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ICMBIO AJUDA A CRIAR O CORREDOR ECOLÓGICO DAS ONÇAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2008

Brasília (12/09/2008) - Termina nesta sexta-feira (12), em São Raimundo Nonato, no Piauí, o encontro para discutir a criação do Corredor Ecológico das Onças. Desde o início da semana, técnicos do ICMBio e conservacionistas fazem a apresentação de estudos geográficos e biológicos sobre a região compreendida entre o centro do Estado da Bahia e o centro-meridional do Piauí, que vai abrigar o corredor.

Técnicos do Instituto Chico Mendes participam do evento, que faz parte das atividades do Grupo de Trabalho (GT) criado por portaria do Ministério do Meio Ambiente (nº 72, de 23 de abril de 2007) para encaminhar a demarcação dos limites da área do futuro corredor.

O objetivo do corredor ecológico é interligar várias áreas importantes da caatinga que ainda permanecem isoladas entre si, o que impede a troca de material genético entre flora e fauna locais, além da circulação de animais, como é o caso da onça-pintada, que empresta seu nome ao corredor.

Os estudos envolvem áreas entre unidades de conservação federais e estaduais importantes, desde o Parque Nacional da Chapada Diamantina, no centro da Bahia, até o Parque Nacional da Serra das Confusões, no Sul do Piauí.

Estão contemplados, ainda, o Parque Nacional da Serra da Capivara (PI), o Parque Estadual do Morro do Chapéu (BA), as Apas (áreas de proteção ambiental) Dunas, Veredas do Baixo e Médio São Francisco, a Lagoa de Itaparica, a Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Serra do Orobó, entre outras.

O relatório final do desse evento será encaminhado e discutido em um seminário que está marcado para os dias 18 a 21 de novembro. Daí sairá a proposta definitiva a ser encaminhada ao Ministério do Meio Ambiente para publicação no Diário Oficial.

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Floresta Nacional de Roraima será redimensionada

Brasília (12/09/2008) - A Floresta Nacional de Roraima, gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), terá sua área redimensionada. Com mais de 2,6 milhões de hectares, a Flona possui parte significativa de sua área sobreposta à terra indígena Yanomami, no Estado de Roraima e a assentamentos do Incra. A medida revela o esforço do governo federal em sanar os conflitos advindos de sobreposições entre unidades de conservação e áreas indígenas ou de assentamentos rurais.

A análise técnica é de que o redimensionamento seja encaminhado como projeto de lei para a Casa Civil e posteriormente para o Congresso Nacional. "A previsão é de que encaminhemos este mês a proposta para o Ministério do Meio Ambiente. Estamos trabalhando numa proposta pactuada. Do ministério ela seguirá para a Casa Civil e esperamos que tramite em regime de urgência no Congresso Nacional", explica o presidente do ICMBio, Rômulo Mello.

Serão excluídas a área da terra indígena e de assentamentos de reforma agrária reconhecidos pelo Incra, que apresentará outra área a ser compensada, onde será criada a Floresta Nacional de Pirandirá, no mesmo Estado, com área prevista de 150 mil hectares.

Segundo o presidente do ICMBio a determinação de redimensionamento vem do Ministério do Meio Ambiente, como forma de sanar os possíveis conflitos existentes com indígenas e assentados do Incra. "O redimensionamento tem como objetivo reconhecer a legitimidade constitucional dos índios e beneficiar os assentados, que poderão buscar créditos agrícolas. Ou seja, beneficiará a todos", enfatiza Mello.

A preocupação do Instituto Chico Mendes com a conservação da área vai ao encontro do que o povo Yanomami já vem fazendo na Terra Indígena. "Pela forma como percebem a natureza, os indígenas já vêm cuidando da área a", destaca Mello. A decisão revela a importância do cuidado no processo de criação de unidades de conservação de modo a evitar sobreposições ou conflitos.

 
 

Fonte: ICMBio – Instituto Chico Mendes
Ascom

 
 
 
 

 

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