Panorama
 
 
 

MINISTRO ACOMPANHA OPERAÇÃO PONTA DE LANÇA DEFLAGRADO NO MATO GROSSO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2008

09/09/2008 - Daniela Mendes - Equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciaram nesta terça-feira (9) a Operação Ponta de Lança para combater crimes ambientais no Parque Nacional do Juruena, em Mato Grosso. A área fica no extremo norte do estado, na divisa com o Pará e o Amazonas. Entre as principais irregularidades encontradas pelo Ibama estão o garimpo ilegal e o desmatamento.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, acompanha a operação que até o momento já apreendeu um caminhão com tora ilegal de madeira e 200 caixas de palmito com licença falsificada extraídas do parque, além de cerca de 300 cabeças de gado criadas na área de preservação permanente. Seis pessoas foram detidas e encaminhadas à delegacia de Nova Bandeirantes, próxima a Alta Floresta.

"Não vamos permitir que os parques se transformem em pasto, sejam desmatados, ou virem carvão. Vamos aplicar a lei", garantiu o ministro.

Ele afirmou, no entanto, que, embora necessárias, as operações são insuficientes se não forem combinadas com outras ações. "É preciso criar empregos sustentáveis nessas regiões. Rearticular o PAS e o Arco Verde com participação de todos os ministérios. Senão fica uma guerra desigual com mais gente destruindo do que preservando", alertou Minc.

A operação continuará na região ao longo da semana. Proprietários de três fazendas já foram autuados por desmatamento ilegal e criação de gado em unidade de conservação.

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Carteira Indígena apresenta nova estratégia em II Oficina Nacional

09/09/2008 - Lucia Leão - Mais recursos, prazos ampliados, gestão simplificada e foco na sustentabilidade e princípios ambientais. Essas são as principais mudanças nas diretrizes da Carteira Indígena que serão apresentadas e debatidas na II Oficina Nacional que, desde esta terça-feira (9), reúne em Brasília cerca de 200 lideranças indígenas, dirigentes e técnicos de órgãos públicos e organizações da sociedade civil de todo o País envolvidos nos projetos de segurança alimentar para comunidades indígenas.

Na saudação que fez aos participantes na abertura do evento, o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Egon Krachecke, disse que a meta do MMA é que a Carteira evolua da atual condição de demonstrativa - na medida em que atinge um universo ainda bastante limitado - para uma política universal voltada para a qualidade de vida dos povos indígenas e para a preservação ambiental de suas terras.

"É importante destacar o pioneirismo da Carteira Indígena no combate à fome entre as populações indígenas. Mas temos que trabalhar com vistas ao atendimento universal dessas demandas, como já faz o programa Fome Zero", defendeu Egon Krachecke destacando ainda a organização das comunidades que conquistaram um protagonismo ímpar, nesse como em outros programas do governo Lula, e que deve ser garantido.

A Carteira Indígena foi criada em 2004 em parceria com os ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para garantir segurança alimentar a uma parcela da população especialmente atingida pela fome (os índices de desnutrição entre os indígenas representa o dobro da média nacional, segundo o IBGE).

Já foram financiados 250 projetos produtivos sustentáveis (roças, pequenas criações, piscicultura, exploração agroflorestal, etc.), propostos e executados pelas comunidades, que beneficiaram 12.900 famílias de 92 etnias em 19 estados. Outros cerca de 250 projetos já foram apresentados e estão em fase de apreciação já dentro das novas diretrizes, que dá ênfase ao viés ambiental.

"Essa Oficina é o ponto de chegada de uma caminhada coletiva, onde avaliamos as ações, identificamos as dificuldades e os acertos e aprimoramos as diretrizes para melhor atender às comunidades", definiu Lylia Galetti, coordenadora da Carteira Indígena.

Dentro da nova estratégia serão admitidos, por exemplo, projetos de gestão de terras indígenas e de preservação dos recursos naturais, considerando que a biodiversidade é vital para a qualidade de vida das populações indígenas. Também será privilegiada a assistência técnica e extensão rural, que deve preservar os conhecimentos tradicionais e respeitar a diversidade cultural das populações atendidas.

Os valores aportados passam a ser de no mínimo R$ 30 mil e no máximo R$ 100 mil (eles variavam de R$ 10 mil a R$ 50 mil) e o prazo de execução aumenta de um ano para um ano e meio, podendo chegar a dois anos. A avaliação dos projetos passará à responsabilidade de uma Câmara Técnica de composição paritária de representantes dos parceiros governamentais e das lideranças indígenas.

"Foi uma árdua caminhada até aqui. A Carteira Indígena é uma realidade e uma conquista que deve ser garantida", defendeu Muriel Saragoussi, diretora de Extrativismo do MMA.

Banco de Dados - Os participantes da II Oficina Nacional também conheceram ontem a nova ferramenta de que disporão já partir dos próximos dias: o Banco de Dados da Carteira Indígena, que será disponibilizado na página do Ministério do Meio Ambiente na Internet com todas as informações relativas à Carteira e a cada um dos projetos apresentados.

Eles serão disponibilizados na rede a partir do momento que forem apresentados ao Ministério e serão, passo a passo, de domínio público. Cada projeto receberá uma senha, através da qual os responsáveis poderão acrescentar ou corrigir informações.

O novo site também disponibilizará uma cartilha para orientar os interessados na elaboração de projetos e na prestação de contas e uma relação completa e atualizada dos pontos focais da Carteira Indígena no MMA e no MDS e nos órgãos que apóiam os projetos - Funai, Embrapa, Funasa e MEC.

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Ministro acompanha operação Ponta de Lança deflagrada no Mato Grosso

09/09/2008 - Daniela Mendes - Cerca de 40 agentes do Ibama e do Instituto Chico Mendes e 15 da Polícia Rodoviária Federal iniciaram nesta terça-feira (9) a Operação Ponta de Lança para combater crimes ambientais no Parque Nacional do Juruena, no Mato Grosso. A área fica no extremo norte do estado, na divisa com Pará e com Amazonas. Entre as principais irregularidades encontradas pelo Ibama estão o desmatamento ilegal e a criação de gado em unidade de conservação.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, acompanhou a operação que apreendeu um caminhão com toras de madeira nativa e outro com 200 caixas de palmito nativo extraído ilegalmente do parque. "Não vamos permitir que os parques se transformem em pasto, sejam desmatados, ou virem carvão. Vamos aplicar a lei , garantiu o ministro.

Também foram encontradas cerca de 300 cabeças de gado em duas fazendas, dentro do parque. São elas: a Fazenda Santo Antônio, multada em 180 mil reais por desmatamento ilegal de 30 hectares; e a Fazenda Helena Salomão, multada em 1,1 milhão de reais por desmatamento de 185 hectares. Os proprietários foram notificados e terão 20 dias para retirar o gado da área de proteção permanente.

A Fazenda Jorge Salomão também foi alvo da operação. Lá foi encontrado um carregamento de madeira nativa em toras e desmatamento ilegal. Ao todo, seis pessoas foram detidas e encaminhadas à delegacia do município de Nova Bandeirantes, a 190 km de Alta Floresta.

O ministro Carlos Minc reforçou a importância das operações, mas disse que são insuficientes se não forem combinadas com outras ações. "É preciso criar empregos sustentáveis nessas regiões. Rearticular o PAS e o Arco Verde com participação de todos os ministérios. Senão fica uma guerra desigual com mais gente destruindo do que preservando", alertou Minc.
A operação continuará na região ao longo da semana para combater também o garimpo ilegal.

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Novos investimentos em planos estaduais de combate à desertificação

08/09/2008 - Lucia Leão - Os nove estados nordestinos, o Espírito Santo e Minas Gerais - onde estão as áreas mais suscetíveis à seca no País - receberão apoio técnico e financeiro do Ministério do Meio Ambiente, por meio de convênios com as agências de financiamento GTZ e IICA, para concluir a elaboração e iniciar a implementação dos seus respectivos Planos de Combate à Desertificação e à Seca. Os pontos focais do Programa Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos de Seca-PAN-Brasil nos estados reuniram-se nesta segunda-feira (8) em Brasília para conhecer as planilhas de avaliação e os editais. Nesta fase serão investidos R$ 1,5 milhão.

A reunião dos pontos focais com o diretor José Roberto de Lima e a equipe técnica do PAN-Brasil foi aberta pelo secretário Egon Krachecke, que ressaltou a crescente importância do tema dentro das políticas públicas do País e especialmente do MMA, que presidirá a Comissão Nacional de Combate à Desertificação, criada por decreto do presidente Lula. O Brasil já é o quinto país no ranking mundial de populações mais afetadas pela degradação dos solos. A estimativa é de que 46 milhões de pessoas, a maioria moradora do semi-árido nordestino, já sofrem as conseqüências diretas da desertificação. "É a face mais cruel das mudanças climáticas", definiu Egon Krachecke.

A tarefa da Comissão - que reúne nove ministérios, a Codevasf, o Banco do Nordeste do Brasil, a Sudene, o Dnocs, a ANA, a Embrapa e a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), além dos governos de onze estados e de representantes da sociedade civil - é estabelecer estratégias para implementar a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação e Mitigação e Efeitos da Seca, da qual o País é signatário há dez anos. A instalação da comissão está prevista para outubro.

José Roberto de Lima aproveitou o encontro para informar aos participantes que o projeto do Sistema de Alerta Precoce de Seca, anunciado pelo MMA no fim do ano passado, já está em fase de detalhamento técnico e as primeiras unidades modelo estarão instaladas ainda este ano.

Nesta quarta e quinta-feira (10 e 11) técnicos do MMA, do Instituto de Pesquisas Espaciais, da Sudene, do Dnocs, da Codevasf, do BNB e especialistas de instituições de pesquisa reúnem-se na sede do Inpe em Natal (RN) para finalizar o projeto e identificar de 20 a 40 localidades para receber as primeiras unidades. Com o sistema, segundo José Roberto de Lima, as comunidades e os governos poderão se preparar para enfrentar os longos períodos de seca, adotando desde medidas de proteção do solo até armazenamento de água e alimento para minimizar o impacto sobre a população.

Outra boa notícia para os pontos focais foi o anúncio de que o PAN-Brasil garantiu recursos da ordem de um milhão de reais para apoiar pequenos projetos de combate à desertificação em 2009. Isso é o dobro do que foi aplicado este ano em nove dos onze estados com áreas suscetíveis de desertificação. São projetos de até R$ 25 mil, propostos e executados por entidades da sociedade civil.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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