19 de Setembro
de 2008 - Ana Luiza Zenker - Repórter da
Agência Brasil - Brasília - Algumas
práticas adotadas na agropecuária
brasileira foram consideradas um exemplo de estratégia
de pecuária associada ao desenvolvimento
sustentável e recomendadas pela Comissão
de Desenvolvimento da Pecuária para a América
Latina e o Caribe (Codegalac), da Organização
das Nações Unidas para Agricultura
e Alimentação (FAO), capítulo
Cone Sul., durante a sua 10ª reunião.
No encontro, que terminou hoje
(19) e foi realizado em parceria com o Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa), o principal alerta foi o crescimento de
mais de 3,7% por ano da pecuária na região,
relacionado à redução da área
de florestas. De acordo com a Codegalac, 70% dos
pastos hoje estão em processo de degradação.
Esse processo aumenta a vulnerabilidade
às mudanças climáticas e à
produção de gases de efeito estufa.
Além disso, a Amazônia está
entre os ecossistemas mais afetados com a expansão
da agropecuária.
No entanto, os países do
Cone Sul, maiores exportadores de carne no mundo,
devem ter mais oportunidades no mercado mundial,
já que a expectativa é que o consumo
de carne seja duplicado nos próximos 20 anos.
Como os principais importadores
de carne exigem cada vez mais que a produção
ocorra em áreas ambientalmente sustentáveis,
os governos devem desenvolver urgentemente mecanismos
e políticas para conter o avanço para
área vulneráveis, o que aumenta os
níveis de desmatamento, degradação
do solo, perda de biodiversidade e de recursos hídricos.
Os países devem contar
com apoio da FAO para formular uma marco orientador
para desenvolver políticas e programas de
gestão agro-ambiental e inovação
tecnológica, além da recuperação
de áreas já degradadas pela agropecuária.
Vai ser criado um grupo de trabalho
de centros de pesquisa da região, liderado
pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa), para elaborar uma proposta de ação
e avaliação técnica, econômica
e ambiental das tecnologias disponíveis para
recuperação das áreas degradadas
e intensificação sustentável
da produção pecuária.
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CTNBio discute liberação
comercial de transgênicos
18 de Setembro de 2008 - Da Agência
Brasil - Brasília - A Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança (CTNBio) realiza
hoje (18) e amanhã (19) a sétima reunião
do ano para discutir dez solicitações
de liberação comercial de organismos
geneticamente modificados (transgênicos),
29 pedidos para liberação planejada
no meio ambiente (pesquisas) e cinco pedidos de
importação para fins de pesquisa.
Os integrantes da comissão
retomam ainda as discussões sobre a minuta
da Resolução Normativa nº 6,
que trata das normas para Liberação
Planejada no Meio Ambiente. Entre os pedidos de
liberação constam uma solicitação
para uma variedade de arroz, quatro pedidos para
variedades de milho; três pedidos para liberação
comercial de algodão; uma solicitação
de uma variedade de soja; e um pedido para liberação
de uma vacina inativada contra circovirose suína.
O encontro começa às 9h na sede da
CTNBio em Brasília.