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MINC DESTACA IMPORTÂNCIA DO ZEE PARA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO PAÍS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2008

16/09/2008 - Gisele Teixeira - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, destacou nesta terça-feira (16) a prioridade do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) como instrumento balizador da estratégia de desenvolvimento de todo o País, mas especialmente da Amazônia. Ele afirmou que o ZEE é importante para encurtar o caminho da transição para um modelo de desenvolvimento mais sustentável e pediu que os ministérios e as instituições que fazem parte do Consórcio ZEE Brasil operem para concluir todo processo de zoneamento na Amazônia até 2009. Até agora, apenas Rondônia e Acre aprovaram seus ZEEs.

Minc participou da abertura da reunião da Comissão de Coordenação do Zoneamento do Território Nacional, que reúne integrantes de 14 pastas. O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, também participou da abertura dos trabalhos. Na ocasião, foram apresentados dois zoneamentos: o de Roraima, que tramita na Assembléia Legislativa do Estado, e o da área de influência da BR-163, a ser apresentado ao governo paraense.

Segundo o coordenador do ZEE Brasil, Roberto Vizentin, o zoneamento de Roraima, apresentado pelo governo do estado, expressa um modelo de desenvolvimento para o estado, contempla as principais potencialidades de uso do território e está alinhado com as diretrizes do Plano Amazônia Sustentável.

No caso do ZEE da BR-163, Vizentin destaca que houve no debate sugestões de compatibilizar o zoneamento com algumas indicações de uso estabelecidas no âmbito da política de gestão de florestas públicas para a região. Houve essa sugestão de ajustamento , disse. Todos os ministérios deverão se dedicar à análise e interpretação desse zoneamento e contribuir com essas mudanças até a próxima reunião da Comissão, marcada para o dia 7 de outubro. Um terceiro momento da reunião discutiu o Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia, que deve estar concluído e aprovado até o final de 2009.

"Foi um debate muito qualificado", destacou Vizentin. Segundo o coordenador, além da presença dos dois ministros, houve participação intensa dos ministérios que compõem a comissão coordenadora. "Nesta reunião, o ZEE foi revalorizado como instrumento de planejamento e gestão territorial, até porque assumiu a centralidade da agenda de desenvolvimento do País, especialmente da Amazônia", disse.
Segundo ele, esse reconhecimento, por parte dos ministérios, aumenta também a responsabilidade da comissão, principalmente em relação aos zoneamentos que estão sob a responsabilidade do governo federal, a exemplo do ZEE do São Francisco, do Delta do Parnaíba, além do Macrozoneamento da Amazônia e o da BR-163.

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Conabio definirá estratégia nacional de combate a espécies exóticas invasoras

17/09/2008 - Daniela Mendes - Búfalos, javalis, aedes aegypti, HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), caracol gigante africano, mexilhão dourado, pinus, braqueária são exemplos de espécies exóticas invasoras presentes no Brasil. Organismos (plantas, animais e microorganismos) que, uma vez introduzidos em um novo ambiente dentro de um mesmo país ou fora dele, se estabelecem causando impactos ecológicos, econômicos e sociais.

Essas espécies são consideradas a segunda maior causa de perda de biodiversidade no mundo. Estudos recentes realizados pela Universidade de Cornell (EUA), avaliando espécies exóticas invasoras nos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Índia e Brasil, estimaram em 120 mil o número de espécies que já invadiram esses países causando um prejuízo de cerca de US$ 350 bilhões/ano. No mundo todo esse número chegaria a US$ 1,5 trilhão/ano, aproximadamente 5% do PIB mundial.

Em função da dimensão do problema, foi criada no último dia 9 de setembro, no âmbito da Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio), uma Câmara, presidida pelo Ministério do Meio Ambiente, com o objetivo de definir uma estratégia nacional de combate às espécies exóticas invasoras. É o primeiro fórum criado no Brasil para tratar desse tema que contará com a participação de diversos setores da sociedade como os ministérios da Saúde, dos Transportes, da Agricultura, Instituto Horus e Sociedade Botânica do Brasil.

Essa Câmara, entre outras atribuições, será responsável por formular um glossário padronizando as nomenclaturas usadas no Brasil, além de elaborar a primeira lista das espécies invasoras presentes no território nacional.

"No Brasil há poucos dados ainda sobre essas espécies. Por isso a necessidade que todos os setores se unam para combater esse problema que tem 70% da sua decorrência em função de ações do homem sobre o ambiente", afirmou Lídio Coradin, do Departamento de Conservação da Biodiversidade do MMA.

Segundo Lídio, o problema das espécies invasoras é que elas são inseridas em locais onde não encontram seus predadores naturais, com isso elas acabam predando o ambiente em que se instalaram e quebrando as cadeias das espécies como é o caso do tucunaré, peixe originário do Amazonas, mas que é encontrado em várias outras regiões do País e do mexilhão dourado que causa um prejuízo à Usina de Itaipu de US$ 1 milhão por semana.

Informe Nacional - Desde 1992, a Convenção de Diversidade Biológica (CDB), no artigo 8-H, estabelece que os países signatários devem se preocupar com a prevenção, combate e controle das espécies exóticas invasoras. Em 2000, na Conferência das Partes da ONU, em Nairóbi, no Quênia, foi definido um plano para os países atuarem no combate a esse problema.

Seguindo essas diretrizes, no Brasil está sendo elaborado o primeiro Informe Nacional sobre espécies exóticas invasoras. O estudo trará um diagnóstico sobre as espécies instaladas no País e potenciais estruturas para erradicação e controle abrangendo espécies terrestres, marinhas, em águas continentais, em sistemas de produção e que afetem a saúde humana.

A primeira parte do estudo, englobando a parte marinha e águas continentais, deverá ser divulgada ainda em 2008. As outras áreas devem ter sua lista divulgada no início de 2009.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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