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PREÇOS MÍNIMOS GARANTEM A BORRACHA E OUTROS PRODUTOS EXTRATIVISTAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2008

18/09/2008 - Lúcia Leão - A indústria brasileira consumiu, em 2007, 340 mil toneladas de borracha. Desse total, 230 mil toneladas foram importadas e custaram ao País US$ 484 milhões. Das 110 mil toneladas produzidas no Brasil apenas quatro mil vieram das comunidades tradicionais que vivem da prática extrativista.

É difícil compreender essa equação se considerarmos que falamos de um produto de espécie florestal nativa da Amazônia e símbolo da luta pela valorização das comunidades tradicionais extrativistas.

A explicação - ou pelo menos uma parte dela - tem cifrões: R$ 2,70, preço médio que o mercado pagou pelo quilo da borracha natural na última safra do produto, menos do que os seringueiros do Acre e do Amazonas gastam no processo de extração. A solução também: R$ 3,50 por quilo, preço mínimo atribuído ao produto extrativista, com garantia do governo.

O preço mínimo da borracha natural foi um dos quatro primeiros fixados pelo Conselho Monetário Nacional dentro de uma lista de dez produtos extrativistas da sociobiodiversidade que passarão a ser garantidos pelo governo.

A inclusão é parte da estratégia do governo federal para promover o desenvolvimento sustentável e visa a valorização de produtos extrativistas, obtidos mediante a conservação e uso sustentável dos recursos naturais.

A subvenção de preços equivalente à diferença entre o preço mínimo e o valor de venda será paga por produtos extrativistas produzidos por agricultores familiares, suas cooperativas e associações.

Para o açaí, o Conselho Monetário aprovou o preço mínimo de R$ 0,61/kg e para a castanha de babaçu R$ 1,46/kg. O pequi, o preço garantido é de R$ 0,31/kg para os produtos das regiões Sudeste e Centro-Oeste e de R$ 0,21/kg para os extrativistas do Nordeste e Norte.

A reunião de outubro do Conselho Monetário Nacional aprovará os preços de garantia para os óleos de copaíba e andiroba, para a castanha do Pará e para a carnaúba.

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Edital do Gestar prioriza tecnologias sociais

17/09/2008 - Gisele Teixeira - A Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, por meio do Projeto de Gestão Ambiental Rural (Gestar), lançou esta semana três editais para combate a processos erosivos, recuperação de áreas degradadas e prevenção da degradação dos solos, baseadas em tecnologias sociais, nos estados da Bahia, Pernambuco e Minas Gerais. Outros dois editais, em fase de análise das propostas, contemplam os estados de Alagoas e Sergipe.

O objetivo é contratar pessoa jurídica para elaboração de projetos que deverão identificar, nas comunidades rurais definidas, quais os principais processos erosivos e quais as intervenções necessárias para combatê-los. De acordo com Carcius Azevedo dos Santos, coordenador nacional do Gestar, o diferencial é que para essas ações previstas deverão ser consideradas a participação social e o uso de tecnologias sociais, como, por exemplo, barraginhas, barragens subterrâneas, cercamento de APP, fogão ecológico, manejo agroflorestal, entre outros. O recurso é originário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, e o projeto terá duração até 2010.

As ações serão desenvolvidas ao longo da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, com 639.612 km² de extensão (7,5% do país), considerada uma das mais importantes do país mas que também abrange uma extensa área de clima semi-árido, com 53,8% de sua área no Polígono das Secas, onde a carência de recursos hídricos é um dos principais entraves ao desenvolvimento.

Serão beneficiados 27 municípios em Pernambuco, 17 em Alagoas, 19 em Minas Gerais, 10 em Sergipe e 28 na Bahia, num total de 248 comunidades envolvidas. Carcius informa que as empresas vencedoras devem ser contratadas a partir de outubro, com previsão de entrega dos projetos executivos em novembro. "Cerca de 70% dos recursos serão aplicados a partir de então, com a execução das obras identificadas pelas empresas contratadas", conclui.

Os editais podem ser consultados no site www.undp.org.br/licitacoes/ListarAvisos.asp. Os números dos editais são: 2173 para Bahia, 2527 para Minas e 2529 para Pernambuco.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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