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GOVERNO PRETENDE REFORÇAR AÇÕES DO PLANO DE COMBATE AO DESMATAMENTO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2008

24/09/2008 - Daniela Mendes - A comissão de acompanhamento e revisão do Plano de Ação Para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) esteve reunida nesta quarta-feira, no Ministério do Meio Ambiente, com o objetivo de iniciar um trabalho de reavaliação das ações do plano que está sendo implementado pelo governo federal desde 2004. A comissão, composta por representantes de 13 ministérios, é coordenada pela Casa Civil.

Na abertura da reunião, o ministro Carlos Minc fez um breve relato sobre suas ações à frente do Ministério do Meio Ambiente e afirmou que é preciso que as ações do plano de combate ao desmatamento consigam evitar o descompasso atual entre a repressão aos crimes ambientais e criação de alternativas sustentáveis para as comunidades da região.

O ministro afirmou que vai criar uma força-tarefa com a participação da Advocacia Geral da União, do Ministério Público Federal, do Ibama e do Instituto Chico Mendes para garantir que os criminosos ambientais sejam punidos. Vamos anunciar na próxima semana a lista dos 100 maiores desmatadores do país e vamos nos esforçar para que eles paguem pelos seus crimes. Hoje apenas 10% são processados e 0,5% dessas pessoas condenadas , disse Minc.

Ele afirmou ainda que é preciso dar mais fôlego à Operação Arco Verde lançada pelo presidente Lula em maio deste ano com o objetivo de trazer para a legalidade atividades agropecuárias e florestais, na região dos 36 municípios em estágio crítico de desmatamento, com ações emergenciais e de crédito. "Sem o PPCDAm e a Arco Verde não vamos conseguir mudar a realidade desses municípios", disse Minc.

Resultados - Entre os principais resultados do PPCDAm estão a criação de 25 milhões de hectares de unidades de conservação, 10 milhões de hectares em terras indígenas, definição de novos critérios para destinação de terras públicas, desenvolvimento e consolidação de sistemas de monitoramento do desmatamento (Prodes, Deter e Detex), aprimoramento das ações de fiscalização do Ibama, aprovação da Lei de Gestão de Florestas Públicas (Lei 11.284/06) e a criação do Distrito Florestal Sustentável da BR 163.

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MMA suspende por 60 dias processo de licenciamento da BR-319

24/09/2008 - Daniela Mendes - O ministro do Meio Ambiente Carlos Minc anunciou, nesta quarta-feira (24), a suspensão por 60 dias de qualquer análise, por parte do Ibama, no processo de licenciamento da BR-319 (que liga Porto Velho/RO a Manaus/AM).

Essa decisão tem a ver com o que eu tenho observado. Tenho visto a Amazônia pegar fogo, tenho visto os governos estaduais e municipais fazerem corpo mole na fiscalização (em função do período eleitoral), tenho visto impunidade, unidades de conservação que só existem no papel , relatou o ministro afirmando que não vai permitir que aconteça com a BR-319 o que aconteceu com a BR-163 (MT/PA) que teve o desmatamento aumentado em 500% após o anúncio da construção da rodovia.

Segundo Minc, sem que sejam implementadas as sete unidades de conservação (UCs) federais ao redor da BR-319 e sem que sejam criadas outras três estaduais que até agora não saíram do papel não há possibilidade de sair a licença para pavimentação da rodovia.

Nossa questão é a prevenção. Nós vimos a BR-163 pegando fogo e nós vimos que o colchão de proteção da BR-319 não está criado. Não estão garantidos recursos para a manutenção real das áreas ao redor da rodovia. Parque no papel pega fogo, não protege nada. Sem precaução garantida e financiada não tem licença ambiental , garantiu o ministro.

Um grupo de trabalho criado pelo ministro Carlos Minc vai analisar, ao longo desses 60 dias, como incorporar o custo de manutenção e implantação efetiva das unidades de conservação ao custo total do projeto de asfaltamento da BR-319. O grupo é formado por representantes do Ibama, Instituto Chico Mendes, governos do Pará, do Amazonas e de Rondônia, ministérios dos Transportes, da Integração e das Cidades.

Sem que antes estejam perfeitamente equacionadas a criação, a implantação e a manutenção de todos esses parques que vão impedir que essa estrada vire a estrada da destruição da Amazônia, não sai a licença , reforçou Minc.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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