Operação
Mosaico aplica R$5 milhões em multas por
desmatamento em São Félix do Xingu,
no Pará
Belém (24/09/08) – Fiscais
do Ibama em parceria com o Batalhão de Polícia
Ambiental do Pará (BPA) autuaram duas pessoas
pela destruição de mais de 900 hectares
de floresta nativa na Reserva Extrativista (Resex)
Médio Xingu, sem autorização
do órgão ambiental competente e por
impedimento da regeneração de 50 hectares
de vegetação em área embargada
anteriormente. A multa total de R$5 milhões
foi aplicada nos dias 8 e 9 de setembro. “A Operação
Mosaico faz parte de uma série de ações
desenvolvidas pelo Ibama na região e visa
o combate ao desmatamento e verificação
de cumprimento de embargos feitos pelo órgão
em outras fiscalizações na área”,
afirma Alessandro Queiroz, coordenador da Operação.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA
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Em operação conjunta
com Funai, Ibama autua 12 pessoas no Parque Indígena
da Ilha do Bananal
Brasília (24/09/2008) –
Fiscais do Ibama no Tocantins, em operação
conjunta com a Fundação Nacional do
Índio-Funai, autuaram doze pessoas que pescavam
no Parque Indígena da Ilha do Bananal, na
região de Formoso do Araguaia. A pesca na
área é permitida apenas para os indígenas.
As multas aplicadas até agora somam mais
de R$ 18 mil. A operação continua
na área.
Além das autuações
os fiscais apreenderam 492 quilos de peixes de diversas
espécies, dois barcos de alumínio,
um motor de popa, petrechos de pesca, um carro e
um caminhão. Os peixes foram doados para
o programa Cozinha Brasil, parceria do Serviço
Social da Indústria-SESI e programa Fome
Zero, do Ministério do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome.
Nesse período do ano as
águas dos Rios Javaés, Formoso e Araguaia
estão muito baixas e em alguns lugares ficam
apenas alguns poços onde os peixes ficam
concentrados, facilitando a captura. Sabendo dessa
situação que ocorre na seca, grupos
de pescadores de estados próximos como Goiás,
Minas Gerais e Distrito Federal vem em caravanas
para capturar o pescado.
“Nesse período temos que
redobrar esforços para evitar a entrada de
grupos de pescadores na região, mas se trata
de uma área extensa o que dificulta a nossa
chegada antes deles, o ideal seria conseguir evitar
a entrada dessas pessoas na Ilha do Bananal, evitando
assim fatos como esses, onde chegamos com atraso
não sendo possível evitar a devastação”,
explica Lenine Barros Cruz, chefe da fiscalização
do Ibama no Tocantins.
Desde junho, quando acompanhou
a retirada de gado criado irregularmente por fazendeiros
dentro do Parque Indígena, o Ibama no Tocantins
atua em conjunto com a Funai, coibindo a invasão
e a prática de crimes ambientais na área.
Christian Dietrich
Ascom Ibama
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Operação Pente Fino
aplica multas de R$ 250 mil em Minas Gerais
Belo Horizonte (22/09/2008) -
O Escritório do Ibama em Uberlândia
está coordenando a Operação
Pente Fino. O objetivo é verificar todo tipo
de ilícito ambiental na região do
Triângulo Mineiro. Nos três primeiros
dias da Operação, de 15 a 18 de setembro,
foram aplicadas multas no valor de R$ 250 mil reais.
Participam ainda a Polícia Militar de Meio
Ambiente e a Polícia Rodoviária Federal.
Baseada no posto da Polícia
Rodoviária Federal, localizado na BR-153,
município de Frutal/MG, foram fiscalizados
816 caminhões e aprendidas três carretas
bitrem (carretas duplas), com l43 m³ de madeira
serrada sem a devida cobertura do Documento de Origem
Florestal (DOF).
Após a blitz na rodovia
foram instaladas três bases nas cidades de
Iturama, Campina Verde e em Frutal, onde foram apreendidos,
até o momento, 80 filhotes de papagaios verdadeiros
e diversos pássaros da fauna silvestre brasileira
(canários da terra, pássaro preto,
trinca-ferro, entre outros). As aves estavam em
criadouros localizados na zona rural dos municípios
de Iturama, Campina Verde e Frutal.
Segundo o coordenador Geral da
Operação, Aloísio Romar, a
operação continua sem data para seu
término. “Essa é a época de
reprodução dos psitacídeos
e é hora de ficarmos mais atentos com o tráfico
de animais silvestres na Região do Triangulo
Mineiro”.
Valdo Veloso
Ascom/Ibama/MG
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Fiscalização multa
Prefeitura de Anchieta por crime de degradação
ambiental
Vitória (25/09/2008) -
Fiscais do Ibama no Espírito Santo foram
até o Município de Anchieta para atender
denuncias da Linha Verde. Porém, quando chegaram
na cidade, receberam diversas reclamações
da população, pedindo que a equipe
verificasse a praia de Anchieta. Segundo os moradores
a Prefeitura não teria terminado a obra de
saneamento no local e o esgoto das residências
estaria indo diretamente para o mar.
Na praia, os fiscais verificaram
o crime de degradação ambiental. Por
causa da obra de saneamento não terminada
o esgoto das residências está indo
diretamente para o mar. Não existe nenhuma
central de tratamento de detritos. A multa aplicada
foi de R$ 100 mil.
Segundo a população,
os detritos estão sendo jogados no mar há
pelo menos três meses. A Prefeitura da cidade
também recebeu uma notificação
para resolver o problema em 24 horas, caso contrário
receberá multas diárias até
terminar a obra de saneamento.
Esta ação foi mais
uma da Operação Impacto Profundo que
segue atendendo denúncias da Linha Verde.
Segundo o Coordenador da Operação,
José Ronaldo Pinheiro Costa, a Cesan também
será notificada pelo crime.
A Prefeitura de Anchieta ainda
está com sua multa em aberto e possui 20
dias para protocolar defesa junto ao Ibama e também
responderá a processo junto ao Ministério
Público.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama ES
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Operação Tocari
combate desmatamento em mais seis municípios
do Pará
Belém (26/09/08) – Em menos
de um mês de operação de combate
ao desmatamento ilegal no sudeste e sudoeste do
Pará, foram fiscalizados seis municípios,
onde haviam áreas desmatadas identificadas
pelo Sensoriamento Remoto do Ibama, por meio de
análise de imagens de satélite. Foram
cerca de 100 áreas vistoriadas, a maioria
propriedades rurais, onde foram lavrados 37 autos
de infração e aplicado um total de
R$15 milhões em multas pelos desflorestamentos.
Sob coordenação
da Gerência do Ibama em Marabá, e apoio
da Polícia Militar de Altamira, a equipe
fiscalizou cerca de 100 áreas apontadas pelo
Deter como áreas de grande desmatamento,
nos municípios de Rondon do Pará,
Marabá, Itupiranga, Novo Repartimento, Pacajá
e Eldorado dos Carajás.
De acordo com o responsável
pelo Sensoriamento Remoto da Operação
do Ibama, Antonio Zildomar, os desmatamentos na
Amazônia, na maior parte dos casos, apresentam
uma dinâmica comum. “Têm início
entre os meses de abril e junho e são executados,
em geral, até o mês de agosto. A partir
daí, as áreas desmatadas ou brocadas,
esperam cerca de dois meses para que a vegetação
derrubada esteja bem seca, podendo ser queimada
em seguida”, afirma.
Ainda de acordo com Zildomar,
um grande dilema da ação fiscalizatória
é a enorme quantidade de pontos detectados
simultaneamente pelas imagens de satélite
num curto espaço de tempo. “A análise
dessas imagens não permite que se conheçam
os pontos onde irão evoluir para grandes
desmatamentos. Dessa forma, a agilidade e intensa
mobilidade das equipes fiscalizatórias em
campo são de fundamental importância,
evitando um dano maior ao meio ambiente”, analisa.
As multas aplicadas já
estão próximas dos R$ 15 milhões,
mas esses valores ainda terão significativo
aumento nos próximos dias, pois muitas notificações
emitidas para apresentação de documentação
e mapas das áreas vistoriadas ainda serão
atendidas.
Novas ações estão
sendo planejadas pela Divisão de Fiscalização
de Marabá, e serão executadas com
intensidade em tempo determinado pela gerência,
com o apoio do Exército Brasileiro na constituição
de Bases Operativas localizadas em pontos estratégicos
no combate ao desmatamento ilegal.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA
