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PESQUISAS E FISCALIZAÇÃO CONTÍNUA GARANTEM EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL DO AQÜÍFERO GUARANI

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Setembro de 2008

O governo do Paraná tem trabalhado intensamente para garantir a exploração correta e a proteção do Aqüífero Guarani em território paranaense. Por meio de pesquisas e ações de monitoramento, além do plantio de matas ciliares nos pontos de recarga, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, vem assegurando a quantidade e qualidade dos recursos acumulados no reservatório.

A viabilidade de instalação dos poços que receberam ordem de serviço do governador Roberto Requião para operação em Londrina, nesta sexta-feira (26), por exemplo, foram descobertos por pesquisas da Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), vinculada à Secretaria.

O presidente da Superintendência, João Lech Samek, destaca que atualmente existem cerca de 60 poços no Paraná. “Os principais exploram as camadas mais superficiais, localizadas no início do Terceiro Planalto Paranaense, como na Serra da Esperança, próximo a Guarapuava, e são utilizados, em sua maioria, para incentivar o turismo”, detalha.

Mas, segundo ele, também há casos de abastecimento de municípios paranaenses, como dois poços já perfurados em Ibiporã que irão substituir o manancial de superfície formado pelo Rio Jacutinga no abastecimento da cidade. “Os estudos feitos para a perfuração destes poços retomaram as pesquisas sobre o aqüífero na região Norte, que estavam paradas há 25 anos devido a informações que indicavam possível má qualidade daquelas águas”, ressalta Samek.

Somadas, as vazões dos poços de Ibiporã atingem 1,2 mil metros cúbicos por hora. Também existem poços para abastecimento público perfurados em Bandeirantes e Marechal Cândido Rondon.

PROTEÇÃO – Para garantir a conservação do aqüífero, a Suderhsa promove ações de monitoramento e controla a emissão de outorgas para exploração de seus recursos naturais. A quantidade de água subterrânea dos aquíferos que pode ser bombeada com segurança ano após ano, depende da capacidade do reservatório natural e das condições climáticas e geológicas que possibilitem a recuperação do aqüífero – por isso a importância das pesquisas e da outorga, instrumento de gestão que permite a exploração do recurso hídrico.

O geólogo da Suderhsa Everton de Souza explica que a água existente num reservatório natural foi acumulada por anos ou mesmo séculos. “Se a quantidade de água retirada através do poço for menor que a quantidade recuperada através da infiltração, o bombeamento pode continuar indefinidamente, sem causar qualquer efeito desastroso”, afirma. “Porém, se o bombeamento for maior que a recarga, poderá haver, em longo prazo, o esgotamento do aqüífero”, alerta.

As áreas de infiltração ou recarga são regiões onde o Aqüífero Guarani encontra-se mais vulnerável. O uso inadequado das terras localizadas nessas áreas pode, portanto, comprometer a qualidade da água. Desta forma, existe a necessidade de cuidados especiais quanto ao manejo, em particular quanto à disposição de produtos tóxicos, lixo urbano, rejeitos industriais e aplicação de agrotóxicos no solo. De acordo com o geólogo, a gestão sustentável do Aqüífero Guarani depende da identificação e controle das fontes de poluição em toda sua extensão, não só nas áreas confinadas, mas também e, principalmente, nas áreas de recarga.

Ele ainda citou outras iniciativas paranaenses para proteção do reservatório. “Estamos recuperando as matas ciliares nos pontos de recarga do Aqüífero Guarani e intensificamos a fiscalização e o monitoramento das áreas de ocorrência das reservas subterrâneas. A elaboração do Zoneamento Ecológico do Paraná, também faz parte das ações desenvolvidas para garantir o uso correto do aqüífero”, conclui Everton.

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Projetos ambientais do Paraná concorrem a prêmio de sustentabilidade

Três projetos da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos estão concorrendo a uma das mais importantes condecorações ambientais da América Latina: o Prêmio Von Martius de Sustentabilidade, concedido pela Câmara de Comercio e Indústria Brasil-Alemanha. Pela primeira vez em oito anos, a solenidade da cerimônia para entrega dos prêmios será realizada no Paraná – no dia 11 de novembro.

O secretário Rasca Rodrigues destacou que na última edição do prêmio, em 2007, dois projetos do governo do Paraná receberam a premiação. “Conquistamos a primeira e a segunda colocação na categoria Natureza, que avalia projetos de conservação e preservação do meio natural”, informou.

“Além do projeto do programa Paraná Biodiversidade, que estimula a recuperação florestal e a inserção de pequenos produtores no mercado de créditos de carbono, o projeto ‘Cultivar – Produzindo Florestas com Mãos Especiais’, que aborda a produção de mudas em viveiros cedidos pelo programa Mata Ciliar como forma de inserção social, também foi premiado”, detalhou.

Neste ano, um dos projetos inscritos é o ‘Água Quente para Todos’, coordenado pelo programa Desperdício Zero, que tem como objetivo divulgar o aquecedor solar construído com materiais recicláveis. Fonte de energia não poluente, o sistema proporciona água quente, contribui para a redução do passivo ambiental gerado por garrafas PET e embalagens longa vida cartonadas.

O projeto Educação Ambiental para a Família Rural, que já foi premiado, na categoria Política Ambiental, no 16° Prêmio de Expressão de Ecologia também está concorrendo. O projeto é um componente do programa do Paraná Biodiversidade e, em cinco anos de trabalho, capacitou mais de 10 mil pessoas. Nas oficinas realizadas, o principal tema em debate foi agricultura sustentável e proteção da diversidade biológica

O terceiro projeto inscrito é o Pacto 21 Universitário, uma iniciativa da Comissão Científica do Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná, que coordenado pela Secretaria. O pacto prevê três frentes de trabalho: a institucionalização dos princípios da Agenda 21 Paraná por meio de práticas de ensino, pesquisa, extensão; a divulgação da Agenda 21 Paraná com a formação de multiplicadores e da disseminação de conteúdos; e a promoção para tomada de atitudes transformadoras visando a sustentabilidade. Ao todo, 16 instituições de ensino superior do Paraná integram o pacto.

INSCRIÇÕES – As inscrições para o prêmio, que seriam encerradas na sexta-feira (26), foram prorrogadas até 3 de outubro. Os trabalhos premiados serão conhecidos a partir de 28 de outubro e a premiação acontecerá durante evento especial em 11 de novembro, em Curitiba. Mais informações acesse www.premiovonmartius.com.br.

O prêmio é dividido em três categorias: Humanidade, Tecnologia e Natureza. A primeira categoria premiará iniciativas que priorizam o desenvolvimento do ser humano e podem ser inscritos projetos e programas de educação social e ambiental. Já em Tecnologia, concorrem as iniciativas que priorizam o desenvolvimento de tecnologias sócio-ambientais, e na Categoria Natureza, os projetos que priorizam a conservação e preservação do meio natural, como a preservação da flora e da fauna.

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IAP inaugura escritório de Foz e libera 70 licenças ambientais

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, participou nesta sexta-feira (26) da inauguração das obras de reforma do escritório regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em Foz do Iguaçu. Depois da solenidade, o secretário entregou mais de 70 licenciamentos prévios para indústrias e loteamentos da região.

Os licenciamentos foram emitidos graças a uma força-tarefa realizada pelos funcionários do escritório. Para o secretário, esta é uma forma do IAP demonstrar à sociedade que é possível trabalhar com rigor e eficiência.

“Estamos zerando os pedidos de licenciamento, quebrando o paradigma de que a proteção ambiental atrapalha a sustentabilidade social e mostrando que é possível associar desenvolvimento e respeito ao meio ambiente”, afirmou.

O setor agroindustrial foi um dos principais beneficiados com a força-tarefa. Uma das licenças emitidas permite a instalação de uma Unidade Produtora de Leitões (UPL) da Cooperativa Lar em Serranópolis do Iguaçu, um dos nove municípios atendidos pelo escritório regional.

Nela serão mantidas 5 mil matrizes de leitão que, depois da engorda, serão abatidas na Frimesa de Medianeira. “Serão investidos R$ 10 milhões neste que será o maior empreendimento de Serranópolis e que ainda irá fomentar a atividade em outros nove municípios da região”, informou o responsável pela gestão ambiental da cooperativa, o engenheiro químico Ansberto do Passo Neto.

Segundo ele, apenas a construção da unidade irá gerar 100 empregos. “Depois de entrar em operação, a UPL vai gerar outros 100 empregos e beneficiar cerca de 130 famílias donas de propriedades onde os leitões fazem a engorda”, detalhou.

O chefe do escritório regional, Irineu Rodrigues Ribeiro, destacou que o fortalecimento das agroindústrias, como as ligas à suinocultura, na região Oeste vem gerando uma grande demanda por licenciamentos no escritório.

“Com o empenho e dedicação dos nossos técnicos, estamos conseguindo agilizar a entrega dos licenciamentos e o que, em um procedimento normal, poderia demorar até 1 ano, estamos conseguindo concluir em 90 dias”, disse Irineu.

Além de Foz do Iguaçu, o novo escritório regional atende os municípios de Itaipulândia, Matelândia, Medianeira, Missal, Ramilândia, Santa Terezinha do Itaipu, Serranópolis do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu.

INAUGURAÇÃO – De acordo com o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, foram investidos cerca de R$ 10 mil na reforma do escritório. Os recursos foram aplicados na melhoria da infra-estrutura, na fachada do imóvel e na construção de uma nova garagem.

“Além de facilitar o andamento dos processos, dando maior agilidade e um retorno mais rápido à população, o novo escritório vai possibilitar mais qualidade de trabalho aos técnicos e funcionários do IAP”, avaliou.

Os funcionários do escritório aprovaram a mudança “O aspecto visual melhorou muito. Com certeza, a reforma dá uma roupagem nova ao escritório, e isso acaba refletindo em nosso trabalho”, disse Carla Prasgeviski, responsável pelo monitoramento ambiental do escritório.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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