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APREENDIDOS MAIS DE 900 OVOS DE TRACAJÁS NA REBIO DO RIO TROMBETAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2008

Brasília (01/10/2008) – Mais de 900 ovos de tracajá (uma espécie de quelônio) foram apreendidos por uma equipe de proteção da Reserva Biológica Rio Trombetas, no Pará, no último fim de semana. A operação, que contou com o apoio da Polícia Militar, foi a primeira realizada no lago Erepecu, situado dentro da Rebio, durante a temporada de reprodução de quelônios deste ano.

A temporada de reprodução, que se iniciou em setembro, prossegue até dezembro, período em que as tartarugas-da-amazônia, tracajás, pitiús e cabeçudos procuram os tabuleiros do rio Trombetas e as praias dos vários lagos próximos das suas margens para a desova. Nessa fase, os quelônios são muito perseguidos por caçadores que capturam os animais a fim de vender nas cidades próximas.

Na operação, foram presos três caçadores que haviam invadido a Rebio e levavam 949 ovos e treze tracajás – entre eles, uma das maiores fêmeas já encontradas no lago, com 8 kg. Os caçadores foram autuados, devendo responder a processo por crime ambiental. Os quelônios foram libertados próximo do local onde foram capturados.

Os ovos foram levados para uma chocadeira do Projeto Quelônios Comunidade, que é um trabalho conjunto entre a comunidade Último Quilombo do Erepecu e a Rebio do rio Trombetas para proteção dos tracajás, e foram recolocados na areia para concluir o processo de incubação.

A caça desses animais e a coleta de ovos, que ocorrem principalmente na época da reprodução, reduz o número de indivíduos da população de quelônios, podendo colocar essas espécies em risco de extinção. Considerada uma iguaria pela população amazônida, a carne de quelônios é muito procurada nesta época do ano. Muitas fêmeas são capturadas ainda com ovos e muitos ninhos são destruídos.

As operações deverão continuar até dezembro a fim de impedir a invasão e a captura de quelônios na Reserva. O Instituto Chico Mendes aconselha os consumidores a não comprarem carne de quelônios oriundas da caça e sugere a divulgação da importância de se proteger essas espécies, que ainda se encontram em risco de extinção. Com essa atitude, os consumidores ajudam na preservação dessas espécies.

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Portaria reconhece populações tradicionais como beneficiárias do Programa Nacional de Reforma Agrária

Brasília (30/09/2008) – Os ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, assinaram nesta terça-feira (30), em solenidade na sede do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), em Brasília, portaria que reconhece as populações tradicionais das Reservas Extrativistas (Resex), Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) e Florestas Nacionais (Flonas) como beneficiárias do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA).

Na mesma solenidade, o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo, assinou, juntamente com os vencedores da licitação, os primeiros contratos de concessões para manejo sustentável na Floresta Nacional (Flona) de Jamari, em Rondônia. A Flona é administrada pelo Instituto Chico Mendes.

Já a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Carvalho, assinou com o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama um acordo de cooperação que estabelece ações visando a estimular o uso de madeira de origem legal em obras e empreendimentos financiados pela Caixa.

Ainda na solenidade, foi anunciada a abertura da consulta pública sobre a Política de Manejo Florestal Comunitário e Familiar, que prevê uma agenda anual para fortalecer o setor, envolvendo crédito, assistência técnica, infra-estrutura e comercialização.

No seu discurso, o ministro Minc ressaltou a importância das medidas anunciadas e admitiu que existe desmatamento nas reservas extrativistas, o que só reforça que deve haver mais sustentabilidade nessas unidades, assim como nas reservas indígenas e assentamentos. “Já garantimos o preço mínimo de dez produtos extrativistas”, disse ele, ao afirmar que o governo sinaliza, com isso, que quer dar condições de vida para populações que vivem nessas áreas.

Falando em nome de todas as Reservas Extrativistas, de Desenvolvimento Sustentável e Florestas Nacionais, o presidente do ICMBio, Rômulo Melo, destacou a importância da Portaria Interministerial que reconhece as populações tradicionais como beneficiárias do PNRA. “Este é um instrumento muito importante que garantirá a melhoria da qualidade de vida de milhares de famílias”, disse Mello.
Ascom/ICMBio

 
 

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Ascom

 
 
 
 

 

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