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CIRCO SEM ANIMAL É MAIS LEGAL: ESPETÁCULOS EM BRASÍLIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2008

Brasília (10/10/08) - Com o objetivo de expor à sociedade o valor do trabalho dos artistas circenses, valorizando a atividade artística e demonstrando que não é necessário o uso de animais no picadeiro, o Ibama, Projeto GAP - Grupo de Apoio aos Primatas e a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, com apoio do Ministério Público do Distrito Federal, decidiram se unir e atuar em prol de circos que não usam animais. Para tal levam ao Estádio Mané Garrincha, na capital federal, um espetáculo grandioso, sem exploração animal, chamado “CIRCO SEM ANIMAL É MAIS LEGAL”.

O projeto é uma parceria do GAP, Ibama e Zoológico de Brasília com o antigo Circo Mágico Moscou, composto por artistas de família circense de 160 anos de tradição. Esta parceria é emblemática porque o circo em questão, conhecido pela utilização de animais em seus espetáculos, recentemente abriu mão desta prática e entregou seus animais - um chimpanzé, um leão, uma tigresa, uma ursa e um babuíno - ao Projeto GAP, para que estes pudessem desfrutar de uma vida digna em um santuário.

Os espetáculos do projeto “CIRCO SEM ANIMAL É MAIS LEGAL” têm como objetivo a educação ambiental, demonstrando para as crianças e para o público em geral que não é necessário explorar animais para haver diversão. Além disso, serão realizadas sessões especiais e oficinas de atividades circenses gratuitas para estudantes de escolas públicas, em parceria com o programa “Escola é o Bicho”, da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) e Escola da Natureza, realizado em Brasília. A lona antichama montada para o espetáculo tem capacidade para receber até 2 mil pessoas sentadas em cadeiras individuais.

Porque não usar animais em circos?

O circo é uma das manifestações culturais mais antigas do homem e tem como objetivo entreter adultos e crianças através das habilidades dos artistas que dedicam suas vidas ao espetáculo. A riqueza do talento artístico que faz uma criança sorrir nada tem a ver com o cenário de animais selvagens mantidos em cativeiro e sendo tratados como objetos de uma atração. O folder em anexo traz informações mais detalhadas sobre os maus-tratos sofridos por animais usados para trabalho em circos.

Os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Paraíba e cerca de 50 cidades, entre as quais Curitiba, Florianópolis e Campo Grande, já têm leis que proíbem o uso de animais em circos. Manter animais em cativeiro para demonstração em espetáculos é uma prática arcaica e a idéia é que seja decretado, oficialmente, o seu fim.

O Projeto de Lei 7291, de 2006, está sob análise da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e dispõe sobre o registro de circos e o emprego de animais da fauna silvestre brasileira e exótica na atividade circense. Um substitutivo do PL propõe instituir a proibição de uso de animais em circos em todo o país e uma audiência pública para discutir abertamente o assunto está agendada para o dia 4 de novembro, em Brasília.

A aprovação de uma lei federal que proíbe o uso de animais em circos colocará o Brasil ao lado de países como Áustria, Dinamarca, Finlândia e Índia, que já oficializaram o fim de circos com animais em seus territórios.

Participação do projeto nas atividades do dia 12/10, Dia das Crianças, do programa “Escola é o Bicho” no zoológico de Brasília e no Parque da Cidade.
Ascom/Ibama

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Workshop do Prevfogo/Ibama com Serviço Florestal dos EUA apresenta resultados

Brasília (09/10/2008) – Acontece hoje, às 10 horas no auditório do Ibama, o encerramento do workshop promovido pelo Prevfogo/Ibama com o Serviço Florestal dos Estados Unidos, onde foi discutida a estrutura e organização brasileira de prevenção e controle de queimadas e incêndios florestais.

No encerramento será divulgado um documento com indicações que devem servir de base à criação de uma coordenação nacional para a prevenção e o combate a queimadas e incêndios florestais, elaborado com a participação das instituições envolvidas nos trabalhos.

Comporão a mesa, entre outras autoridades, o presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, o diretor de proteção ambiental Flávio Montiel, a chefe da missão americana, Lisa Kubiske, e o representante da Cooperação Italiana, Roberto Bianchi. É esperada também a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Além dos representantes do Prevfogo/Ibama, e dos ecologistas do Forest Service, organizadores do encontro, participaram do workshop o Ministério da Defesa, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a Controladoria Geral da União, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o Instituto Chico Mendes, o Serviço Florestal Brasileiro, a Fundação nacional do Índio, Corpos de Bombeiros e órgãos estaduais de Meio Ambiente de vários estados, entre outros.

Durante os trabalhos, todas as instituições participantes apresentaram suas atribuições, e/ou as experiências e os problemas enfrentados na prevenção, monitoramento e combate às queimadas e incêndios florestais. Um dos principais problemas levantados foi a falta de integração entre os diversos atores envolvidos na luta contra o fogo.

Os especialistas do Forest Service analisaram o cenário nacional e explicaram sua experiência com coordenação de esforços no combate aos incêndios florestais nos Estados Unidos, mostrando como trabalham naquele país. A partir daí os participantes do workshop passaram a discutir os encaminhamentos para a elaboração de um plano nacional de prevenção.

O coordenador nacional do Prevfogo/Ibama, Elmo Monteiro, avalia que é necessário o esforço de todos, “não só ações de governo, mas de toda a sociedade. Hoje o Brasil é o quarto maior emissor de gases estufa do planeta em função das queimadas e dos incêndios florestais, é mais do que necessária a cooperação entre as diversas instituições que atuam com a causa do Meio Ambiente para reverter essa situação, levando em consideração as questões sociais que envolvem as queimadas.”
Ascom/Ibama

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Supes/PI inicia I curso de educação ambiental do projeto Liberdade e Saúde

Teresina (10/10/2008) - Teve início ontem (9), no auditório da Superintendência do Ibama no Piauí, a primeira edição do Curso de Educação Ambiental do projeto Liberdade e Saúde.

A solenidade de abertura contou com a participação dos servidores e do superintendente do órgão, Romildo Mafra, além de representantes das 14 entidades parceiras na realização do evento. Os presentes tiveram a oportunidade de ver o filme oficial do curso, produzido pela equipe do projeto.

Em seguida, 40 professores da rede pública e privada de ensino, acompanharam a primeira palestra do evento, “Ecologia: Conceitos e Fundamentos”, proferida pelo analista ambiental Euller Paiva.

Segundo Sinvaldo Moura, um dos idealizadores do projeto, as expectativas foram superadas, “neste primeiro dia consideramos a ação desenvolvida como positiva e percebemos uma forte sensibilização dos participantes, bem como da mídia local com a causa do curso”, diz.

Durante os dias 9, 10, 11 e 16, 17, 18 de outubro, os participantes serão capacitados em assuntos como Legislação ambiental e as Ações de combate aos crimes ambientais. O objetivo é torná-los multiplicadores visando conscientizar alunos sobre os danos causados ao meio ambiente pela ação do tráfico de animais silvestres.
Ascom/Ibama/PI

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Conversão de multas aplicadas pelo Ibama no Paraná irá financiar Plano de Manejo em Refúgio da Vida Silvestre

Brasília (03/10/2008) –O superintendente do Ibama no Paraná, José Álvaro Carneiro, assinou hoje termo de compromisso com proprietários rurais de Palmas e de General Carneiro, no sul do estado, para a conversão de multas aplicadas devido a desmatamentos ilegais no Refúgio da Vida Silvestre Campos de Palmas.

Os valores convertidos deverão financiar a elaboração do Plano de Manejo da unidade de conservação-UC. O Plano de Manejo é o documento que rege a forma como a área protegida deve ser gerida e utilizada. O valor convertido será de R$ 211.900,00.

Esta foi a primeira conversão de multa voltada para elaboração de Plano de Manejo de UC no Brasil. Algumas multas foram readequadas para que os valores fossem convertidos para o Plano de Manejo da UC, o que beneficiou a unidade, os proprietários e principalmente o meio ambiente. Com o Plano de Manejo os proprietários terão regras claras sobre o que poderão ou não fazer na área.

A criação do Refúgio da Vida Silvestre Campos de Palmas, em 2006, foi realizada em clima de desentendimento com os proprietários rurais da área. Na audiência pública realizada em 2005, os representantes do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente tiveram que sair do local do evento sob proteção policial.

O chefe do Refúgio da Vida Silvestre Campos de Palmas, Rodrigo Torres, conta que “os proprietários estavam revoltados com a criação da UC, e o ritmo de destruição da floresta com araucárias e dos campos naturais começou a aumentar na região. O pessoal achava que se a área estivesse descaracterizada, não seria mais criada a UC”.

Em 2005 houve aumento dos desmatamentos na área onde seria criada a UC. A fiscalização do Ibama no Paraná realizou uma operação na qual foram lavrados 40 autos de infração em desfavor dos responsáveis pelo danos ambientais em 15 propriedades. Agora as multas serão aplicadas na viabilização do Plano de Manejo, que entre outras coisas, regra a utilização das áreas particulares dentro da unidade de conservação.

O chefe da UC ressalta que “Refugio de Vida Silvestre é uma categoria de UC de Proteção Integral, que permite a presença das propriedades privadas no seu interior, desde que compatíveis com os objetivos da unidade. Por isso é tão importante o bom relacionamento com os proprietários das áreas.” Segundo Torres, atualmente a relação com os proprietários rurais é excelente, “nesse mês estamos começando oficinas de capacitação dos atores locais para a formação do Conselho Consultivo da UC”, concluiu.

O Superintendente José Álvaro Carneiro ressaltou o papel do Ibama quanto à busca de viabilidade do Refúgio de Vida Silvestre, unidade sob responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

“Os órgãos são irmãos”, afirmou Carneiro, que em seu discurso de posse comprometeu-se em trabalhar pela melhoria dos parques e UC federais em território paranaense. O superintendente informou que “o deputado federal Airton Roveda, presente ao encontro, aprovou o entendimento.”
Ascom/Ibama

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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