Panorama
 
 
 

POPULAÇÃO DISCUTE AMPLIAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL DE SERRA NOVA, NO NORTE DE MINAS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Outubro de 2008

08 de outubro de 2008 - O Instituto Estadual de Florestas (IEF) realiza consulta e audiências públicas sobre a ampliação dos limites do Parque Estadual de Serra Nova, localizado no município de Rio Pardo de Minas, na região norte do Estado. Pela proposta, a unidade de conservação incluirá a Serra do Talhado e passará a se chamar Parque Estadual Serra Nova e do Talhado.

Serão realizadas quatro audiências sobre o assunto: em Rio Pardo de Minas, no Centro Cultural, no dia 28 de outubro; em Mato Verde, no Ginásio Poliesportivo Baianinho, no dia 29 de outubro; em Porteirinha, no Centro Cultural, no dia 30 de outubro e em Serranópolis de Minas, na Câmara Municipal, no dia 31 de outubro. Todas terão início às 16hs.

Até o dia 08 de novembro de 2008, informações e documentos técnicos sobre a área e a proposta estarão disponíveis para consulta no site do IEF (www.ief.mg.gov.br). Segundo o gerente de Criação e Implantação de Áreas Protegidas do IEF, Silvério da Rocha Seabra, os representantes das comunidades, instituições públicas e privadas de todo o Estado poderão conhecer os projetos e enviar sugestões.

Os documentos com as informações sobre a proposta de inclusão da Serra Telhada à área do Parque Estadual de Serra Nova também estão disponíveis para consulta na Diretoria de Áreas Protegidas, na sede do IEF em Belo Horizonte (rua Espírito Santo, 495, 8º andar, sala 811, Centro); no Escritório Regional Norte do IEF, em Montes Claros (avenida Pedro Álvares Cabral, 900 - Bairro Ibituruna); no Núcleo Operacional do IEF em Janaúba (avenida dos Inconfidentes, 50 - Bairro São Gonçalo), e nas sedes das prefeituras de Rio Pardo de Minas, Mato Verde, Porteirinha, Riacho dos Machados e Serranópolis de Minas. Manifestações sobre a ampliação da unidade podem ser enviadas para esses endereços ou para o e-mail diap@meioambiente.mg.gov.br

Serras

Atualmente, o Parque Estadual de Serra Nova possui área de cerca de 12 mil hectares no município de Rio Pardo de Minas. "A proposta é criar uma unidade de conservação de cerca de 50 mil hectares abrangendo os municípios de Mato Verde, Porteirinha, Riacho dos Machados e Serranópolis", afirma Silvério Seabra. A unidade de conservação está localizada na Serra do Espinhaço e abriga paisagens muito variadas apresentando os três biomas existentes em Minas: Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga.

A região está inserida nas bacias hidrográficas dos rios São Francisco, Jequitinhonha e Pardo. As inúmeras nascentes localizadas nas Serras Nova e Talhado são importantes contribuintes desses rios e fundamentais para o abastecimento da população local. A nova área a ser protegida abriga ainda o rio Mosquito, um dos mais importantes da região e de potencial turístico expressivo.

Silvério Seabra observa que desde 2003, vem sendo realizados estudos sobre a biodiversidade da região. Em 2007, técnicos do IEF e pesquisadores da PUC Minas 2007 fizeram uma expedição de dez dias à região e observaram 27 espécies de anfíbios, inclusive uma provavelmente nova para a ciência, a Scinax sp. (gr. catharinae). Atualmente, dentro dos limites da Serra do Espinhaço em Minas e na Bahia são reconhecidas 105 espécies.

A incorporação da Serra Talhado ao Parque Estadual da Serra Nova faz parte das ações do Governo de Minas para conservação da biodiversidade do Estado. O Projeto Estruturador "Conservação do Cerrado e Recuperação da Mata Atlântica" vem direcionando recursos e esforços para a recuperação e proteção de áreas. A meta é a criação de 400 mil hectares de áreas protegidas até 2011, sendo 80 mil em 2008. Este ano, já foram criadas duas unidades de proteção integral: o Parque Estadual do Alto Cariri e o Refúgio de Vida Silvestre Mata dos Muriquis, no nordeste do Estado, totalizando cerca de nove mil hectares, além de 35 mil hectares em Reservas Particulares do Patrimônio Natural. Atualmente, Minas Gerais possui 210 unidades de conservação estaduais com cerca de 2,6 milhões de hectares de áreas protegidas.
Fonte: Ascom/Sisema

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Seminário mobiliza atores sociais em prol da revitalização do Rio das Velhas

07 de outubro de 2008 - O Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), por meio da Diretoria de Extensão e Educação Ambiental (Deduc) e em parceria como o Projeto Manuelzão e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), realiza na próxima sexta-feira (10/10) o 12º Seminário "Meta 2010 - Sub-bacia do Ribeirão da Mata". O encontro acontece em Vespasiano, no Teatro Municipal Palácio das Artes (rua Francisco Lima s/nº, Centro), das 8h30 às 17h00. Até o final de 2008 estão programados mais quatro seminários.

Previstos no Plano de Educação do Projeto Estruturador "Revitalização da Bacia do Rio das Velhas - Meta 2010", os seminários têm como principal objetivo divulgar e mobilizar a sociedade civil, a esfera pública e a iniciativa privada no que se refere às intervenções de saneamento propostas pelo poder público, procurando gerar ações pró-ativas da sociedade. "Procuramos informar as comunidades sobre as intervenções realizados nos locais onde vivem, além de propor ações individuais, salientado o papel de cada um na revitalização do rio", ressalta Cíntia Palhares, técnica da equipe de extensão e educação ambiental do Sisema.

Durante os encontros são debatidos os temas "Crise ambiental e gestão das águas - construção da Meta 2010", "Plano de ação de Revitalização do Rio das Velhas", "Projetos e intervenções locais nas sub-bacias envolvidas" e "Participação e Educação Ambiental para a Meta 2010". Também são formados grupos de trabalho com o objetivo de elaborar e propor ações que envolvam os diversos segmentos e setores nas ações para a revitalização do Rio das Velhas. Após cada seminário, as propostas dos grupos são encaminhadas para a coordenação do Projeto Estruturador.

As inscrições para o Seminário "Meta 2010 - Sub-bacia do Ribeirão da Mata" são gratuitas e podem ser feitas até dia 09, quinta-feira, pelo e-mail meta2010@manuelzão.ufmg.br ou pelos telefones (31) 3409.9810 / 3409.9817.

Importância estratégica - A bacia do Rio das Velhas ocupa 5% do território estadual e 4,8 milhões de pessoas moram no seu território de abrangência. O envolvimento de toda a sociedade é visto como fundamental para o sucesso do Projeto. "É importante que as pessoas entendam que fazem parte da bacia e internalizem esse conhecimento", afirma Myriam Mousinho, coordenadora do Projeto Meta 2010 pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

Em 2008 já foram realizados também três cursos direcionados para professores das redes Municipal, Estadual e Privada de ensino das bacias envolvidas na Meta 2010. Essas atividades têm como foco envolver os professores em reflexões sobre a situação das bacias, seja do ponto de vista ambiental, econômico e social, propiciando estímulo para a revisão de hábitos e posturas e formando multiplicadores para a concretização do Programa.

No curso para os docentes são oferecidas palestras sobre a Meta 2010 e distribuído material como cartilhas, revistas do Projeto Manuelzão e o livro do Programa de Educação Ambiental do Estado de Minas Gerais. Os professores são orientados para a correta utilização dos materiais em sala de aula e a interação do sistema educacional com as intervenções de saneamento que abrangem a região onde cada escola atua.

Meta 2010 - Navegar, pescar e nadar no rio das Velhas em sua passagem pela Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2010. Este foi o desafio assumido em 2004 pelo governo de Minas e firmado entre atores governamentais, usuários de água da bacia do rio das Velhas e sociedade civil organizada. Em 2007, a Meta 2010 passou a ser um dos 57 Projetos Estruturadores do governo do Estado.

O principal objetivo da Meta 2010 é a melhoria da qualidade das águas possibilitando seu enquadramento em Classe II, o que significa que a água poderá ser destinada ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional, para atividades de lazer (natação, esqui aquático e mergulho), para irrigação de hortaliças e plantas frutíferas e criação de peixes (aqüicultura).
Ascom/Sisema

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Resolução estabelece valores para análise de processos de regularização ambiental

03 de outubro de 2008 - Publicada em 1º de outubro, a Resolução Semad Nº 811 fixa valores para indenização dos custos de análise de pedidos de Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF) e Licenciamento Ambiental a cargo do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema). A Resolução também estabelece procedimentos para o pagamento dos valores, que poderão ser quitados integralmente na formalização do processo ou parcelados em até cinco vezes, após pagamento inicial de no mínimo 30% no ato da formalização. Valores pagos a mais em relação aos custos apurados serão ressarcidos ao empreendedor. Por outro lado, projetos que necessitarem de análises mais complexas terão de ressarcir os cofres públicos. A norma entra em vigor no dia 13 de outubro.

De acordo com o subsecretário de Inovação e Logística do Sisema, Thiago Grego, a Resolução tem como objetivo atualizar os valores de análise, que estavam defasados, inclusive em relação à inflação. "Com a metodologia de cálculo aplicada, o Sisema conseguirá levantar o real custo das análises de licenciamento", explica.

No entanto, Grego ressalta que a meta do Sisema não é o aumento da arrecadação. "A expectativa é que consigamos um processo com mais transparência e diálogo com o setor produtivo", diz. "A grande vantagem é que, com a nova regra, estudos ambientais com maior qualidade terão custos menores, pois necessitarão de um menor número de visitas aos empreendimentos. Isso irá estimular empresas de consultoria a uma competição positiva por um maior padrão dos estudos, com benefícios para os empreendimentos, que irão pagar valores mais baixos, para a sociedade, que terá empresas ambientalmente mais seguras, e para o governo, que economizará dinheiro público com a regularização ambiental", pontua.

A tabela com os valores pode ser acessada no site www.meioambiente.mg.gov.br no menu "regularização ambiental". A Resolução Nº 811 revoga a Resolução Nº 1000, de 8 de julho de 2008.
Ascom / Sisema

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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