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FUNDO AMAZÔNIA AJUDARÁ A RASTREAR CADEIAS PRODUTIVAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2008

Proposta é auxiliar o monitoramento dos setores de madeira, carne e soja - 16/10/2008 - Daniela Mendes
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou ontem (15) que destinará parte dos recursos do Fundo Amazônia para garantir a rastreabilidade, o mapeamento e o monitoramento das cadeias produtivas da madeira, da soja e da pecuária bovina. Ele participou, em São Paulo, do seminário "Conexões Sustentáveis: São Paulo Amazônia", realizado por iniciativa do Movimento Nossa São Paulo e do Fórum Amazônia Sustentável.

"Colocar as redes varejistas e o consumidor envolvidos na busca do desmatamento ilegal zero é da maior importância. Esse é o caminho", disse Minc durante a solenidade que selou a assinatura de um pacto entre representantes de cadeias produtivas de madeira, soja e pecuária bovina, de um lado, e ongs ambientais de outro. Os empresários se comprometeram a comercializar apenas produtos da Amazônia que garantam o cumprimento de direitos sociais e da preservação dos recursos naturais. O ministro lembrou que o governo também assinou acordos com setores da soja, madeira, mineradoras e bancos para comprometer as cadeias produtivas e comerciais a trabalharem com práticas sustentáveis.

Segundo o Movimento Nossa São Paulo, o pacto da madeira recebeu 28 adesões de empresas intermediárias, redes de comércio direto com o consumidor e organizações não-governamentais. O termo de compromisso da pecuária, referente ao comércio de carne, obteve 17 assinaturas, entre frigoríficos, indústrias alimentícias, supermercados e organizações sociais. Já o pacto da soja reuniu 13 adesões iniciais de redes de supermercados e entidades da sociedade civil.

O pacto prevê, entre outros pontos, que as empresas signatárias devem adotar condutas como informar na nota fiscal ou documento oficial que acompanha o produto a fonte da matéria-prima utilizada. Também devem mobilizar e articular novas adesões ao pacto, além de apresentar a um comitê de acompanhamento um relato das ações realizadas para o cumprimento dos compromissos no prazo de 180 dias a partir da assinatura do documento.

Além do ministro, também participaram do evento Oded Grajew, do Movimento Nossa São Paulo; Francisco Graziano, secretário estadual do Meio Ambiente, e Ricardo Young, do Amazônia Sustentável.

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MMA e Secretaria de Meio Ambiente de SP compartilham gestão da fauna

16/10/2008 - O ministro Carlos Minc e o secretário de Meio Ambiente de São Paulo, Francisco Graziano, firmaram ontem (15), em São Paulo, um acordo de cooperação técnica para a gestão compartilhada de recursos da fauna silvestre. Com isso, São Paulo será o primeiro estado brasileiro a ter autonomia para gerir sua fauna. Até o fechamento dessa parceria, a gestão da fauna era centralizada no Ibama.

"Essa parceria é fundamental e deve ser estendida a outros estados e a outras áreas", disse Minc. Paraná e Minas Gerais já estão interessados, bem como estão em andamentos estudos para estender a iniciativa para a gestão da flora.

Com o acordo, a Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo assume as atividades de licenciamento e fiscalização e os órgãos públicos passam a compartilhar os seus Sistemas de Gestão de fauna. O Sisfauna, por parte do Ibama, e o CadFauna por parte da SMA. A transferência de informações e conhecimentos será enriquecida para todas as partes, inclusive à população, que poderá ter acesso a dados mais completos sobre a fauna silvestre do Estado de São Paulo e também do país.

"A capilaridade que o estado tem nos municípios vai garantir uma gestão mais eficiente dos animais. Além disso, o acordo possibilitará que o Ibama aumente o foco em ações estratégicas, priorizando, por exemplo, a fiscalização do tráfico de animais silvestres", destacou Minc.

Segundo Antonio Carlos Hummel, diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama, em janeiro de 2009 São Paulo iniciará a gestão da sua própria fauna. Ele afirmou que a transferência da gestão para São Paulo não implica que o Ibama vai se afastar do processo. "Será uma gestão compartilhada e isso é positivo para os dois lados", destacou.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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