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MINISTRO ANUNCIA AÇÕES DO GOVERNO E
INVESTIMENTOS DE R$ 27 BI PARA ENERGIA NA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2008

15/10/2008 - Divulgação MME / Francisco Stuckert - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou nesta quarta-feira, em audiência na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara, investimentos para garantir o fornecimento de energia elétrica na Amazônia até 2009. São R$ 27 bilhões destinados a cinco áreas prioritárias para a geração e distribuição de eletricidade na região. O maior volume de investimentos está nas usinas do Rio Madeira, que receberão ao todo R$ 17,2 bilhões.

Além das usinas de Santo Antônio e Jirau, com capacidade instalada de 6.450 MW e previsão de operação para 2012 e 2013, estudos de viabilidade técnica, econômica e socioambiental estão sendo conduzidos em outros nove locais de aproveitamentos hidrelétricos, com capacidade somada de quase 26 mil MW (Belo Monte, Marabá, Tabajara, Tales Pires, Foz do Apiacás, São Luiz São João da Barra, Prainha e Cachoeira Porteira).

Outras oito bacias hidrográficas estão tendo estudos de inventário. Somadas, totalizam 36,8 mil MW (Tapajós, Aripuanã, Trombetas, Juruena, Araguaia, Branco, Sucunduri e Jarí). Além dos investimentos nas UHE’s, o MME irá destinar R$ 2,2 bilhões para as distribuidoras; para as interligações elétricas, R$ 3,7 bilhões; investimentos em gasodutos serão de R$ 1,6 bilhão; e para o programa Luz Para Todos será destinado R$ 1,72 bilhão.

Atenção à Amazônia
“Os investimentos são prova inconteste da atenção dispensada à Amazônia na energia elétrica”, garantiu o ministro, ao dar destaque aos próximos leilões, dia 31, da interconexão das usinas do Madeira ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e da usina de Belo Monte. “O governo do presidente Lula vem trabalhando firmemente para garantir a segurança energética necessária ao desenvolvimento do país”, assegurou Lobão, ao ressaltar que o Brasil é um dos países mais sólidos em termos de crescimento sustentável e que “tem condições de manter o atual ciclo, apesar da crise internacional”.

Ele lembrou também que a continuação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) contribuirá “para a manutenção do dinamismo da economia brasileira”.

Lobão discutiu ainda os resultados financeiros das elétricas da região, que em 2007 apresentaram patrimônio líquido negativo de R$ 33,4 milhões e endividamento de R$ 2 bilhões e enumerou as ações capitaneadas pelo ministério para sanar os problemas financeiros e de abastecimento dessas empresas. Entre elas, o Plano de Recuperação, em fase final da primeira etapa, que prevê o pagamento das dívidas vencidas as empresas, em R$ 752 milhões.

Em seguida, o plano visará reduzir as perdas, recuperar a capacidade de gestão e retomar os investimentos nos sistemas de distribuição dos estados. As seis elétricas receberão até o ano que vem R$ 2,2 bilhões. A Manaus Energia ficará com R$ 997 milhões; a Boa Vista, com R$ 32,2; a Ceron, com R$ 323,7; a Eletroacre, com R$ 205; a Cepisa, R$410; e a Ceal, R$ 230 milhões. O MME ainda prepara ações para as distribuidoras do Acre e Roraima.

Lobão também fez um balanço das ações do Programa Luz para Todos, que assegura o atendimento em energia elétrica à população do meio rural brasileiro que não tinha acesso ao serviço. Até setembro, nos seis estados da Amazônia, foram realizadas 225 mil ligações, com investimento de R$ 172 bilhões. Em sua apresentação, o ministro falou também do enorme potencial da Amazônia de petróleo e gás natural, com reservas estimadas em 102 milhões de barris de petróleo e 53m3 de gás natural.

Investimentos pesados na região amazônica
Diante de questionamentos dos parlamentares sobre a centralização da gestão das empresas na Eletrobrás, na sede do Rio de Janeiro, o ministro argumentou que o modelo é adotado em empresas federalizadas deficitárias do mundo todo, tanto no governo quanto na iniciativa privada. “O modelo está funcionando já temos bons resultados. Não criamos a situação (do déficit), mas estamos procurando resolvê-la sem quimeras”, afirmou.

Na avaliação de Lobão, a preocupação dos parlamentares não deveria ser com o modelo administrativo, e sim com a resolução dos entraves da região. “Se aquele modelo tivesse dado certo, os problemas não estariam aí. A nova gestão apenas começou e estamos investindo pesado”, ressaltou, ao lembrar que as empresas de energia privatizadas dão lucro enquanto as federalizadas estão no prejuízo. “Já estamos tomando providências que não haviam sido tomadas. A situação não piorou. Os apagões na região já foram muito piores”, destacou o ministro.

Plano para recuperar atendimento em Manaus
O ministro deixou claro que o governo federal defende vigorosamente os interesses da região. Uma das ações nesse sentido foi a série de ações de caráter emergencial tomadas para regularizar o atendimento energético em Manaus. Constatado o prejuízo de R$ 544 milhões em 2007 da Manaus Energia, o Ministério criou um grupo de trabalho para propor e monitorar ações que assegurem o suprimento de energia no sistema elétrico da região até sua interligação ao Sistema Interligado Nacional (SIN), prevista para 2011.
“O grupo diagnosticou que a distribuidora do estado está num círculo vicioso de falta de recursos para investimentos e manutenção dos sistemas de geração, transmissão e distribuição, que vem paulatinamente se deteriorando e, portanto, propiciando um serviço inadequado aos consumidores”, explicou o ministro.

O diagnóstico também detectou que o crescimento do mercado e da demanda, os equipamentos estão operando no limite. Além disso, a rede de distribuição em média tensão precisa ser ampliada e modernizada urgentemente.

Diante desse quadro, o Plano de Ação elaborado prevê investimento de R$ 693 milhões, para atender Manaus e o interior do Amazonas. Entre as principais ações do plano estão a ampliação do sistema de 230 kV, antecipando o anel da cidade de Manaus; a instalação de usina térmica de 90MW em Iranduba; a conversão para gás natural dos parques geradores dos produtores independentes de energia e o acréscimo de potência a ser contratada pela Manaus Energia; e a implementação de melhorias no sistema de distribuição.
Lobão enfatizou que o Plano Nacional de Energia (PNE) inclui uma série de ações nos Sistemas Isolados similares àquelas em funcionamento no Sistema Interligado Nacional. Na Amazônia, as iniciativas buscam “o aproveitamento do potencial energético, as interligações elétricas dos grandes sistemas isolados, a recuperação das distribuidoras e a definição de uma regulamentação específica para esses sistemas”, disse, ao realçar que a base do suprimento de energia elétrica do Brasil dependerá dos futuros aproveitamentos na região amazônica.
Assessoria de Comunicação
Ministério de Minas e Energia

 
 

Fonte: Ministério de Minas e Energia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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