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MMA DIVULGARÁ LIVRO DAS ESPÉCIES DA FAUNA BRASILEIRA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2008

13/10/2008 - Daniela Mendes - O Ministério do Meio Ambiente lançará no dia 31 de outubro, em Brasília, o Livro Vermelho das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. Uma publicação elaborada em parceria com a Fundação Biodiversitas que, pela primeira vez, traz a descrição completa das espécies presentes nas listas oficiais de 2003 e 2004.

São duas mil páginas, distribuídas em dois volumes, com detalhes sobre as espécies como locais onde ocorrem, biologia, porque estão ameaçadas. Segundo Lídio Coradin, do Departamento de Conservação da Biodiversidade, o Ministério do Meio Ambiente também está trabalhando na revisão da lista oficial das espécies da fauna ameaçadas de extinção. "Em 2009, no máximo em 2010, deve ser divulgada a revisão da lista. A idéia é que a cada cinco anos seja divulgada uma revisão", afirmou Lídio.

Segundo a Fundação Biodiversitas, o principal papel dos livros vermelhos é alertar os tomadores de decisão, profissionais da área de meio ambiente, conservacionistas, e a opinião pública em geral, sobre o risco crescente de extinção de espécies e suas conseqüências sobre o patrimônio genético do planeta. A elaboração de livros contendo as descrições das espécies consideradas sob ameaça de extinção (livros vermelhos), realizada com base em critérios científicos e consulta a especialistas, constitui uma ferramenta legal básica para a preservação dessas espécies.

Listas, e livros vermelhos são mecanismos utilizados internacionalmente, inclusive como maneira de conter o tráfico e o comércio ilegal de espécies, conforme disposto nos anexos da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES), da qual o Brasil é signatário.

Para a Biodiversitas a lista com as espécies citadas nos livros vermelhos podem e devem influenciar o desenho das políticas públicas e privadas de ocupação e uso do solo, a definição e priorização de estratégias de conservação, o estabelecimento de medidas que visem reverter o quadro de ameaça às espécies, além de direcionar a criação de programas de pesquisa e formação de profissionais especializados em biologia da conservação.

Histórico - A primeira lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção é de 1973 e foi elaborada por um grupo de especialistas, apoiados pela Academia Brasileira de Ciências. Atualizada em 1989, a lista foi publicada na Portaria n º 1.522, do Ibama, em 19 de dezembro de 1989. Essa lista identificou 207 animais, dentre vertebrados e invertebrados, sob ameaça de desaparecimento, e incluiu sete espécies consideradas como provavelmente extintas.

Posteriormente foram incluídas na lista oficial, através de portarias adicionais (Portaria nº 45-N, de 27 de abril de 1992, e Portaria nº 062, de 17 de julho de 1997), uma espécie de primata, nove morcegos e um pássaro, totalizando 218 espécies. A lista atual conta com 633 espécies ameaçadas de extinção, com os grupos de invertebrados terrestres, anfíbios, répteis, aves, mamíferos, invertebrados aquáticos e peixes (instruções normativas nºs 03, de 27 de maio de 2003, e 05, de 21 de maio de 2004, do MMA).

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Acordo inédito permitirá que São Paulo faça gestão da fauna silvestre

14/10/2008 - Daniela Mendes - O ministro Carlos Minc e o secretário de Meio Ambiente de São Paulo, Francisco Graziano, firmam nesta quarta-feira (15), às 12h30, no Espaço Promom, em São Paulo, um acordo de cooperação técnica para a gestão compartilhada de recursos da fauna silvestre. Com isso, São Paulo será o primeiro estado brasileiro a ter autonomia para gerir sua fauna. Até o fechamento dessa parceria, a gestão da fauna era centralizada no Ibama.

O acordo de cooperação prevê a elaboração de um plano de trabalho com um cronograma de ações e a capacitação de agentes do estado para o uso do Sisfauna, um instrumento de controle da atividade da fauna desenvolvido pelo Ibama.
Segundo Antonio Carlos Hummel, diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama, essa parceria deve ser estendida a outros estados. "Paraná e Minas Gerais estão interessados", afirmou. Segundo Hummel, os técnicos já estão em treinamento e em janeiro de 2009 São Paulo iniciará a gestão da sua própria fauna.

Ele afirmou ainda que a transferência da gestão para São Paulo não implica que o Ibama vai se afastar do processo. "Será uma gestão compartilhada e isso é positivo para os dois lados. Eles vão ter de seguir um plano de trabalho e um cronograma de ações que será acompanhado de perto pelo Ibama", destacou.

Seminário - Antes da agenda com o secretário Francisco Graziano, às 11h, o ministro Carlos Minc participa do seminário Conexões Sustentáveis: São Paulo-Amazônia, promovido pelo Fórum Amazônia Sustentável e pelo Movimento Nossa São Paulo.

No encontro, serão apresentadas experiências bem-sucedidas que podem servir de inspiração para conexões sustentáveis entre São Paulo e a Amazônia e será feito o lançamento de pactos setoriais da soja, pecuária bovina e madeira. Também serão discutidos temas como regularização fundiária, manejo florestal e cadeias produtivas da sociobiodiversidade.

Participam do encontro lideranças sociais, empresários, gestores públicos, ambientalistas, pesquisadores e profissionais da comunicação.

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Probio II será lançado em workshop

14/10/2008 - De 20 a 22 de outubro, o Ministério do Meio Ambiente fará o workshop de Lançamento do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade (Probio II). Essa versão do será desenvolvida no período de seis anos e tem como objetivo promover ações de conservação e uso sustentável da biodiversidade nas principais estratégias de planejamento e práticas dos setores público e privado em nível nacional, além de consolidar e fortalecer a capacidade institucional para produzir e disseminar informações e conceitos relevantes sobre a biodiversidade.

No primeiro dia do encontro haverá palestras da secretária de Biodiversidade e Florestas, Maria Cecília Wey de Brito, sobre a importância da transversalidade para a elaboração de políticas públicas. Em seguida, falará o diretor de Conservação da Biodiversidade, Bráulio Dias, que apresentará os resultados gerais do Probio I, além dos objetivos e perspectivas para o Probio II. Nos dias seguintes, haverá apresentações dos parceiros e suas ações previstas para o projeto, além de discussão sobre áreas territoriais prioritárias para desenvolvimento de ações deste.

Participarão do workshop os atuais parceiros do projeto: Embrapa, Fiocruz, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério da Saúde, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), Banco Mundial e Caixa Econômica Federal.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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