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MINC DESTACA IMPORTÂNCIA DOS CORREDORES ECOLÓGICOS PARA PRESERVAR FAUNA E FLORA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2008

22/10/2008 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse nesta quarta-feira (22) não haver outra forma de preservar fauna e flora que não em contínuos florestais como os corredores ecológicos, formados por unidades de conservação, terras indígenas e áreas de interstício. O ministro abriu os trabalhos da oficina sobre Implementação de Corredores Ecológicos, organizada pelo Projeto Corredores Ecológicos do MMA, em Brasília, para discutir experiências positivas, trocar informações e pensar os próximos passos do Projeto. Participam do evento, secretários de Meio Ambiente dos Estados da Bahia e Espírito Santo, além de doadores internacionais e sociedade civil.

"Eu sou um defensor dos corredores ecológicos", afirmou o ministro, complementando que eles, como grandes áreas de conservação da biodiversidade, também se beneficiarão de ações em curso pelo MMA para criação, implantação, monitoramento e fiscalização de áreas protegidas. Entre as medidas constam criação de novas unidades de conservação, Programa de Turismo nos Parques, edital para 40 Planos de Manejo que deverá sair em novembro, atuação da Câmara de Compensação Ambiental por meio de convênio com a Caixa Econômica Federal, formação de novos fiscais, além do preço mínimo para produtos extrativistas.

O ministro salientou, ainda, o caráter positivo da descentralização na execução do Projeto Corredores Ecológicos, apesar das dificuldades inerentes a um projeto piloto que deverão ser avaliadas e vencidas. A secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito, reforçou as palavras do ministro, afirmando que o ministério fará esforços para promover a descentralização de maneira mais efetiva e que as experiências sejam replicadas em todos os biomas brasileiros.

A oficina segue nos dias 23 e 24 no Hotel Airam, em Brasília, com a participação de técnicos do projeto em 19 apresentações sobre a gestão de corredores e oficinas abertas ao debate sobre questões como reconhecimento legal de Corredores Ecológicos e próximos passos do Projeto. Será lançada também, durante o evento, a Série Corredores Ecológicos - Experiências em Implementação de Corredores Ecológicos, que traz neste segundo volume dez artigos que reforçam a importância desta experiência piloto como instrumento de planejamento para a Política Nacional de Áreas Protegidas do Brasil.

O Projeto Corredores Ecológicos - que teve início em 2002 no âmbito do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais no Brasil - lida com a dinâmica da fragmentação e promove a formação e a conservação de grandes corredores de conservação da biodiversidade, formados por unidades de conservação, terras indígenas e áreas de interstício.

Dos sete grandes corredores identificados, representando aproximadamente 25% das florestas tropicais úmidas do Brasil, foram priorizados dois como experiências-piloto - Corredor Central da Amazônia, com 52 milhões de hectares, e Corredor Central da Mata Atlântica, com 21,5 milhões de hectares.

Os critérios de seleção variavam desde a integridade da paisagem natural, abundância e riqueza de espécies, grau de ameaça dos grupos de organismos mais conhecidos, até a diversidade de ecossistemas e comunidades de espécies e potencial de conectividade entre comunidades terrestres e aquáticas.

O Projeto Corredores Ecológicos diferencia-se por uma abordagem abrangente, descentralizada e participativa, permitindo que governo e sociedade civil compartilhem a responsabilidade pela conservação da biodiversidade, podendo planejar, juntos, a utilização dos recursos naturais e do solo.

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Rondônia fechará parceria com o MMA para elaboração de plano contra desmatamento

22/10/2008 - Daniela Mendes - O governador de Rondônia, Ivo Cassol, afirmou que vai firmar parceria com o Ministério do Meio Ambiente para elaborar o Plano Estadual de Combate ao Desmatamento. Esse plano é uma das exigências para que os estados amazônicos tenham acesso aos recursos do Fundo Amazônia que fará primeira reunião do Comitê Orientador, nesta sexta-feira, na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.

Cassol esteve reunido com o ministro Carlos Minc, nesta quarta-feira (22), para discutir diversas questões ligadas ao meio ambiente no estado. Uma das solicitações do governador é para que parte do valor da compensação ambiental das usinas do Rio Madeira seja destinada à construção de um hospital no estado. Outro ponto da agenda foi a regularização fundiária da Reserva Extrativista de Bom Futuro.

Tocantins - O governo do estado de Tocantins também se comprometeu a elaborar seu Plano Estadual de Combate ao Desmatamento. Em reunião ontem com o diretor do Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento do MMA, Mauro Pires, representantes do governo do estado, da Assembléia Legislativa, do Ministério Público, do Ibama, do Incra, entre outros órgãos assumiram o compromisso de elaborar o plano.

Em novembro o ministro Carlos Minc deverá assinar um termo de compromisso com o governador para dar início à elaboração da proposta. O cronograma e a metodologia do plano já foram definidos. A previsão é de que em quatro meses os trabalhos estejam concluídos.

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Operação do Ibama na Amazônia faz uma das maiores apreensões de toras de madeira

23/10/2008 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou nesta quinta-feira (23) de blitz ecológica na floresta amazônica, a cerca de 200 km ao leste do município de Altamira, no Pará. Na operação foram apreendidos cerca de 50 mil m3 de toras de madeira - o equivalente a 2.500 caminhões lotados do material.

Promovida por cerca de 30 agentes do Ibama, da Aeronáutica, da Polícia Federal e da Polícia Militar do Pará, com o apoio de carros e helicópteros, a operação resultou em uma das maiores apreensões de toras de madeira da história do País.

Tendo ao lado o presidente do Incra, Rolf Hackbart, e do secretário estadual de Meio Ambiente do Pará, Valmir Ortega, Minc fez questão de, do alto de grandes toras de madeira apreendidas, assinar dois termos de doação de 6 mil m3 de madeira para o governo do estado do Pará, para o Ministério de Desenvolvimento Social e para o Serviço Florestal Brasileiro, órgão do MMA.

A outra parte será leiloada posteriormente como estabelece o recente decreto federal que regulou a Lei de Crimes Ambientais. Valmir Ortega afirmou que cada tora apreendida deve ser leiloada por cerca de R$ 500,00. O ministro Minc enfatizou que os recursos arrecadados serão usados para a compra de veículos e outros materiais de fiscalização e, também, para reforçar a oferta de empregos e empreendimentos sustentáveis como as atividades extrativistas e a implantação de planos de manejo em unidades de conservação.

Minc enfatizou o caráter didático de estar ali, como ministro, para publicamente assinar os termos de doação de parte do material apreendido. "Queremos deixar claro que os criminosos não vão enriquecer com produtos do crime ambiental", garantiu.

Na região visitada pela equipe governamental na gleba Tuerê, no município de Portel, que contou com a participação de jornalistas, foram apreendidos apenas nos últimos dias 6 mil m3 de madeira. No local onde aterrissaram os helicópteros da comitiva horas antes havia sido fechada uma serraria ilegal com a apreensão de dezenas de toras de madeiras nobres como ipê, jatobá e maçaranduba e algumas máquinas de corte. Seis suspeitos foram identificados e encaminhados para a Polícia Federal e devem responder a inquérito por crime ambiental. A região é uma mistura de terras públicas da União e do governo do Pará com várias invasões de grileiros.

Ao lado do presidente do Incra, Minc destacou a parceria estabelecida com o Ministério do Desenvolvimento Agrário para a promoção na Amazônia de uma reforma agrária "ecológica" que dê sustentabilidade aos assentados com a preservação da floresta.

Ao reunir representantes dos governos federal e estadual na região, Minc assinalou: temos que nos unir para combater o crime ambiental.

No sobrevôo de helicóptero até a região que foi palco da operação nos últimos dias foram flagradas inúmeras áreas de desmatamento, a presença de gado em unidades de conservação e 12 áreas de queimadas foram identificadas e devem ser embargadas na próxima segunda-feira.
Segundo o ministro, essas áreas deverão ser alvo das próximas ações de repressão aos crimes ambientais na Amazônia. Ele informou ainda que três embarcações vigiarão 24 horas a área onde foram apreendidas as toras para evitar que sejam retiradas do local sem autorização.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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