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SISEMA APRESENTA PROPOSTA PARA CÁLCULO DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Outubro de 2008

17 de outubro de 2008 - Representantes do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) apresentaram nesta quinta-feira (16), no último dia do Seminário Nacional sobre Compensação Ambiental, proposta de metodologia para cálculo da compensação ambiental (CA) tendo em vista o acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão do STF tornou inconstitucional a cobrança da CA com base no valor total do empreendimento, conforme previa o artigo 36 da Lei 9.985/2000.

A proposta apresentada pelo Coordenador geral do Núcleo de Compensação Ambiental do Instituto Estadual de Florestal (IEF), Ronaldo César Viera de Almeida, prevê uma gradação dos impactos ambientais, tendo como premissas básicas para o cálculo a relevância, temporalidade (ou duração) e abrangência do empreendimento sujeito à CA. “Foi elaborada uma metodologia que organiza dados ambientais em forma de matriz, que combinados geram uma porcentagem para o cálculo da CA. A matriz é uma ferramenta objetiva para aplicação prática” explicou.

O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, salientou que o objetivo do Sisema é assegurar ao empreendedor segurança jurídica e previsibilidade no processo de licenciamento na compensação ambiental. “As empresas devem ter segurança em relação às políticas públicas e às leis estaduais. A proposta apresentada pelo Núcleo de Compensação está sendo debatida na Câmara de Proteção à Biodiversidade e Áreas Protegidas (CPB) do Conselho Estadual de Política Ambiental, de forma a garantir a participação de toda a sociedade no processo decisório da questão” afirmou.

José Carlos também destacou a importância de se estabelecer um teto para a alíquota da CA e de um fator redutor para empreendimentos de grande vulto, especialmente aqueles ligados à infra-estrutura nacional.”Os secretários de meio ambiente de todo Brasil já estão discutindo a questão para se chegar a um consenso”, informou.

Outro ponto ressaltado por Carvalho, é que, caso a metodologia proposta seja validada, os empreendedores poderão entregar seus estudos de impacto ambiental com o valor da CA já calculado, cabendo ao órgão ambiental verificar o cálculo e, se for o caso, solicitar alterações. Isso, diz Carvalho, reforça a segurança do empreendedor.

Poluidor pagador

Na avaliação do secretário, o ponto mais importante da decisão do SFT foi o de confirmar definitivamente o princípio do “poluidor pagador”. “O desenvolvimento sustentável acontece quando os custos ambientais estão inseridos no cálculo dos custos totais do empreendimento, e não como externalidades”, argumentou. “Não podemos admitir um modelo que faz apropriação privada de bens coletivos e socialização de danos ambientais” completou.

“O uso predatório dos recursos naturais não pode ser discutido apenas na ótica ambiental, pois essa prática significa a destruição dos fatores de produção, o que significa o comprometimento da nossa prosperidade futura. Portanto, essa questão deve preocupar tanto os empresários como o setor ambientalista”, finalizou José Carlos Carvalho.
Fonte: Ascom/Sisema

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Bacia do rio Caeté-Sabará recebe seminário da Meta 2010

21 de outubro de 2008 - O Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), por meio da Diretoria de Extensão e Educação Ambiental (Deduc) e em parceria como o Projeto Manuelzão e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), realiza nessa terça-feira (21) o 13º Seminário local "Meta 2010 – Bacia do Rio Caeté-Sabará”. O encontro acontece no Hotel Restaurante Adega Estoril, no município de Caeté (rua Gil Muniz, 297, Centro), das 8h30 às 17h00.

Os seminários têm como objetivo principal divulgar e mobilizar a sociedade civil, a esfera pública e a iniciativa privada no que se refere às intervenções de saneamento propostas pelo poder público, procurando gerar ações pró-ativas da sociedade. Eles integram as atividades do Projeto Estruturador "Revitalização da Bacia do Rio das Velhas - Meta 2010", e estão previstos no Plano de Educação da Meta. Durante os encontros serão discutidas as ações que poderão ser desenvolvidas pelos atores sociais envolvidos em prol da consolidação dos resultados previstos no Projeto Estruturador.

Para este seminário estão previstas as palestras: “Crise Ambiental e Gestão das águas”, “Plano de Ação de Revitalização do Rio das Velhas”, “Projetos e intervenções locais nos córregos” e “Participação e Educação Ambiental para a Meta 2010”. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de outubro pelos telefones (31) 3651.4861 / (31) 3409.9817 ou pelo e-mail: meta2010@manuelzão.ufmg.br.

Importância estratégica - A bacia do Rio das Velhas ocupa 5% do território estadual e 4,8 milhões de pessoas moram no seu território de abrangência. O envolvimento de toda a sociedade é visto como fundamental para o sucesso do Projeto. "É importante que as pessoas entendam que fazem parte da bacia e internalizem esse conhecimento", afirma Myriam Mousinho, coordenadora do Projeto Meta 2010 pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

Em 2008 já foram realizados também três cursos direcionados para professores das redes Municipal, Estadual e Privada de ensino das bacias envolvidas na Meta 2010. Essas atividades têm como foco envolver os professores em reflexões sobre a situação das bacias, seja do ponto de vista ambiental, econômico e social, propiciando estímulo para a revisão de hábitos e posturas e formando multiplicadores para a concretização do Programa.

No curso para os docentes são oferecidas palestras sobre a Meta 2010 e distribuído material como cartilhas, revistas do Projeto Manuelzão e o livro do Programa de Educação Ambiental do Estado de Minas Gerais. Os professores são orientados para a correta utilização dos materiais em sala de aula e a interação do sistema educacional com as intervenções de saneamento que abrangem a região onde cada escola atua.

Meta 2010 - Navegar, pescar e nadar no rio das Velhas em sua passagem pela Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2010. Este foi o desafio assumido em 2004 pelo governo de Minas e firmado entre atores governamentais, usuários de água da bacia do rio das Velhas e sociedade civil organizada. Em 2007, a Meta 2010 passou a ser um dos 57 Projetos Estruturadores do governo do Estado.

O principal objetivo da Meta 2010 é a melhoria da qualidade das águas possibilitando seu enquadramento em Classe II, o que significa que a água poderá ser destinada ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional, para atividades de lazer (natação, esqui aquático e mergulho), para irrigação de hortaliças e plantas frutíferas e criação de peixes (aqüicultura).

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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