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BRASIL JÁ TEM 1 MILHÃO DE “EMPREGOS VERDES” E AINDA PODE CRIAR MAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2008

27 de Outubro de 2008 - Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Brasil tem cerca de 1 milhão de pessoas trabalhando em "empregos verdes" - atividades ambientalmente sustentáveis. Essa é a estimativa do conselheiro principal para desenvolvimento sustentável e mudança climática da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Peter Poschen.

Ele participou da elaboração do relatório “Empregos Verdes: Trabalho decente em um mundo sustentável e com baixas emissões de carbono”, promovido pela OIT e que fala sobre os novos postos de trabalho gerados a partir do combate mundial contra o aquecimento global.

Além dos 500 mil empregos em reciclagem, Poschen estima que existam outros 500 mil em biocombustíveis no Brasil. Mas, segundo ele, o país precisa pensar em criar "empregos verdes" para economizar energia.

“No Brasil há uma situação mista: ele é líder em algumas áreas como biocombustíveis e reciclagem. Mas ainda não há políticas votadas para a geração de empregos nas construções econômicas, ou na preservação da Amazônia, que trazem um bom retorno econômico”, analisa Poschen.

De acordo com o conselheiro da OIT, a energia economizada pelo Brasil com a reciclagem de alumínio seria suficiente para sustentar uma cidade de 1 milhão de habitantes durante um ano.

Contudo, o investimento em lavouras de cana-de-açúcar e em hidrelétricas não vai gerar muitos "empregos verdes", segundo Poschen.

“As hidrelétricas geram muitos empregos enquanto estão sendo construídas, mas depois não precisa de muita gente na manutenção. E a cana-de-açúcar tem mecanizado cada vez mais o corte”, avalia.

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Consulta pública sobre Plano Nacional de Mudança Climática tem último debate

27 de Outubro de 2008 - Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O Ministério do Meio Ambiente promoveu na manhã de hoje (27) o último debate da consulta pública sobre o Plano Nacional sobre Mudança do Clima. O assunto foi discutido na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no centro da ciapital fluminense.

Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a iniciativa tem o objetivo de chamar a comunidade acadêmica, o setor privado, a classe política e a sociedade civil para contribuir na elaboração do plano.

O plano prevê ações para todo o país no sentido de combater as mudanças globais do clima e preparar o Brasil para as conseqüências dessas alterações.

A secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio ambiente, Suzana Kahn, disse que as maiores críticas ao texto dizem respeito à falta de compromissos mais claros, como prazos e metas quantitativas. Suzana Kahn disse que há também uma pressão muito grande para a definição dos instrumentos econômicos que possibilitem todas essas iniciativas propostas.

“Por isso, o Fundo de Mudança Climática e o Fundo Amazônia, recém criado, são fundamentais para que a gente tenha sucesso nos objetivos que a gente determinou”.

Minc explicou que entre os objetivos do plano estão a previsão de que em 2015 o país tenha mais árvores sendo plantadas do que cortadas; o crescimento de 11% ao ano na participação do etanol na matriz energética brasileira e o aumento de 20% na co-geração de energia.

“O Brasil só tem 0,5% de co-geração de energia, que é o aproveitamento do vapor que sai pela chaminé de uma fábrica, canalizando-o para gerar uma turbina e assim energia elétrica para a rede, transformando poluição em geração de energia.

O primeiro debate foi realizado no dia 21 deste mês na Universidade de Brasília (UnB). O texto está em consulta pública pela internet desde o dia 29 de setembro e ficará disponível na rede até o dia 31 de outubro, na página oficial do MMA: www.mma.gv.br.

Após a consulta pública, o Grupo Executivo do Comitê, formado por representantes de 16 ministérios e integrantes do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, vai avaliar e incorporar as sugestões recebidas. A expectativa é de que a primeira fase do plano fique pronta no final de novembro, antes da Conferência do Clima da ONU, marcada para dezembro, na Polônia.

Suzana Kahn adiantou que a segunda fase do plano deve estar concluída em meados de 2009, e estabelecerá dispositivos de monitoramento do próprio plano.

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Compra de terra na Amazônia por estrangeiros é tema de debate

28 de Outubro de 2008 - Da Agência Brasil - Brasília - As comissões de Agricultura e Reforma Agrária e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado realizam hoje (28), às 10h, audiência pública para discutir a compra de terra por estrangeiros na Amazônia e as medidas do governo contra o desmatamento na região.

Foram convidados para o debate os ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, e o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa. Os presidentes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias, e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Fábio Meirelles, também devem participar da reunião.

Parlamentares e convidados também devem debater questões relacionadas ao recadastramento fundiário obrigatório de todos os imóveis rurais situados nos municípios que mais desmatam na região amazônica e a concessão de anistia aos proprietários de terra nessa região. Outro ponto a ser discutido é a resolução do Conselho Monetário Nacional que estabelece algumas condições obrigatórias à concessão de crédito para empreendimentos rurais na Amazônia.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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