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CONAMA APROVA NORMA QUE ANTECIPA PARA 2012 USO DE DIESEL S-10

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2008

30/10/2008 - Carlos Américo - O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou, nesta quinta-feira (30), resolução que antecipa para 2012 a fase P7 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículo Automotores (Proconve), que estabelece a adoção do diesel S-10 no abastecimento de veículos pesados (ônibus e caminhões) no Brasil. A expectativa é que com a implementação dessa nova fase do Proconve haja redução significativa das emissões.

A norma complementa a Resolução nº 315/02, reduzindo em quatro anos o prazo para que o diesel S-10 (10 partes de enxofre por milhão) esteja disponível para abastecimento de veículos pesados. Na abertura da 52ª Reunião Extraordinária do Conama, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ressaltou que a partir de 2012 o Brasil terá o mesmo teor de enxofre no diesel de países desenvolvidos. "Vamos ter o mesmo padrão de países da Europa. Isso significa um ar mais limpo e menos doenças", disse Minc.
Para o ministro, essas ações fazem com que o Brasil tenha uma função de protagonista da questão ambiental no mundo. "O Brasil tem tudo para ser protagonista, sair de uma posição de defesa e pular para uma posição de vanguarda em defesa da biodiversidade", defendeu.

A secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Suzana Kahn, comemorou o resultado da reunião do Conama, classificando como um "avanço considerável", a aprovação do texto com poucas alterações. Um acordo entre as partes envolvidas garantirá o cumprimento dos itens dispostos na resolução.

Os conselheiros do Conama definiram metas de redução do NOX (óxido de nitrogênio), que tem forte influência na poluição do ar. Os novos carros também terão equipamento para medição de gases de efeito estufa.

Depois de aprovada a fase P7 do Proconve, o MMA vai propor à Comissão Técnica do Conama a elaboração de uma resolução para veículos leves, além da criação de um plano de abastecimento.

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TAC garante diesel com menos teor de enxofre

30/10/2008 - Suelene Gusmão - A partir 1º de janeiro de 2009 passa a ser obrigatória a utilização do diesel S50 nas frotas cativas de ônibus urbanos dos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro. Até 2011, seguindo uma escala tempo, a obrigação passa a valer para as cidades de Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e para as regiões metropolitanas de São Paulo, da Baixada Santista, Campinas, São José dos Campos e Rio de Janeiro.

A decisão é parte de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado na madrugada desta quinta-feira (30), na presença do Ministério Público Federal (MPF), entre o governo federal e representantes da Petrobras, da Fecombustível, da Agência Nacional de Petróleo (ANP), do governo do estado de São Paulo, da Anfavea e das montadoras de motores. O ajustamento de conduta teve de ser fechado como parte das compensações pelo descumprimento da Resolução Conama 315/02, que estabelecia para o dia 1º de janeiro de 2009 a comercialização de motores e veículos com menores teores de enxofre e de óxidos de nitrogênio.

Para o não cumprimento da Resolução 315/02 do Conama, montadoras de veículos e motores e a indústria do petróleo alegaram falta de tempo e de logística que pudesse disponibilizar no mercado combustível no volume e antecedência necessários. Segundo os representantes das indústrias, também não haveria como garantir a distribuição em postos geograficamente localizados que permitisse a um veículo percorrer o território nacional abastecendo com o óleo diesel com teor de enxofre de 50 partes por milhão.

Pelo acordo firmado, a Petrobras, a partir de 1º de janeiro do próximo ano, substituirá totalmente a oferta do diesel atualmente utilizado, com 2 mil partes por milhão (ppm) de enxofre, por um novo diesel que conterá 1.800 ppm. E a partir de janeiro de 2014, será totalmente substituída a oferta de diesel com 1800 ppm de enxofre por um com 500 ppm.

Os fabricantes de veículos deverão apresentar até 2012 relatório de valores das emissões de dióxido de carbono e de aldeídos totais dos veículos pesados a diesel. Também deverão atender aos novos limites máximos de emissão de poluentes a serem elaborados e deliberados pelo Conama, em uma nova resolução.

Ao governo, representado pelo Ibama, caberá apresentar proposta de resolução com pedido de urgência ao Conama para disciplinar uma nova etapa para limites de emissão de poluentes por veículos leves comerciais movidos a diesel.

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Minc defende metas obrigatórias do Brasil no acordo pós-Kyoto

29/10/2008 - Daniela Mendes - "O Ministério do Meio Ambiente é favorável a que o Brasil assuma metas obrigatórias no acordo pós-Kyoto". A afirmação do ministro Carlos Minc foi feita nesta quarta-feira (29) ao receber representantes da entidade ambientalista Observatório do Clima composta por organizações como Greenpeace, Instituto Socioambiental, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam ) e TNC. Eles apresentaram ao ministro propostas ao Plano Nacional sobre Mudança do Clima que está em consulta pública até o dia 10 de novembro.

Um dos pontos questionados pela entidade é que o plano traga metas do Brasil no combate ao desmatamento. Minc afirmou que o tema está sendo discutido internamente no governo federal e que o MMA é favorável a elas desde que sejam diferenciadas, em relação às metas dos países ricos, e que haja transferência de recursos e de tecnologia por parte desses países.

Paulo Moutinho, do Ipam, entregou um manifesto ao ministro solicitando um maior prazo para que as entidades apresentem suas propostas e sugerindo que os pontos relacionados à implementação do plano sejam mais especificados no documento.

Segundo o ministro, a versão atual do plano possui metas importantes o que não impede que outras sejam acrescentadas e detalhadas. Ele recebeu as contribuições e afirmou que vai analisar a possibilidade de incorporá-las ao documento.

Minc reforçou a importância de que essa primeira versão do Plano Nacional sobre Mudança do Clima esteja concluída até o início de dezembro quando haverá a reunião da Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas na Polônia. "Esse plano permitirá que o Brasil chegue à reunião com uma postura mais proativa, propositiva. Nós temos que sair dessa retaguarda, somos um país megadiverso com muitas potencialidades na área de biocombustíveis, de energia, de florestas", defendeu.

Minc disse ainda que uma revisão do plano será feita em oito meses e que muitas contribuições poderão ser agregadas nesse período. Ele destacou ainda que até meados do ano que vem deve estar concluído um inventário de emissões de gases de efeito estufa que vai ajudar na construção do plano atualizando informações importantes.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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