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MINC PEDE QUE DINHEIRO DA COMPENSAÇÃO SAIA APENAS PARA PROJETOS JÁ APROVADOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2008

Brasília (06/11/2008) – O novo regimento interno da Câmara Federal de Compensação Ambiental (CFCA) foi aprovado em reunião realizada nesta quarta-feira (5) no Ministério do Meio Ambiente. O ministro Carlos Minc, que participou do encontro, sugeriu aos membros maior controle dos recursos do fundo de compensação ambiental e que a liberação do dinheiro só seja feita para projetos previamente aprovados.

Com base em sua experiência no Rio de Janeiro, Carlos Minc propôs que os recursos sejam liberados para projetos específicos e não mais para unidades de conservação que não tenham plano para destinação do recurso. "O que era aprovado no Rio não era um dinheiro genérico para uma unidade de conservação, era aprovado um projeto", explicou, defendendo que assim a Câmara tem mais controle da aplicação do dinheiro.

Também proposto pelo ministro, a Câmara solicitará aos estados a prestação de contas das aplicação dos recursos do fundo de compensação ambiental para melhorar a execução e a qualidade dos projetos. A idéia é acompanhar o andamento dos projetos e relocar os recursos que não estiverem sendo aplicados em melhorias das unidades de conservação.

O fundo de compensação ambiental é destinado às unidades de conservação e reúne recursos pagos por empreendedores para compensar os impactos ambientais causados por obras.

A próxima reunião da CFCA está marcada para o dia 2 de dezembro. No encontro serão discutidos os procedimentos administrativos e apresentados o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação e os projetos estruturantes. Na ocasião, o presidente do ICMBio, Rômulo Mello, apresentará aos membros da Câmara a situação das unidades de conservação federais.

A Câmara é composta por representantes do Ministério do Meio Ambiente e da sociedade civil, como Associação Brasileira das Entidades de Meio Ambiente, Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente, Confederação Nacional das Indústrias, Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras e Fórum Brasileiro deONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.
Ascom/MMA

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Produtores rurais aprendem a lidar com fogo em estação ecológica do Mato Grosso

Carla Lisboa - Brasília (06/11/2008) – Vinte pequenos produtores rurais de diversos municípios do Mato Grosso participaram na terça-feira (4) de um curso para aprender a lidar com técnicas de queimada controlada, prevenção e combate a incêndios florestais e primeiros socorros. A idéia é reduzir o número de casos de incêndios na região.

As aulas práticas, que ocorreram na Estação Ecológica (Esec) de Iquê, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Mato Grosso, foram promovidas pelos analistas ambientais Gabriel Zacharias e Fabrício de Castro, do Ibama, e por oficiais do Corpo de Bombeiros Militar de Brasília.

Participaram ainda do curso técnicos de secretarias municipais de Meio Ambiente do noroeste do Mato Grosso, da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do Mato Grosso (Indea), do Ibama local e do Ministério Público Estadual

Intitulado Alternativas ao Uso do Fogo, o curso está no nono módulo e é resultado de uma parceria firmada entre os governos brasileiro e italiano, viabilizada pelo Ministério do Meio Ambiente e Embaixada da República da Itália.

A Esec foi o cenário para a apresentação das ferramentas e das técnicas usadas pelo Prevfogo e pelo Corpo de Bombeiros no combate a incêndios florestais. As aulas práticas dentro da estação serviram também para a população entender melhor o funcionamento e o trabalho das brigadas em unidades de conservação.

A troca de experiência entre produtores rurais, brigadistas do Corpo de Bombeiros e do Prevfogo foi um dos principais momentos da atividade. A realização da aula sobre queimada controlada e alternativas ao uso do fogo em uma unidade de conservação ajudou a mostrar a importância de se usar outras ferramentas para a limpeza da área rural e a ameaça que o fogo representa para biodiversidade.

Situada no noroeste de Mato Grosso, a Esec de Iquê está próxima da região que agrupa alguns dos municípios que apresentam os maiores índices de incêndios florestais do País. As queimadas são feitas para renovação de pastagem, abertura de novas áreas para a expansão agropecuária e para desmatar áreas da floresta para estabelecimento de agricultura de subsistência, em especial pelos pequenos produtores e pelos assentamentos rurais. Entre agosto e outubro, período da seca, o risco de incêndios florestais assumem grandes proporções.

Conhecida como "arco do desmatamento", a região também registra número elevado de extração ilegal de madeira. Atualmente, com o reforço da fiscalização, a extração vem sendo praticada de modo sustentável e com o mínimo de agressão à floresta.
Ascom/ICMBio

 
 

Instituto Chico Mendes
Ascom

 
 
 
 

 

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