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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE É RADICALMENTE CONTRA ANIMAIS EM CIRCOS, DIZ ASSESSOR

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2008

4 de Novembro de 2008 - Da Agência Brasil - Marcello Casal Jr./Abr - Brasília - Representantes de movimentos em defesa dos animais fazem manifestação na porta dos Ministérios da Cultura e do Meio Ambiente, onde entregarão um vídeo com cenas de maus-tratos a animais de circo
Brasília - O assessor do Ministério do Meio Ambiente José Maurício Padroni afirmou hoje (4) que a pasta é radicalmente contra a exposição de animais em circos.

A declaração foi feita após encontro com representantes de diversas entidades e de organizações não-governamentais, que entregaram a Padroni o vídeo Stop Circus Suffering, com imagens de maus-tratos a animais usados em apresentações circenses no Brasil e em outros países.

“Nós não precisamos ser convencidos de que isso é ruim, porque já sabemos. Apoiamos essa causa e estamos fazendo esforços para convencer os outros ministérios também”, disse o assessor.

O material faz parte da campanha internacional que defende o fim do uso de animais em circos no Brasil. As entidades que apóiam a iniciativa pedem a aprovação do Projeto de Lei nº 7291/06, que prevê a proibição de circos com animais em todo o território nacional.

Produzido pela ONG Animal Defenders International, o vídeo também foi entregue a representantes do Ministério da Cultura. Segundo a representante da ONG World Society for the Protection of Animals Ana Junqueira, maus-tratos não se limitam a atos voluntários de ferimento e mutilação.

“É preciso lembrar que a própria situação em que os animais se encontram, como confinamento e transporte constantes, também configura maus-tratos".

A presidente da Aliança Internacional do Animal, Ila Franco, reforçou que a campanha não é contra os circos. “De forma alguma queremos o fim da cultura circense em nosso país, isso deve continuar. Já há circos sem animais, como é o caso do Circo de Moscou, que é um sucesso.”

Também fazem parte do grupo que entregou o vídeo ao governo federal as entidades Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal (ProAnima), Fórum de Proteção Animal e Projeto Proteção dos Grandes Animais.

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ONGs defendem proibição de uso de animais em circos

4 de Novembro de 2008 - Da Agência Brasil - Brasília - Representantes de organizações não-governamentais e de outras instituições entregarão hoje (4) um vídeo que mostra imagens de maus-tratos a animais em circos no Brasil e em outros países aos Ministérios do Meio Ambiente e da Cultura e à Câmara dos Deputados.

Produzido pela Animal Defenders International (ADI), o material faz parte da campanha internacional que defende o fim do uso de animais em circos no Brasil, por meio da aprovação do Projeto de Lei nº 7291/06. A proposta prevê a proibição de circos com animais em todo o território nacional.

O material informativo sobre o tema e o vídeo serão entregues às 10h a representantes dos Ministérios do Meio Ambiente e da Cultura. Em seguida, ao meio-dia, haverá manifestação no Anexo 2 da Câmara. Na ocasião, deputados que integram a Comissão de Educação e Cultura receberão o vídeo e o material.

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Dirigente de entidade reclama de campanha contra os circos

5 de Novembro de 2008 - Kátia Buzar - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Denúncias infundadas de maus-tratos a animais têm feito com que muita gente deixe de trabalhar em circos, afirmou hoje (5) a vice-presidente da União Brasileira dos Circos Itinerantes (UBCI), Marlene Querubim, que representa 2.500 circos e mais de 70 mil empregos diretos e indiretos em todo Brasil. Ela esclareceu que é contra castigar os animais, mas ressaltou que casos isolados de violência não podem servir para incentivar campanhas contra os circos.

Na terça-feira (4), o assessor do Ministério do Meio Ambiente José Maurício Padroni afirmou que a pasta é radicalmente contra a exposição de animais em circos. Ele fez a declaração após encontro com representantes de diversas entidades e de organizações não-governamentais (ONGs) que entregaram o vídeo Stop Circus Suffering, com imagens de maus-tratos a animais usados em apresentações circenses no Brasil e em outros países.

O material faz parte da campanha internacional que defende o fim do uso de animais em circos no Brasil e em outros países. As entidades que apóiam a iniciativa pedem que o Congresso Nacional aprove o projeto que prevê a proibição de circos com animais em todo o território nacional.

Marlene lembrou que o circo está no imaginário do brasileiro. “Que criança não sonhou fugir com o circo?” Ela própria fez isso, ao fugir com o CircoVostok, quando era adolescente. Desde então, nunca mais deixou a vida circense, na qual está há mais de 30 anos.

Hoje, ela é dona do Circo Espacial, um dos maiores do Brasil, que conta cerca de 200 funcionários e não tem sequer um animal. “Justamente por isso me sinto à vontade para defender a causa, uma vez que não terei nenhum benefício particular. O que não pode acontecer é não termos o direito de trabalhar por causa dessas denúncias, na maioria das vezes infundadas. Muitos vídeos são pura armação e são divulgados sem nenhum critério de avaliação.”

De acordo com ela, em algumas campanhas são usadas faixas pedindo à população para não assistir aos espetáculos dos circos. “Sem bilheteria, estamos fadados à falência. Por isso, grandes circos, como o Garcia, o Roma e o Nápoli, já fecharam.” A dona do Circo Espacial disse que a falta de dinheiro pode ser uma das causas que levem os donos dos circos a não cuidar direito dos animais.

Marlene recordou também que a profissão de domador é regulamentada pela Lei 6533/78. Segundo ela, a comunidade circense pretende agora é promover uma campanha em defesa do circo. “Queremos ser parceiros do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis]. Queremos que seja legalizada a permanência de animais no circo, com normas específicas, como espaço para eles, alimentação adequada e consultas regulares a veterinários.”

“Se formos proibir animais nos circos temos que proibir também na polícia e nos bombeiros. O que não pode é ter dois pesos e duas medidas”, afirmou Marlene.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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