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SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE APRESENTA MEDIDAS PARA GESTÃO TERRITORIAL COM ENFOQUE AMBIENTAL

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Novembro de 2008

06 de novembro de 2008 - O ordenamento territorial do Brasil sempre foi um desafio desde a chegada dos portugueses. Já no princípio da colonização, a forma de ocupação foi marcadamente desordenada, fato que prosseguiu ao longo da história e que perdura até hoje. Para mudar essa realidade, governo e sociedade devem trabalhar juntos na gestão sócio-ambiental do território. Essa foi a avaliação feita pelo secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, José Carlos Carvalho, na palestra "Planejamento Territorial e Instrumentos de Gestão", proferida nesta quarta-feira, 05, no segundo e último dia do Seminário Integração dos Sistemas de gestão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

Durante a palestra, Carvalho ressaltou as ferramentas desenvolvidas por Minas Gerais para que a regularização ambiental tenha como uma de suas bases a questão territorial. O secretário destacou, ainda, o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), ferramenta que permite identificar a potencialidade de cada região e orientar os investimentos do governo e sociedade civil para que sejam feitos de acordo com a vocação natural de cada região.

Outro ponto destacado por Carvalho foi a atualização da Deliberação Normativa nº 74, que irá incorporar as ferramentas utilizadas pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) na gestão ambiental dos recursos naturais do Estado. "O ZEE e as Avaliações Ambientais Estratégicas (AAE) permitem que as decisões sobre a implantação de empreendimentos observem aspectos que antes não eram contemplados nos estudos prévios, como o local onde será implantada a atividade", afirmou. "A revisão da DN 74 irá incorporar a variável localização para a regularização ambiental das empresas", observou.

"Os esforços do governo e sociedade devem estar vinculados a metas de qualidade. Vamos elaborar uma matriz operacional para que até 2010 os sistemas de meio ambiente e recursos hídricos estejam harmonizados o máximo possível. Vamos fortalecer a integração dos Comitês de Bacia Hidrográfica com as Unidades Regionais Colegiadas (URCs) do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), tendo as Superintendências de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Suprams) como elemento articulador", declarou Carvalho.
Ascom / Sisema

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Novos interceptores aumentam coleta e tratamento de esgoto em Belo Horizonte

06 de novembro de 2008 - A conclusão das obras dos interceptores da sub-bacia do Arrudas, Córrego da Serra e do interceptor do córrego Isidoro, na sub-bacia do Onça, em Venda Nova irá aumentar significativamente o percentual de esgoto tratado em Belo Horizonte. As obras vão eliminar 246 pontos de lançamento de esgoto in natura na bacia do rio das Velhas. Os interceptores entram em operação ainda em novembro e juntos deverão beneficiar cerca de 250 mil pessoas.

Atualmente 92,52% da população de Belo Horizonte têm atendimento de coleta de esgoto, realizado pela Companhia de Saneamento Urbano de Minas Gerais (Copasa). Desse percentual, 60,6% do esgoto é coletado e tratado. Com a implantação dos novos interceptores, o percentual de esgoto coletado e encaminhado para tratamento terá um aumento significativo.

Essas ações fazem parte do Projeto Estruturador "Revitalização da Bacia do Rio das Velhas - Meta 2010", que prevê um investimento de cerca de R$ 1,2 bilhão até 2011. O Projeto pretende reenquadrar o trecho do rio das Velhas que passa pela Região Metropolitana de Belo Horizonte da classe III para a classe II. Essa classificação permitirá que as águas sejam destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional, para atividades de lazer (natação, esqui aquático e mergulho), para irrigação de hortaliças e plantas frutíferas e para criação de peixes (aqüicultura).

A bacia do rio das Velhas possui uma área de 27.867,2 km2, com 802 quilômetros de extensão, o que representa 5% da superfície de Minas Gerais. Com uma população de 4,8 milhões de habitantes, a Bacia concentra 25% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais.

As ações do Projeto Estruturador estão concentradas nas sub-bacias do Velhas: Arrudas, Onça, Ribeirão da Mata, Itabirito, Sabará, Rio do Peixe/Ribeirão Macacos/Córrego da Água Suja e Rio Jequitibá, além de intervenções em Rio Acima e Raposos. No total, a Copasa já implantou 18 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) ao longo da Bacia e prevê ainda a implantação de 11 ETEs até 2011.

Além das obras de infra-estrutura, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em conjunto com a Copasa, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), o CBH Velhas, o Projeto Manuelzão e os municípios parceiros realizam ações de esgotamento sanitário, revitalização de fundo de vale, drenagem e ordenamento urbano, resíduos sólidos e educação ambiental.
Ascom/Sisema

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IEF distribui insumos para ampliação de florestas de proteção

06 de novembro de 2008 - O Sistema Estadual de Meio Ambiente, por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF) aplicou mais de R$ 5 milhões no ano agrícola de 2007/2008 em insumos para a promoção da ampliação das florestas de proteção em todo o Estado. Esta é uma ação prevista pelo Projeto Estruturador do governo de Minas ‘Conservação do Cerrado e Recuperação da Mata Atlântica', coordenado pelo Instituto e que visa incentivar os produtores rurais à preservação ambiental.

A ação é anual e segue o calendário agrícola, com início em julho de um ano finalização em junho do ano seguinte. Para participação no programa, os produtores devem fazer o pré-cadastro nos os escritórios regionais. Após esta etapa, o IEF faz a distribuição de mudas, mourões, arame e adubo aos cadastrados, que ficam responsáveis pela aplicação dos insumos para o plantio e cercamento das áreas. O objetivo é a proteção de nascentes, cursos d'água, topos de morro, encostas para recuperação ambiental.

Dos R$ 5 milhões investidos na ação 2008/2009, 89% foram para a aquisição de insumos que estão sendo repassados os produtores rurais e 11% aplicados pelo IEF na produção de 4.000.000 de mudas. Foram comprados 348.000 mourões, 9.500 rolos ( 400 metros) de arame para o cercamento de 4.766 hectares de áreas de proteção. Para 2009, a gerente de Incentivos Econômicos à Sustentabilidade do IEF, Maria das Graças de Barros Rocha, adianta que a área de ampliação de florestas de proteção passará de 17 mil hectares para 20 mil hectares.

Como participar - A aplicação dos recursos é feita regionalmente, atendendo às prioridades. Áreas mais degradadas são mais beneficiadas e outras mais preservadas recebem um volume menor de recursos. Para aderirem à ação, os proprietários rurais devem se cadastrar em uma das regionais do IEF. O cadastro pode ser realizado durante todo o ano e novas distribuições serão feitas com base nos cadastros ativados a partir de março de 2009. Após a aplicação dos insumos, o IEF realiza uma verificação com base nos cadastros realizados.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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