Panorama
 
 
 

IBAMA/MA E REDE DE GESTÃO AMBIENTAL SE POSICIONAM CONTRA A DERRUBADA DE BABAÇUAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2008

São Luis (13/11/2008) - A Rede de Gestão Ambiental do Maranhão (REGEAMA), formada durante a III Conferência Estadual de Meio Ambiente envolvendo organizações da sociedade civil de 15 municípios e representantes de órgãos públicos (Ibama/MA, SEMA, Secretaria Municipal de Educação de São Luís, universidades, entre outros), tratou nas suas duas últimas reuniões sobre a preocupação com a proposta de modificação da Lei 4.374/86 de autoria do deputado Edivaldo Holanda que pretende permitir a derrubada de palmeiras de babaçu em áreas urbanas de municípios que componham regiões metropolitanas e cidades com população acima de 500 mil habitantes no estado, ou seja a Ilha de São Luís.

A Rede está elaborando um documento que será encaminhado à Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Maranhão. Terça-feira (11/11), a articulação teve um encontro na Assembléia Legislativa para entregar aos deputados o texto com as deliberações aprovadas e defendidas inclusive na Conferência Nacional em Brasília, uma das propostas foi justamente desenvolver novos instrumentos de conservação dos babaçuais.

“O Ibama colocou-se contrário a esse projeto inclusive na audiência na Assembléia, pois tem como objetivo alcançar o desmatamento zero principalmente no que se refere a espécies e áreas protegidas. Entendemos que já existem outras muitas áreas já desmatadas e não utilizadas no estado que podem ser exploradas pelas diversas atividades econômicas, não é preciso desmatar mais para isso”, comentou a superintendente Estadual do Ibama Marluze Pastor Santos.

O artigo 1º da Lei Estadual 4.734/86 proíbe expressamente a derrubada de babaçuais em todo o território do Estado do Maranhão, e a modificação proposta abriria uma exceção para os municípios da Ilha de São Luís. Nestes próximos dias, a REGEAMA está agendando visitas a rádios, jornais e outros meios de comunicação, nas quais os professores Roberta Figueiredo (UFMA) e Ozelito Possidônio Jr. (CEFET/MA) vão apresentar argumentos científicos alertando sobre os efeitos prejudiciais ao meio ambiente que podem ser acarretados no caso de aprovação do projeto, uma iniciativa que está na contramão da preocupação nacional e mundial com desmatamento de espécies protegidas e com as mudanças climáticas globais.

Nos últimos meses tem sido evitada a votação do referido projeto de lei, que foi adiada para outra sessão legislativa após a retirada do requerimento de urgência feito pelo deputado autor do projeto. A Rede conta com a participação do movimento de quebradeiras de côco babaçu na luta pela preservação ambiental no Maranhão. A lei atual prevê multa de 30 salários mínimos para quem utilizar ou conduzir palmito de palmeira cuja derrubada não esteja prevista na Lei 4.734/86, de 50 salários mínimos no caso de ser derrubada ou danificada palmeira de babaçu, sendo que o valor da multa dobra no caso de atingir mais de 80 árvores e triplica no caso de atingir mais de 100 palmeiras.

Um projeto de lei de autoria do deputado estadual Carlos Alberto Milhomen que passava a permitir a derrubada de babaçus em áreas urbanas chegou a ser aprovado pela Assembléia, mas foi vetado pelo governador Jackson Lago. Nas razões do veto foram citados os dispositivos do Código Florestal (Lei Federal 4.771/65) que em seu artigo 1º estabelece que as formas de vegetação são bens de interesse comum de todos os brasileiros e no artigo 2º descreve como de preservação permanente as formas de vegetação natural assim definidas por lei e faz referência expressa às áreas urbanas.

Existem exceções, por exemplo, quando foi imprescindível o desbaste de babaçuais com o objetivo de aumentar sua produção ou para facilitar a coleta de coquilhos, obedecidos os critérios adotados por estados e municípios nas propriedades, onde se desenvolvem atividades agropecuárias, observadas as normas fixadas pelo Poder Executivo. Dentre estas consta a de que sejam sacrificadas somente palmeiras atestadas como improdutivas. A palmeira de babaçu é uma importante fonte de biomassa onde praticamente tudo é aproveitado (por exemplo, para produção de óleo, sabão, mesocarpo, farinha, carvão de côco, palha para artesanato, e outros usos sustentáveis).
Paulo Roberto
Ascom/Ibama-MA

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Segundo Workshop sobre Controle de Plantas Aquáticas será promovido no Ibama

Brasília (07/11/08) - A Diretoria de Qualidade Ambiental do Ibama irá promover, entre os dias 10 a 13 de novembro, no auditório do Ibama Sede, o segundo workshop sobre Controle de Plantas Aquáticas. Participam da abertura do evento o presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, a diretora de Qualidade Ambiental, Sandra Klosovski, dentre outras autoridades. O workshop vai contar com a participação de especialistas brasileiros e estrangeiros e traz como objetivo a troca de experiências e trabalhos realizados sobre o tema. Para tanto, serão realizadas apresentações e debates com enfoque no controle de plantas aquáticas e as alternativas para manejo desses organismos.

O controle de plantas aquáticas se torna importante, pois, dessa forma, poderão ser evitados problemas, tais como, redução ou até a extinção de algumas espécies de peixes mais vulneráveis ao problema, ocasionados pela proliferação descontrolada das plantas aquáticas. Em grandes quantidades, esses vegetais causam redução nos índices de oxigênio dissolvido na água, substância fundamental para a sobrevivência dos peixes e demais animais aquáticos, redução da luminosidade, acúmulo de matéria orgânica, assoreamento de áreas e dificuldade para a movimentação dos animais, fatores que contribuem para redução da biodiversidade dos ecossistemas aquáticos.

Além disso, o grande acúmulo de plantas aquáticas verificado, principalmente, nos reservatórios de hidrelétricas, tem provocado reduções na capacidade de geração de energia elétrica, o que acarreta graves conseqüências econômicas e sociais. Causam, também, outros inconvenientes aos municípios localizados às margens de rios, riachos, ribeirões, lagos, dentre outros, transtornos como acúmulo de lixo e demais sedimentos, proliferação de insetos, prejuízos ao turismo regional, à navegação, à recreação e à pesca nessas localidades.
Para maiores informações, os interessados poderão acessar o endereço eletrônico www.ibama.gov.br/qualidade-ambiental/plantas-aquáticas
José Vitor Barbosa
Ibama/Sede

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Ibama Piauí entrega certificados do Curso de Educação Ambiental

Teresina (07/11/2008) - Amanhã (8) a Superintendência do Ibama no Piauí fará o encerramento do I curso de educação ambiental do projeto Liberdade e Saúde. Na oportunidade serão entregues os certificados de participação aos professores capacitados pelo curso.

A programação terá início às 7h, quando a equipe organizadora do projeto e as entidades parceiras sairão da sede do Ibama com destino à Flona de Palmares, município de Altos. No local acontecerá uma caminhada, intitulada “Trilha da liberdade”. Às 9h30 será servido um lanche aos presentes.

Em seguida, às 10h, será realizada a solenidade de encerramento do curso, com a entrega dos certificados aos professores habilitados pelo projeto. A programação termina às 11h, com o retorno à sede do IBAMA.

O Curso

Durante os dias 9, 10, 11 e 16, 17, 18 de outubro, cerca de 40 educadores do Piauí foram capacitados em temas como tráfico, zoonoses, manejo e legislação com o foco na proteção da fauna silvestre. O objetivo era torná-los agentes multiplicadores visando conscientizar alunos sobre os danos causados ao meio ambiente pela ação do tráfico de animais silvestres.

O curso, desenvolvido pelos núcleos de Educação Ambiental e de Fauna do Piauí, faz parte da Campanha Nacional de Proteção a Fauna e servirá de modelo para os demais estados.
Ascom/Ibama/PI

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Provárzea/Ibama lança publicações em Manaus

Manaus (10/11/2008) - O ProVárzea/Ibama realizará no dia 11 de novembro o lançamento de mais uma série de publicações, entre elas “Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável – Nhamundá – AM – 2007/2014”, “Conservação da Várzea – Identificação e Caracterização de Regiões Biogeográficas”, “Atlas da Várzea”, entre outros títulos.

Desde o início de sua vigência, o ProVárzea/Ibama estabeleceu a comunicação como um dos instrumento estratégico que possibilitaria maior visibilidade e o alcance das metas propostas pelo projeto.

Nesse sentido, a elaboração de um plano de comunicação foi decisiva para definir ações de disseminação com linguagem diversificada, buscando assim chegar a públicos diversos tais como universidades e centros de pesquisa, ministérios, organizações não governamentais e governamentais em níveis municipal, estadual e federal da várzea, imprensa, usuários da várzea etc. Publicação de cartilhas, livros, notas técnicas, revistas, bem como filmes, manutenção de site, exposições, realização de seminários, cursos e encontros são exemplos de estratégias de comunicação adotadas, que têm sido referência para outros projetos e ações, especialmente na região amazônica.

Abaixo, o depoimento sobre a comunicação dada por um Agente Ambiental Voluntário, comunitário beneficiado por um projeto apoiado pelo ProVázea/Ibama:“Eu sempre tenho dito que a informação é um instrumento de transformação e todo esse material, cartilhas, livros, revistas, vídeos, tem contribuído pra isso. Nesse curto espaço de tempo - porque a gente sabe que cinco anos não é muito – tudo isso tem tido muito impacto, muito mais rápido até por força desses materiais. Sem eles certamente tudo aconteceria mais lento, não evoluíriamos com essa capacidade. Somos gratos ao ProVárzea” (Eraldo Santos, AAV, Grupo Ambiental Natureza Viva, Parintins, AM)

No mesmo dia e local do lançamento das publicações vai acontecer o lançamento do Projeto Manejo Integrado de Recursos Aquáticos na Amazônia - AquaBio – MMA, que tem como objetivo “apoiar a adoção de uma abordagem participativa de manejo integrado dos recursos aquáticos nas políticas públicas e programas da Bacia Amazônica, visando a conservação e uso sustentável da biodiversidade aquática”.

Ambas as atividades irão ocorrer a partir das 14 hs, no Auditório Floriano Pacheco – Sede da Suframa, localizado na Avenida Ministro Mário Andreasa, Distrito Industrial, em Manaus/AM.
Natália Lima
Ascom/Ibama/AM

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Cineastas do 5° Amazonas Film Festival apadrinham gavião-real

Manaus (10/11/2008) - No último sábado (08), às 15h30, a cineasta brasileira Carla Camurati e o cineasta francês Claude Lelouch apadrinharam a fêmea de gavião-real (Harpia harpyja) que, ao longo dos últimos onze meses, foi reabilitada por técnicos e pesquisadores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, Instituto Nacional de Pesquisa do Amazonas - INPA e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio. Hoje (10), a ave está sendo devolvida à natureza, na região do Rio Andirá, município de Barreirinha, AM.

Os cineastas participaram da cerimônia de apadrinhamento realizada no “Bosque da Ciência”, localizado no INPA, em Manaus/AM e foi registrada por vários fotógrafos e cinegrafistas que, como os cineastas, estão participando do “5° Amazonas Film Festival – Aventura Natureza e Meio Ambiente”.

Durante a cerimônia, os padrinhos visitaram o recinto onde a ave esteve nos últimos quatro meses para se reabilitar, receberam informações sobre a biologia da espécie e participaram do seu anilhamento. Posteriormente, em pronunciamento aos presentes e à imprensa, parabenizaram a iniciativa dos técnicos e pesquisadores e disseram ser uma satisfação estar vivenciando aquela experiência.
Além de representantes do Ibama, ICMBio e INPA, participaram do evento representantes do governo do Estado do Amazonas, pesquisadores, imprensa local e convidados em geral.
Natália Lima
Ascom/Ibama/AM

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Projeto Liberdade e Saúde entusiasma educadores no Piauí

Teresina (13/11/2008) - “Eu sou um entusiasmado por esse projeto”. Assim o pedagogo Rael Marques definiu seu sentimento com relação ao projeto Liberdade e Saúde. A declaração foi dada durante a entrega dos certificados de participação no I Curso de Educação Ambiental, no último sábado (8), na Floresta Nacional de Palmares, município de Altos (PI). O curso foi coordenado pelos núcleos de Educação Ambiental e de Fauna do Piauí e faz parte da Campanha Nacional de Proteção a Fauna.

Na Flona, organizadores do projeto e cerca de 40 educadores fizeram uma caminhada, intitulada “Trilha da Liberdade”. Ao voltarem, foi servido um lanche de confraternização. No cardápio, melancia, manga, laranja e suco. Em seguida, o superintendente do Ibama, Romildo Mafra, participou da plantação de cinco mudas de maniçoba. “Essa planta foi responsável por prosperidade econômica no estado e foi importante componente na formação da receita pública do Piauí, entre os anos 1900-1920?, explicou Romildo Mafra.

Já às 11 horas, teve início a solenidade de entrega dos certificados aos professores habilitados pelo projeto. Alguns educadores falaram sobre a aplicação em sala de aula dos ensinamentos do curso. “As crianças se interessaram bastante pelo tema e adoraram o gibi Liberdade e Saúde. Elas queriam saber logo como terminava a estória”, disse a psicopedagoga Anabela Freitas.

Após a entrega dos certificados a equipe dos núcleos de Educação Ambiental e de Fauna do Piauí revelou que a intenção do Ibama para o próximo ano é a realização de doze cursos, um a cada mês. “Pretendemos ainda estabelecer uma premiação e começar a trabalhar o projeto dentro das universidades”, declarou o analista ambiental Sandovaldo Moura, antes da entrega da placa “Protetor da Fauna 2008? a entidades e pessoas parceiras na realização do projeto.

Estiveram na FLONA Palmares representantes da Companhia Independente de Policiamento Ambiental, Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Ouvidoria do Meio Ambiente (Ministério Público Estadual), Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Saúde do Estado, Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Piauí, Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais e do Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí.
Ascom/Ibama/PI

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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