Panorama
 
 
 

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DEVE CONSIDERAR REALIDADE AGRÍCOLA, DIZ STEPHANES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2008

11/11/2008 - Brasília (11.11.2008) - O Bioma Amazônico e regiões agrícolas consolidadas (onde se produz há mais de 10 anos) precisam ser tratados de forma diferente pela lei. A opinião é do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que participou, hoje, da primeira reunião sobre a atualização da legislação ambiental. O encontro reuniu, também, os ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.

Para Stephanes, as normas devem ter base técnica e garantir a produção agropecuária, com preservação ambiental. “A legislação em vigor tem pontos inviáveis” afirmou o ministro, lembrando, porém, que há consenso sobre a necessidade de mudança em dez questões. O ministro considerou a reunião altamente produtiva e histórica, por envolver os setores agrícola e ambiental.

As alterações poderão ser incorporadas ao Projeto de Lei nº 6.424 (que modifica o Código Florestal), em tramitação no Congresso. Uma delas propõe alterar as regras de equivalência para a reserva legal e a área de proteção ambiental nas regiões de produção consolidadas no Centro-Sul do País. Os aspectos, ainda, divergentes serão tratados em uma segunda etapa de discussão, de acordo com o ministro.

Para Carlos Minc, o principal desafio do grupo de trabalho é construir uma legislação moderna e que seja efetivamente cumprida. “Com 40 anos, a legislação tem pontos que não são cumpridos porque não há condições de serem cumpridos”, afirmou.

O ministro do Meio Ambiente informou, ainda, que a atualização do Decreto 6.514/2008 (crimes ambientais) deve ser publicada em breve, alterando para um ano o prazo para regularização da reserva legal por proprietários de terra. Hoje, o prazo estipulado é de quatro meses.

Na próxima semana, deve ser realizada nova reunião do grupo de trabalho. Além dos ministros, integram o grupo de trabalho os presidentes das Comissões de Agricultura e Meio Ambiente, da Câmara e do Senado; e das frentes parlamentares da Agricultura e Meio Ambiente do Congresso, além de parlamentares e técnicos do governo federal. (Da Redação)

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Brasil mostra sustentabilidade do etanol em conferência internacional

12/11/2008 - Brasília (12.11.2008) – Com a crescente demanda mundial por energia limpa e renovável, o Brasil é protagonista neste cenário, ao produzir etanol a partir da cana-de-açúcar sem reduzir a área destinada à produção de alimentos. É o país que mais aumenta a produção de excedentes e é o maior exportador de carne de frango e bovina, café, açúcar, e o segundo maior de grãos. Além do potencial econômico, a produção e o uso do etanol geram benefícios sócio-ambientais. Com experiência comprovada, o País apresentará exemplos de ações sustentáveis desenvolvidas na produção do combustível renovável durante a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis: os biocombustíveis como vetor do desenvolvimento sustentável, que será realizada de 17 a 21 de novembro, em São Paulo/SP.

De acordo com o secretário de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Manoel Bertone, o governo federal tem promovido a disseminação de políticas que visam ampliar a participação dos biocombustíveis na matriz energética. “Entre os benefícios ambientais, a utilização de etanol combustível diminui a emissão de gás carbônico e reduz o consumo de petróleo (energia fóssil)”, enfatizou.

O Plano Nacional de Agroenergia considera a necessidade de ampliar as oportunidades de emprego e renda. Além disso, a interiorização do desenvolvimento, a inclusão social, a redução de diferenças regionais e a fixação da população rural são fatores que contribuem para o avanço social.

O Brasil exporta não só biocombustíveis, mas também tecnologia e know-how para países interessados em desenvolver programas desses combustíveis renováveis. Muitas nações têm procurado conhecer o programa brasileiro para implementar modelos adaptados à sua realidade. Entre os interessados estão o Mercosul, além de México e alguns tradicionais produtores de açúcar da região do Caribe, como Guatemala, El Salvador e Jamaica, além de países da Ásia e da África.

Evento internacional – Representantes de governos de 50 países, organismos internacionais, comunidade acadêmica, iniciativa privada, sociedade civil e ONGs estarão reunidos na Conferência Internacional sobre Biocombustíveis para discutir os desafios e as oportunidades dessa nova matriz energética. Durante o encontro, serão tratados assuntos relativos a segurança energética, produção e uso sustentáveis, além de questões ligadas a especificações e padrões técnicos, comércio internacional, mudança do clima e o futuro dos biocombustíveis.

O evento é organizado pelo Grupo Interministerial de Trabalho, integrado por oito pastas, entre eles o Mapa e será dividido em dois grandes segmentos: as Sessões Plenárias, abertas ao público, nos dias 17, 18 e 19, e o segmento Intergovernamental de Alto Nível, nos dias 20 e 21.
Mais informações podem ser encontradas no site oficial da Conferência: www.biofuels2008.com (Da Redação)

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Técnica permite maior produção de madeira para reflorestamento

12/11/2008 - Brasília (12.11.2008) - Pesquisadores da Embrapa Rondônia desenvolveram técnica para induzir a germinação das sementes da Teca (Tectona grandis), espécie nativa das florestas tropicais, que tem se destacado na região amazônica pelo crescimento volumétrico e qualidade da madeira.

A germinação das sementes é lenta e irregular, uma das principais limitações para os produtores da madeira. Para amenizar o problema, pesquisadores adaptaram o coletor solar, também conhecido como solarizador, para captar a energia solar e transformá-la em energia calorífera. Normalmente, essa técnica é utilizada para eliminar os agentes causadores de doenças e pragas do solo.

Os resultados avaliados têm demonstrado que, com o tratamento pelo coletor solar, pode ser obtida a taxa de germinação de 80%, ao final da segunda semana. Sem a técnica, o índice fica entre 25% a 35% no período de 10 a 90 dias.

Reflorestamento: A espécie Teca ocupa cerca de três milhões de hectares de área reflorestada em todo o mundo. No Brasil, os maiores plantios estão em Mato Grosso, com ciclos de 25 anos, e a área plantada é de três mil hectares. As placas deste corte são exportadas, principalmente para os Estados Unidos. (Lis Weingärtner, com informações da Embrapa)

 
 

Fonte: Ministério da Agricultura
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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