Panorama
 
 
 

MMA DESTINA R$ 1,3 MILHÃO À BACIA CARBONÍFERA DE SANTA CATARINA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2008

10/11/2008 - A Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente vai investir R$ 1,3 milhão na recuperação da área degradada da Bacia Carbonífera de Santa Catarina. O dinheiro vai ser usado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do Ministério de Minas e Energia, que recebeu a primeira parcela nesta segunda-feira (10). O programa prevê a elaboração, execução e acompanhamento do Plano de Monitoramento dos Indicadores Ambientais para Recursos Hídricos, Biota e Cobertura do Solo.

O ministério fará o acompanhamento dos projetos de recuperação ambiental das bacias hidrográficas dos rios Tubarão, Urussanga e Araranguá, que ficarão sob a responsabilidade da CPRM. Cerca de 1 milhão de pessoas são afetadas diretamente pelo processo de degradação ambiental na região.

O descaso com o meio ambiente na exploração de carvão nos municípios de Santa Catarina que integram a bacia vem desde o século 19. Na década de 80 foi identificado o impacto de degradação ambiental na região. Foram atingidos o solo e subsolo da bacia, comprometendo os recursos hídricos, a fauna e a flora da região. Os recursos que serão aplicados na recuperação estão previstos no Plano Purianual. Os projetos estão divididos em quatro fases: Recursos Hídricos Superficiais; Recursos Hídricos Subterrâneos; Cobertura do Solo e Biomonitoramento, com previsão para estar concluídas em 2014.

O governo criou um grupo de trabalho interministerial, envolvendo o Ministério de Minas e Energia, o Ministério do Meio Ambiente e a Advocacia Geral da União, que fazem o acompanhamento das ações e dos aspectos legais da recuperação da área. O GTI trabalha na elaboração dos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas, que encontram-se em fase adiantada como parte do esforço governamental no sentido de garantir a recuperação da bacia.

As empresas de mineração da região sul-catarinense foram condenadas em Ação Civil Pública, juntamente com a União e também já estão tomando medidas para recuperação da área. A exploração de carvão, que envolve oito mineradoras, continua, mas agora enquadrada à legislação ambiental. As empresas passaram a operar somente áreas que contam com licenças ambientais, concedidas após minucioso estudo de impacto da atividade sobre o meio ambiente. A recuperação dos danos causados entre 1982 e 1989 foi objeto de termos de ajuste de conduta (TACs) com o Ministério Público de Santa Catarina e estão sob a responsabilidade das mineradoras.

A lavagem de carvão feita de forma inadequada, os depósitos de rejeitos próximo aos rios comprometeram a qualidade das águas das bacias. Na região de Criciúma chegaram a mudar a coloração e o pH dos rios comprometendo a fauna aquática e prejudicando o abastecimento de água para uma população estimada em 800 mil habitantes. Além de poluir os rios, houve também o comprometimento do lençol freático, causando o desaparecimento da água no subsolo.

+ Mais

Coleciona, revista eletrônica do MMA, lança terceira edição

07/11/2008 - Já está na Internet a terceira edição do Coleciona: fichário do Educador Ambiental, Revista Eletrônica da Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. Além de artigos, relatos de experiências e texto de opinião dos leitores-articulistas, o periódico agora quer saber onde está chegando. Quem acessar o fichário pelo sítio do MMA (http://mma.gov.br/ea) vai encontrar uma ficha de avaliação, que segue também para os cerca de 9 mil e-mails cadastrados. A idéia é, além de identificar o perfil do leitor, avaliar a qualidade do layout e do conteúdo, para atender melhor os seus leitores. Os dados fornecidos serão voluntários e utilizados exclusivamente pela revista.

A terceira edição segue rigorosamente o espírito da publicação: quem lê Coleciona, acompanha ou tem algum envolvimento com a questão ambiental pode mandar seu trabalho para fazer parte do próximo número. Não só escrevendo, mas também interferindo diretamente no processo de produção.

Os editores lembram que a Revista, bimestral, segue o mesmo formato, mas muda o layout de acordo com as sugestões recebidas. Desde que deu início à sua circulação, tem recebido muitos elogios e sugestões. Motivo que com apenas três volumes, já teve sua diagramação alterada por duas vezes. Segundo os editores, a idéia é de que esta não seja uma publicação engessada, mas, sim, flexível de acordo com seu público-alvo.

Mais que um fichário prático e simples sobre temas ambientais, o Coleciona vem se firmando como um canal de comunicação na área de educação ambiental. Salas Verdes, Coletivo Educadores, gestores de ONGs e de programas localizados têm encontrado na publicação mais que material pedagógico. Em uma primeira avaliação, os coordenadores da revista eletrônica vêm encontrando, entre seus usuários e colaboradores, um número significativo de professores universitários. E mais, dentre as contribuições recebidas e parabenizações, têm encontrado adeptos em várias nações da comunidade de países de língua portuguesa, além da Espanha. O público atingido diretamente, desde que cadastrado, se soma aos acessos pela Rede. No ano que vem, a revista poderá ter uma ferramenta de contagem do acesso espontâneo.

O Coleciona busca provocar a troca de experiências entre educadores e ambientais e despertar para a temática, através de textos para se pensar a Educação Ambiental.
Você pode participar do Coleciona respondendo ao questionário eletrônico.

+ Mais

Carta consolidará contribuições ao II Congresso Aqüífero Guarani

07/11/2008 - As contribuições feitas pelos 450 participantes do II Congresso Aqüífero Guarani, que terminou hoje (7), serão consolidadas em um documento intitulado Carta de Ribeirão Preto, cidade onde ocorreu o encontro, a ser encaminhada aos órgãos gestores dos países de abrangência do aqüífero para colaborar na elaboração de políticas de utilização e ações de preservação.

Entre os temas debatidos estão: o modelo conceitual, funcionamento e potencialidades do Aqüífero Guarani; a participação indígena na preservação do Aqüífero Guarani; diretrizes de utilização sustentável e proteção do Aqüífero Guarani e planos de ações estratégicas para gestão do Aqüífero Guarani.

O Congresso reuniu representantes de órgãos públicos e entidades da sociedade civil dos oito estados brasileiros da área e abrangência do Aqüífero (Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul), além de representantes da Argentina, Uruguai e Paraguai e também do continente africano: Nigéria, Tunísia e África do Sul, interessados nas experiências de gestão de aqüíferos transfronteiriços.

O diretor de Recurs Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, João Bosco Senra, participou do encerramento do congresso, que discutiu os novos conhecimentos obtidos nos estudos realizados, abrangendo a área de ocorrência, potencialidades e condições de utilização do Aqüífero, e elogiou a qualidade dos debates e a dinâmica dos trabalhos. "Foi muito produtivo, as pessoas que participaram eram muito qualificadas e as contribuições serão muito relevantes para auxiliar os países na gestão do aqüífero", afirmou.

O I Congresso Aqüífero Guarani ocorreu em 2006 na cidade de Campo Grande (MS) e abordou questões como aspectos socioambientais, culturais e técnicos do Sistema Aqüífero Guarani.

Localizado em uma área que abrange Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o Sistema Aqüífero Guarani (SAG) é um dos maiores reservatórios de água doce do mundo. Possui um volume acumulado de 37 mil km³ e extensão da ordem de 1,2 milhões de Km².

O Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aqüífero Guarani, coordenado pela Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, tem por base as seguintes diretrizes: consolidação do conhecimento sobre a estrutura e funcionamento hidráulico dos aqüíferos; estabelecimento de um sistema de gestão descentralizado e participativo, reunindo os órgãos públicos, os usuários da água e a sociedade e ainda o fomento da participação pública, da educação ambiental e da comunicação social.

+ Mais

Comitê do Fundo Amazônia começa a definir potencial de arrecadação

07/11/2008 - Comitê do Fundo Amazônia começa a definir potencial de arrecadação - O Serviço Florestal Brasileiro participa, hoje (10) em Brasília, da primeira reunião de trabalho do Comitê Orientar do Fundo Amazônia. A pauta desse encontro será a avaliação das metodologias utilizadas para os cálculos das emissões evitadas. O coeficiente indicará o valor anual que o fundo poderá arrecadar.

O comitê é composto por nove representantes de órgãos do governo federal, dos governos dos estados da Amazônia Legal e de seis representantes da sociedade civil. A função do comitê é estabelecer diretrizes para o funcionamento do Fundo Amazônia e acompanhar os resultados obtidos nos próximos sete anos. Os doadores do Fundo Amazônia não têm direito a assento no comitê, a fim de garantir a soberania do Brasil sobre a Amazônia.

O Serviço Florestal Brasileiro foi indicado para atuar como secretaria executiva do Comitê, mas também tem papel na indicação das quantidades de carbono por hectare de florestas a serem utilizadas nos cálculos do MMA.

Na reunião de instalação do comitê, no Rio de Janeiro, no último dia 24 de outubro, foram apresentadas as diretrizes e prioridades do fundo, com as recomendações sobre a aplicação dos recursos.

Os projetos a serem apoiados precisam contemplar os temas: Gestão de florestas públicas e áreas protegidas; controle, monitoramento e fiscalização ambiental; manejo florestal sustentável; atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da floresta; zoneamento ecológico-econômico, ordenamento territorial e regularização fundiária; conservação e uso sustentável da biodiversidade; recuperação de áreas desmatadas; e pagamentos por serviços ambientais.

Esses projetos precisam ainda se articular com as estratégias do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal e com os objetivos do Plano Amazônia Sustentável.
Fonte: SFB

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
SEJA UM PATROCINADOR
CORPORATIVO
A Agência Ambiental Pick-upau busca parcerias corporativas para ampliar sua rede de atuação e intensificar suas propostas de desenvolvimento sustentável e atividades que promovam a conservação e a preservação dos recursos naturais do planeta.

 
 
 
 
Doe Agora
Destaques
Biblioteca
     
Doar para a Agência Ambiental Pick-upau é uma forma de somar esforços para viabilizar esses projetos de conservação da natureza. A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização sem fins lucrativos, que depende de contribuições de pessoas físicas e jurídicas.
Conheça um pouco mais sobre a história da Agência Ambiental Pick-upau por meio da cronologia de matérias e artigos.
O Projeto Outono tem como objetivo promover a educação, a manutenção e a preservação ambiental através da leitura e do conhecimento. Conheça a Biblioteca da Agência Ambiental Pick-upau e saiba como doar.
             
       
 
 
 
 
     
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO
DOE SEU TEMPO
Para doar algumas horas em prol da preservação da natureza, você não precisa, necessariamente, ser um especialista, basta ser solidário e desejar colaborar com a Agência Ambiental Pick-upau e suas atividades.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça o Programa de Compliance e a Governança Institucional da Agência Ambiental Pick-upau sobre políticas de combate à corrupção, igualdade de gênero e racial, direito das mulheres e combate ao assédio no trabalho.
Entre em contato com a Agência Ambiental Pick-upau. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
O Portal Pick-upau disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 35 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
       
 
 
 
 
 
Ajude a Organização na conservação ambiental.