Panorama
 
 
 

POVOS GUAJAJARA E GAVIÃO PARTICIPAM DE OFICINA SOBRE PINTURA CORPORAL INDÍGENA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2008

11 de novembro de 2008 - Guajajara /Christian Knepper - Será realizado no período de 26 a 28 de novembro/2008, o III ENCONTRO DE JOVENS E ADOLESCENTES INDÍGENAS, na Aldeia Juçaral, Posto Indígena Araribóia, município de Amarante (MA), com a participação de 140 jovens e 14 anciãos das etnias Guajajara e Gavião.
A PINTURA CORPORAL INDÍGENA – O Corpo como Expressão da Arte - é o tema do encontro, que tem, como objetivo, despertar nos jovens e adolescentes, na faixa etária de 12 a 18 anos, o significado da pintura, onde cada povo tem uma maneira própria de expressar seus sentimentos e manifestações artísticas e culturais.

Durante o Encontro serão trabalhados três momentos: uma palestra sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente – Dos Direitos da Criança; a reflexão sobre Porque nos pintamos? Significação da pintura pelo olhar dos indígenas e a Preparação das Tintas - Pintura Corporal Indígena.

O evento é uma promoção do Setor de Educação da Administração Executiva Regional de Imperatriz, com o apoio da Coordenação Geral de Educação.

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KARAJÁ E TAPIRAPÉ QUEREM 2º TEMPO INDÍGENA NAS SUAS ALDEIAS

10 de novembro de 2008 - Uma Oficina com a participação de 45 lideranças indígenas Karajá e Tapirapé, técnicos da Funai e do Ministério do Esporte, realizada na quarta-feira (05/11/08), em São Félix do Araguaia (MT), definiu pontos para a elaboração e implantação do Programa Segundo Tempo Indígena na região. O esporte foi uma das cinco demandas da juventude na I Conferência Nacional da Juventude e agora chega às Terras Indígenas com quatro projetos Pilotos em áreas onde jovens e adolescentes indígenas encontram-se em situação de risco social.

Durante a oficina a Coordenadora Geral da Secretaria Nacional de Esporte Educacional Danielle Ferminiano dos Santos Gruneich mostrou que o Segundo Tempo é um programa sócio-esportivo idealizado pelo Ministério do Esporte, destinado a democratizar o acesso à prática esportiva com o objetivo de colaborar para a inclusão social, bem-estar físico, promoção da saúde e desenvolvimento intelectual e humano e assegurar o exercício da cidadania.

Para a Coordenadora Geral de Educação da Funai Maria Helena Fialho a realização da Oficina do Segundo Tempo Indígena em São Félix do Araguaia, apesar da demora pois o levantamento da situação dos jovens indígenas da região ter sido realizado em 2004, traz uma nova perspectiva para as juventudes Karajá e Tapirapé com a implantação desse projeto a partir da visão e interesse dos próprios indígenas. Para ela o esporte nas comunidades indígenas possui grande potencialidade de crescimento e transformação social, e também de realização de projetos societários das comunidades indígenas.

Na definição das modalidades os Karajá optaram por: luta corporal para manutenção da cultura, futebol de campo masculino e feminino e natação. A opção dos Tapirapé foi por arco e flecha como modalidade de resgate cultural, futebol de campo masculino e feminino, luta corporal e atletismo. As comunidades escolhidas para implantação do projeto foram Santa Isabel do Morro, Macaúba e Ibutuna, Itxalá, São Domingos Fontoura e Tapíitaãwa. Os Tapirapé abriram mão desta primeira fase de implantação do projeto por achar que a discussão tem que ser mais aprofundada com a comunidade.

Os quatro projetos pilotos serão implantados em São Félix do Araguaia com os povos Karajá e Tapirapé, Tabatinga (AM) com os Tikuna, Porto Seguro (BA) com os Pataxó e Campo Grande (MS) com os Terena.

O Projeto Segundo Tempo Indígena também foi apresentado a prefeitos dos municípios da região onde habitam povos indígenas.

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FUNAI LANÇA CD's COM CANTOS TRADICIONAIS DOS KARAJÁ E TAPIRAPÉ

12 de novembro de 2008 - “Um marco para a história dos povos indígenas do Araguaia, onde se divulga a cultura dos Karajá e Tapirapé, não mais a história do índio nú de arco e flecha, mas um momento de registro da nossa história,” essa foi a definição do Administrador Regional da Funai de São Félix do Araguaia Isarire Lukukui Karajá no lançamento dos Cd's Iny Bededyynana (Cultura Karajá ) e Apyâwa Rarywa ( Festas Tapirapé), realizado no último sábado, dia 8 de novembro, no Centro Comunitário de São Félix do Araguaia.

O lançamento dos Cd's é resposta à uma das demandas do levantamento que a Funai realizou através da Coordenação Geral de Educação em 2003 e 2004, em várias regiões do país em encontros com aproximadamente 5,6 mil jovens indígenas para se saber quais os problemas vivenciados por eles. O resgate de músicas tradicionais foi apontado, nos relatórios dos eventos, como uma das alternativas para o fortalecimento da cultura indígena.

Para a Coordenadora Geral de Educação Maria Helena Fialho, os Cd's vão ser utilizados nas escolas indígenas como material de apoio didático, “pois também vai mostrar para os não indígenas a diversidade desses dois povos que, apesar de habitarem a mesma região, têm culturas diferentes”. Maria Helena Fialho foi professora durante mais de dez anos na região e disse que esse trabalho foi construído com jovens que hoje são lideranças.

Uma dessas lideranças é Iwaru Karajá que diz que o Cd é um conjunto de músicas de Iny, que é o povo Karajá, e “foi feito para conhecer e compreender, cantar e preservar a realidade dos valores da música e também valorizar a cultura Iny”. Para Carlos Tapirapé a importância do Cd é a manutenção da cultura e das práticas do seu povo, também uma forma de incentivar os jovens a aprender ainda mais todos os cantos dos rituais, pois para ele “um povo sem cultura não tem voz e grito”.

As músicas dos Cd's foram apresentadas com danças dentro dos seus contextos culturais e tradicionais, com alguns anciãos saindo de suas cadeiras para participarem do espetáculo. O produtor Marcos Wesley de Oliveira, do Som das Aldeias, responsável pela produção musical dos Cd's, disse que esse trabalho possibilitou às novas gerações o aprendizado dos cantos e festas tradicionais, elevando a auto-estima dos jovens e contribuindo para a afirmação identitária.

 
 

Fonte: Funai – Fundação Nacional do Índio
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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