11 de
Novembro de 2008 - Apesar da moratória à
caça comercial de baleias, o governo japonês
insiste em enviar a sua frota para o Santuário
de Baleias do Atlântico Sul no Oceano Antártico.
A cada estação, a frota parte para
o Santuário e promove mais uma matança
desnecessária.
Esse ano estamos focando nossos
esforços para salvar baleias onde o governo
japonês mais teme: no Japão. Em 10
de dezembro o mundo celebrará os 60 anos
da Declaração Universal dos Direitos
Humanos e, coincidindo com isso, estamos promovendo
uma mobilização em massa. Nosso objetivo
é que os participantes possam expor a prisão
de Junichi Sato e Toru Suzuki como um ato de repressão
política e se declarem cúmplices no
crime de criticar a caça às baleias.
Mentiras e corrupção
Em maio de 2008 dois ativistas
do Greenpeace foram presos no Japão, depois
de denunciarem um grande esquema de venda ilegal
de carne de baleia envolvendo o programa de caça
científica do governo. A investigação
de quatro meses promovida pelo Greenpeace revelou
evidências de que a tripulação
do Nisshin Maru contrabandeia caixas com carne de
baleia, disfarçadas de 'bagagem pessoal',
e as repassa para comerciantes, que as vendem ilegalmente
no mercado japonês. Agora, os dois ativistas
estão sendo acusados e serão levados
a julgamento, podendo pegar até 10 anos de
prisão, por expor um escândalo.
Essas prisões foram politicamente
motivadas, uma vez que às críticas
à caça não têm passado
despercebidas. Nos últimos meses, mais de
250 mil pessoas pediram ao Japão que as acusações
fossem retiradas e os ativistas fossem libertados.
Fim da caça
Por nove anos nós navegamos
até Santuário de Baleias do Atlântico
Sul, em defesa das baleias. Em 2006, um arpão
atingiu três de nossos ativistas e uma corrente
jogou um de nossos tripulantes nas geladas águas
da Antártica. Por duas vezes os baleeiros
colidiram com nossos navios, atingiram um de nossos
ativistas com uma barra de metal e utilizaram jatos
de água de alta pressão contra nós.
Nesse período, 82 baleias foram salvas. Em
2007, a estação de caça foi
abortada devido a um incêndio dentro do Nisshin
Maru, e nós providenciamos o socorro emergencial
aos baleeiros, Em 2008 os baleeiros fugiram do Esperanza
por 14 dias consecutivos, o que poupou a vida de
mais de 100 baleias.
Agora estamos lutando mais do
que nunca para acabar com a caça. Como resultado
direto de nosso trabalho no Japão, a caça
está sob crescente avaliação
da mídia japonesa. Os esforços diplomáticos
da Austrália e dos Estados Unidos tornaram
o tema uma novo problema para o departamento japonês
de Relações Exteriores e para o primeiro
ministro. As nações conservacionistas
precisam mais do que nunca colocar o dedo na ferida
japonesa, para que essa matança absurda não
aconteça mais.
Recentemente os baleeiros sofreram
uma grande derrota com a retirada da bandeira do
cargueiro panamenho Oriental Bluebird, resultado
do nosso trabalho junto ao Panamá. O Japão
precisa deste navio para transportar a carga com
carne de baleia até a terra. De acordo com
as leis internacionais, o navio não poderia
ir ao Oceano Antártico e nenhuma outra nação
poderia repatriá-lo. Se o Japão não
tiver um navio substituto, o número de baleias
a serem mortas certamente cairá pela metade.
Lutando pela justiça
Se o governo japonês processar
injustamente os dois ativistas por exporem o escândalo
e a corrupção da indústria
baleeira, também terão que encarar
todos que desejam o fim da caça.
+ Mais
Desafio ao Japão: prendam
todos que são contra a caça às
baleias
11 de Novembro de 2008 - Carne
de baleia proveniente do Santuário de Baleias
da Antártica e interceptada pelo Greenpeace
durante investigação sobre contrabando
promovido por tripulantes do Nisshin Maru, navio-fábrica
da frota baleeira japonesa.
São Paulo (SP), Brasil — Estamos mobilizando
pessoas em todo o mundo para se declarem cúmplices
no 'crime' de criticar a matança desnecessária.
Mesmo com a moratória à
caça comercial de baleias em vigor, o governo
japonês insiste em enviar sua frota para o
Santuário de Baleias no Oceano Antártico.
A cada estação, a frota promove mais
uma matança desnecessária.
Este ano estamos focando nossos
esforços para salvar baleias onde o governo
japonês mais teme: no Japão. Em 10
de dezembro, o mundo celebrará os 60 anos
da Declaração Universal dos Direitos
Humanos e vamos promover na data uma mobilização
em massa. Nosso objetivo é que os participantes
possam se declarar cúmplices no crime de
criticar a caça às baleias, expondo
a prisão de Junichi Sato e Toru Suzuki como
um ato de repressão política por parte
do governo japonês.
Se o governo japonês processar
injustamente os dois ativistas por exporem o escândalo
e a corrupção da indústria
baleeira, também terão que encarar
todos que desejam o fim da caça. Clique aqui
e junte-se à luta para impedir a caça
de baleias agora.
Mentiras e corrupção
Em maio de 2008 dois ativistas
do Greenpeace foram presos no Japão depois
de denunciarem um grande esquema de venda ilegal
de carne de baleia envolvendo o programa de caça
científica do governo. A investigação
de quatro meses promovida pelo Greenpeace revelou
evidências de que a tripulação
do Nisshin Maru contrabandeia caixas com carne de
baleia, disfarçadas de 'bagagem pessoal',
e as repassa para comerciantes, que as vendem ilegalmente
no mercado japonês. Agora, os dois ativistas
estão sendo acusados e serão levados
a julgamento, podendo pegar até 10 anos de
prisão, por expor um escândalo.
Essas prisões foram politicamente
motivadas, uma vez que às críticas
à caça não têm passado
despercebidas. Nos últimos meses, mais de
250 mil pessoas pediram ao Japão que as acusações
fossem retiradas e os ativistas fossem libertados.
Fim da caça
Por nove anos nós navegamos
até Santuário de Baleias do Atlântico
Sul, em defesa das baleias. Em 2006, um arpão
atingiu três de nossos ativistas e uma corrente
jogou um de nossos tripulantes nas geladas águas
da Antártica. Por duas vezes os baleeiros
colidiram com nossos navios, atingiram um de nossos
ativistas com uma barra de metal e utilizaram jatos
de água de alta pressão contra nós.
Nesse período, 82 baleias foram salvas. Em
2007, a estação de caça foi
abortada devido a um incêndio dentro do Nisshin
Maru, e nós providenciamos o socorro emergencial
aos baleeiros, Em 2008 os baleeiros fugiram do Esperanza
por 14 dias consecutivos, o que poupou a vida de
mais de 100 baleias.
Agora estamos lutando mais do
que nunca para acabar com a caça. Como resultado
direto de nosso trabalho no Japão, a caça
está sob crescente avaliação
da mídia japonesa. Os esforços diplomáticos
da Austrália e dos Estados Unidos tornaram
o tema uma novo problema para o departamento japonês
de Relações Exteriores e para o primeiro
ministro. As nações conservacionistas
precisam mais do que nunca colocar o dedo na ferida
japonesa, para que essa matança absurda não
aconteça mais.
Recentemente os baleeiros sofreram
uma grande derrota com a retirada da bandeira do
cargueiro panamenho Oriental Bluebird, resultado
do nosso trabalho junto ao Panamá. O Japão
precisa deste navio para transportar a carga com
carne de baleia até a terra. De acordo com
as leis internacionais, o navio não poderia
ir ao Oceano Antártico e nenhuma outra nação
poderia repatriá-lo. Se o Japão não
tiver um navio substituto, o número de baleias
a serem mortas certamente cairá pela metade.