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AMBIENTALISTAS APRESENTAM PROPOSTA PARA REVISÃO DO CÓDIGO FLORESTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2008

17/11/2008 - Paulenir Constancio - O Grupo de Trabalho Interministerial criado para discutir a revisão de alguns pontos do Código Florestal Brasileiro se reúne nesta terça-feira (18), às 9h30, no Ministério da Agricultura com representantes da frente parlamentar ambientalista na segunda rodada de negociações. Na pauta, a apresentação pelos ambientalistas do elenco de propostas do setor para um "Pacto pelo Desmatamento Zero".

O documento foi elaborado pelas Organizações Não-Governamentais com atuação na Amazônia e aborda questões fundamentais como o Zoneamento Ecológico-Econômico, reservas legais, regularização fundiária e melhor uso das áreas já desmatadas.

Os representantes do GT já tomaram algumas decisões que podem viabilizar o avanço das discussões com o Congresso Nacional. Decidiram retomar, do ponto em que pararam e com os avanços já incorporados, as negociações paralisadas há dois anos. A expectativa é que se consiga superar alguns dos entraves anteriores. Segundo avaliação das próprias ONGs está aberto um espaço para negociações que não existia em passado recente.

Em reunião com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, as nove ONGs decidiram ampliar o fórum de organizações ambientalistas envolvidas com a questão. A proposta é que a partir de um amplo consenso na sociedade civil se possa levar aos parlamentares uma posição firme em defesa da causa ambiental na Amazônia.

O documento elaborado ontem junta-se a outros dois que já estão na mesa de negociações no âmbito do Poder Executivo. O primeiro, apresentado pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, contempla as reivindicações do setor produtivo e o segundo, divulgado na quinta-feira (13), traz a posição da Frente Parlamentar Ambientalista no Congresso.

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Minc defende consenso para revisão das leis ambientais

18/11/2008 - O ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, afirmou nesta terça-feira (18), em reunião do Grupo de Trabalho Interministerial que estuda a revisão de alguns pontos do Código Florestal Brasileiro, que espera avanços nos entendimentos em torno das quatro propostas de alteração da legislação que estão sendo negociadas. "A esperança é que ocorra a síntese e o acordo seja na próxima reunião", afirmou. Nova rodada de entendimentos foi marcada para a próxima terça-feira (25), no Ministério da Agricultura.

Os membros do GTI vão estudar os documentos apresentados e identificar os pontos onde é possível propor uma posição de consenso. O prazo para o grupo apresentar propostas de alteração das leis ambientais é de cinco meses. Desta vez coube aos representantes de ONGs da Amazônia apresentarem suas contribuições.

Na avaliação do ministro do Meio Ambiente, a primeira reunião, realizada no início do mês, enfatizou os interesses da produção em detrimento da proteção do meio ambiente, enquanto no segundo encontro a discussão foi mais voltada para a proteção ambiental. Os membros do grupo aprovaram proposta de adiamento do debate depois que os parlamentares receberem o documento elaborado pelas organizações não-governamentais com atuação na Amazônia.

O impasse levou ao pedido de prazos para que seja possível uma análise mais detalhada dos documentos. Os membros do GTI ganharam uma semana para estudar as propostas e apresentar sugestões de pontos onde a legislação possa ser modificada.

Para o ministro Carlos Minc, já há maturidade entre a área ambientalista e a produtiva para dar prosseguimento ao debate em torno das alterações no Código Florestal. "Não podemos jogar fora os pontos de entendimento. Temos que modernizar e viabilizar a lei com o tema mais produção com mais proteção", disse.

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, defendeu que não é preciso desmatar mais áreas para produção e ressaltou que há o consenso do desmatamento zero na Amazônia. Stephanes espera uma melhor condição para o debate na próxima semana. "É preciso racionalidade para avaliar o processo", salientou o ministro.

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Ibama publica Licença de Instalação para canteiro de obras de Jirau

20/11/2008 - O Ibama publicou nesta quarta-feira (19) a Licença de Instalação para a construção do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Jirau. O presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, enfatiza que a licença refere-se à viabilidade dos aspectos ambientais do projeto, cabendo à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) responder aos questionamentos sobre o edital e usina.

Quanto aos aspectos ambientais, o Ibama, de acordo com os pareceres técnicos concluídos, constatou não haver impactos adicionais impeditivos ou que contrariassem a viabilidade ambiental atestada na Licença Prévia.

A Licença de Instalação é para o canteiro pioneiro das obras, a construção de cascalheiras, as jazidas de solo, as pedreiras, os caminhos de acesso, a Estação de Tratamento de Esgoto e a ensecadeira provisória, que compõem a primeira fase da obra na margem direita do Rio Madeira.

O avaliação ambiental do Ibama está em consonância com a autorização da Agência Nacional de Águas (ANA) relativa à construção da ensecadeira. A ANA também já deu outorga para as demais atividades da usina Jirau que exigem o uso da água.

Entre o anúncio da decisão relativa a esta licença e sua emissão, transcorreu o prazo das formalizações documentais, como o pagamento das taxas pelo empreendedor e a verificação de regularidade junto ao Cadastro Técnico Federal, e a consolidação do processo administrativo.

A licença, pareceres técnicos e demais documentos podem ser acessados em http://www.ibama.gov.br/licenciamento.

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Projeto Orla retoma oficinas estaduais em 2009

14/11/2008 - O Projeto Gestão Integrada da Orla Marítima Projeto Orla retomará em 2009 as oficinas de capacitação da Comissão Técnica Estadual do Projeto Orla (CTE). Já estão confirmados encontros em Belém (PA), nos dias 7 e 8 de janeiro; Fortaleza (CE), 4 e 5 de fevereiro; Rio de Janeiro (RJ), 4 e 5 de março; Florianópolis (SC), 18 e 19 de março; Recife (PE), 1 e 2 de abril; e Sergipe (SE), 15 e 16 de abril.
As oficinas buscam dinamizar a atuação da comissão para impulsionar a agenda estadual do Orla. Na primeira etapa foram atendidos os estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Espírito Santo, cujo relatório desses encontros serão concluídos até o final de novembro.
Os relatórios finais de Avaliação do Projeto Orla e do II Seminário Nacional, realizado em agosto, na Bahia, estão disponíveis na página do MMA (www.mma.gov.br/projetoorla).

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Minc defende parcerias para fortalecimento dos comitês de bacias

14/11/2008 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu nesta sexta-feira parceria do governo federal para o fortalecimento dos comitês de bacia. Ele participou do encerramento do X Encontro Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas, no Rio de Janeiro.

"O comitê de bacia é a sociedade assumindo a gestão da água, defendendo a água. Nossa gestão no ministério vai tentar reforçar os comitês de bacia, dar mais recursos e mais poder para a população proteger o nosso recurso hídrico", disse Minc.

Ao longo de cinco dias, o encontro reuniu mais de 1.800 representantes de comitês de diversos estados brasileiros para debater propostas para melhoria e fortalecimento desse colegiado.

O evento teve por objetivo a integração e a troca de experiências entre os comitês, com foco na gestão participativa entre todos os componentes dos Sistemas Nacional e Estaduais de Recursos Hídricos.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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