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FUNDO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL JÁ TEM R$ 350 MILHÕES EM CONTA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2008

19/11/2008 - Daniela Mendes - A Caixa Econômica Federal vai ser responsável pela gestão e fiscalização da aplicação dos recursos do Fundo de Compensação Ambiental destinados à implantação e regularização fundiária de unidades de conservação. Conta específica foi aberta nesta quarta-feira (19) com cerca de R$ 350 milhões já arrecadados e vai receber recursos de todas as novas obras de relevante impacto ambiental no país.

Acordo com essa finalidade foi assinado em solenidade no Ministério do Meio Ambiente, da qual participou o ministro Carlos Minc, pelos presidentes da Caixa, Maria Fernanda Coelho, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Melo, e do Ibama, Roberto Messias.

Com essa parceria, os empreendedores depositarão o dinheiro da compensação diretamente na conta da Caixa. Os recursos serão aplicados em unidades de conservação segundo as orientações da Câmara Federal de Compensação Ambiental (CFCA). Anteriormente, as empresas desembolsavam o pagamento das compensações ambientais progressivamente, de acordo com o que era solicitado pela Câmara, para desenvolvimento de projetos.

Segundo Minc, uma das principais vantagens é que o dinheiro da compensação vai render e será fiscalizado. Para ele, o acordo é uma garantia de que cada centavo será aplicado devidamente, além de facilitar a vida do empreendedor que terá menos burocracia para quitar suas obrigações.

"Esses R$ 350 milhões que estão entrando, mais os recursos que vão entrar, significam proteger de fato as unidades de conservação, elas não vão ser mais unidades só no papel. Vão ser unidades demarcadas, fiscalizadas, com ecoturismo, com pesquisador, com tudo que têm direito", avalia Minc. Só da fase inicial das hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no Rio Madeira, deverão entrar mais R$ 70 milhões.

O empreendedor, após a concessão da licença pelo Ibama e a definição do valor a ser recolhido, transfere o valor estipulado a uma conta na Caixa, vinculada à licença concedida. Os recursos depositados serão aplicados de acordo com critérios definidos pela CFCA.

Algumas das maiores empresas do Brasil, como Petrobras, Vale, Shell, EMX e Furnas estão entre os empreendedores que atuam em áreas de risco ambiental. Além delas, a maioria das empresas envolvidas com projetos de infra-estrutura incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também serão depositárias do fundo.

Para a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, este contrato estreita o relacionamento do banco com o Ministério do Meio Ambiente e com o ICMBio, gestor das unidades de conservação. "É mais uma linha de parceria e negócios desenvolvida no âmbito do Protocolo de Intenções renovado em 2007", disse. Ela destacou, ainda, a experiência da Caixa na gestão de outros fundos governamentais, decisiva para a implementação da parceria.

Minc disse que pretende dar continuidade à parceria entre MMA e Caixa Econômica. Ele lembrou acordo feito recentemente que vai beneficiar os comitês de bacias de todo o país a começar pelos de Piracicaba e Paraíba do Sul. Pelo acordo, a Caixa poderá antecipar os recursos da Taxa de Recursos Hídricos (TRH) arrecadada pelos comitês, a exemplo do que é feito hoje com o crédito consignado, o que permitirá que eles possam investir em saneamento nas suas regiões.

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MMA alerta médicos para o uso de produtos com CFC

20/11/2008 - Paulenir Constancio - O Ministério do Meio Ambiente levará aos médicos participantes do XXXIV Congresso Brasileiro de Pneumologia, que começa nesta sexta-feira (21) no Centro de Convenções, em Brasília, um alerta: o clorofluorcarbono, CFC, deixará de ser produzido em 2010 em todo o mundo. É que a indústria farmacêutica ainda usa o produto como propelente nos sprays contra asma, doença que afeta 12 milhões de brasileiros, principalmente crianças e adolescentes. No ano que vem as bombinhas terão que vir com a advertência: "Esse medicamento contém substâncias que agridem a camada de ozônio e por isso será substituído. Procure seu médico para orientações".

Um estande do MMA será instalado no congresso no sábado (22), onde serão dadas orientações aos pneumologistas para que conversem com seus pacientes e os mantenham informados sobre a substituição dos medicamentos contendo gás CFC. Além disso, está em pauta na Anvisa resolução que pode proibir novas importações do produto, o que pode tornar sua utilização restrita aos atuais estoques.
O MMA quer chamar a atenção, também, para produtos já existentes no mercado e que, a critério médico, poderiam substituir alguns dos que utilizam CFC. O Prozon, Programa de Proteção da Camada de Ozônio desenvolvido pelo ministério, responsável pela elaboração de uma cartilha que estará à disposição dos interessados no estande, é parte do Plano Nacional de Eliminação de CFCs.

Os programas e projetos voltados para eliminação do produto nos processos industriais no País têm apresentado resultados desejados. O consumo brasileiro do CFC caiu de 11 mil toneladas em 1993 para pouco mais de 318 toneladas em 2007. A indústria farmacêutica é o único setor que ainda utiliza o componente químico nos chamados MDIs (inaladores de dose medida), conhecidas como bombinhas contra asma. O protocolo de Montreal, do qual o Brasil é signatário, prevê o fim da fabricação e consumo do gás em todo o mundo. No País ele já não é mais fabricado desde 1999 e várias campanhas, envolvendo pelo menos seis ministérios, foram realizadas. O alvo mais conhecido é o das geladeiras domésticas e industriais que já substituíram o CFC totalmente, restando apenas produtos antigos, para os quais uma destinação correta vem sendo estudada.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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