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GOVERNO E EMPRESAS RECOLHEM EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Novembro de 2008

Quarenta e seis empresas que revendem agrotóxicos participam nesta terça e quarta-feira (18 e 19) de uma ação de recolhimento de embalagens de agrotóxicos no Ribeirão dos Apertados, em Arapongas (região Norte do Estado). A ação de saneamento ambiental é coordenada pela Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), em parceria com a Defesa Civil de Arapongas e a Associação Norte Paranaense de Revendedores Agroquímicos (Anpara).

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, explicou que o trabalho faz parte das iniciativas para proteger a bacia hidrográfica do ribeirão, decretada como área de manancial de abastecimento público no último dia 12. “Com o decreto, o uso e a ocupação do solo passam a ser regulamentados priorizando a proteção do manancial e deverão ser seguidos por todos os ocupantes da bacia”, detalhou.

Entre as novas determinações está o plantio de mata ciliar e o fim dos abastecedouros de pulverizadores do produto diretamente nos ribeirões. “Atualmente o Paraná tem um dos melhores índices de recolhimento do país, reciclando 97 de cada 100 embalagens de agrotóxicos comercializadas”, informou o secretário Rasca. “Mas podemos melhorar ainda mais na região de Arapongas, onde percebemos que o trabalho deveria ser intensificado depois da Sanepar suspender quatro vezes o abastecimento de água nos últimos dois meses”, observou.

A coleta das embalagens será fundamental para proteger ainda mais a região, destacou o presidente da Suderhsa, João Lech Samek. “Está é uma ação de saneamento ambiental para evitar impactos negativos na qualidade da água. Já conseguimos avanços significativos (o recolhimento de 97% dos recipientes) se considerarmos que antes as pessoas chegavam a utilizar as embalagens para uso doméstico”, declarou.

A Anpara foi convocada a participar da ação para incluir os geradores de resíduos – as empresas revendedoras – no processo de destinação final adequada das embalagens, conforme determina a legislação ambiental. O responsável técnico da Associação, Irineu Zanbaldi, afirmou que o recebimento das embalagens é feito durante todo o ano. “As ações de recebimento de embalagens são rotina. Somente em julho deste ano coletamos mais de 10 toneladas de embalagens de agrotóxicos. Nesta ação pretendemos fazer o mesmo”, garantiu Zanbaldi.

PRÓXIMA AÇÃO - O diretor de Saneamento Ambiental da Suderhsa, Jorge Callado, antecipou que outra ação de recolhimento será realizada até o final deste mês. Além dos parceiros desta ação, o InPEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) também estará envolvido no recolhimento de embalagens de fungicidas, herbicidas, inseticidas e outros produtos de base química.

A Defesa Civil de Arapongas já está cadastrando os agricultores da região que possuem este material estocado. “É importante esclarecer que, por enquanto não serão feitas sanções aos agricultores que entregarem este material espontanteamente”, afirmou. “Porém, depois de definido o prazo limite para essa retirada, os infratores estarão sujeitos a autuação”, concluiu.

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Surfistas recolhem uma tonelada de lixo em Guaratuba

Cerca de 70 integrantes da Associação de Surf de Guaratuba participaram de um campeonato ecológico, neste final de semana. Depois da competição no mar, eles promoveram um mutirão de limpeza na orla da praia brava, que retirou uma tonelada de lixo - entre plástico, garrafas, objetos e bitucas de cigarro encontrados na areia.

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA), por meio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), doou lixeiras que foram instaladas pelos surfistas. Integrantes do Instituto Guaju, Organização Não-Governamental (ONG) de Guaratuba também participaram da ação.

A SEMA apóia a Associação de Surf de Guaratuba, que de forma inédita no Litoral, iniciou na temporada passada um trabalho voluntário de proteção às dunas e a restinga– vegetação rasteira existente entre a rua e a areia.

Projeto de proteção voluntário - No trecho da orla que compreende a chamada ‘Praia dos Paraguaios’, eles isolaram uma área de 250 metros, onde há vegetação, instalando postes de madeira, doados pela Copel e Provopar, que foram colocados de maneira a serem utilizados também como bancos, o que acabou transformando a área em um espaço de lazer e preservação, e não mais o estacionamento de veículos. Lixeiras coloridas e placas indicando que o ecossistema é uma Área de Preservação Ambiental (APA) foram doadas pelo IAP para evitar que o lixo atinja as dunas de areia.

Márcio Odewagen, presidente da Associação de Surfe de Guaratuba e um dos idealizadores do Projeto conta que a iniciativa já está dando resultados. “A restinga estava ameaçada sobreviveu, está conseguindo respirar e vamos continuar divulgando a importância de manter a vegetação preservada. Já em relação ao lixo, é um mutirão que acontece há algum tempo. Reunimos moradores, surfistas e veranistas para fazer a limpeza e dar exemplo a quem está na praia. Agora, com o inicio da temporada pretendemos aumentar a freqüência para aumentar também a consciência das pessoas para que não deixem o lixo jogado na areia ”, ponderou.

Surfista profissional e morador de Guaratuba, Filipi Augusto Correia, também está otimista com o trabalho da Associação.

“ Desde que começamos a coisa melhorou muito. As pessoas estão se conscientizando mais de que a limpeza da praia e a preservação da restinga é importante para o município, para o turismo e para a vida das pessoas. Está valendo a pena todo o nosso esforço”, comentou.

Já o diretor do Instituto Guaju - que também desenvolve com a SEMA o Projeto Caiçara, Fabiano Cecílio da Silva, reforça que quanto maior o número de ações, mais o meio ambiente estará equilibrado ão

“Todas as atividades em prol da causa ambiental terão o nosso apoio, seja no trabalho braçal ou na divulgação porque é a consciência do meio ambiente equilibrado. Taí os resuulktadosA restinga é uma vegetação natural que protege a areia para que o mar ninguém melhor que os surfistas para ensinar isso ás pessoas”, destacou.

A taxa de inscrição do 1o Campeonato de Surf Ecológico de Guaratuba foi a doação de alimentos não-perecíveis, doados para a creche Recanto Paulo VI.

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IAP promove ações ambientais em Campo Mourão

Mais de 40 integrantes do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Campo Mourão (Norte do Estado) participaram nesta sexta-feira (14) de uma palestra promovida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) sobre legislação ambiental. Nela foram abordados temas como reserva legal e áreas de preservação permanente. A atividade abriu a série de ações ambientais programadas para o município neste final de semana.

Para o chefe do escritório regional do órgão ambiental na cidade, Ricardo Jesus de Carvalho, a palestra foi uma ótima oportunidade para troca de informações com os agricultores sobre a necessidade de adequação as leis ambientais. “Além de produtores de Campo Mourão, agricultores de outros 13 municípios da região Norte também participaram da palestra. Com o conhecimento das leis, certamente, reduziremos os índices de descumprimentos a legislação”, afirmou Ricardo, que ministrou a palestra.

Um dos participantes foi Antônio Camilo Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Araruna, que aproveitou a apresentação para esclarecer suas dúvidas. “A palestra foi uma ótima oportunidade para a gente conhecer as leis ambientais. Por exemplo, hoje aprendi o que é Sisleg e posso passar isto para os agricultores de Araruna”, declarou.

PROGRAMAÇÃO – Além da palestra, o escritório regional do IAP em Campo Mourão programou uma série de atividades relacionadas à temática ambiental.

Neste sábado (15) uma caminhada ecológica será realizada em parceria com o grupo de jovens Ordem Demolay. O IAP doou ao grupo de jovens mudas de espécies nativas que serão plantadas durante a caminhada. O ponto de partida será a prefeitura de Engenheiro Beltrão e os jovens percorrerão 40 quilômetros até o Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo, em Campo Mourão.

Já no domingo (16), em comemoração aos 100 anos de criação das Lojas Pernambucanas, foram organizadas várias atividades ligadas ao meio ambiente – entre elas, uma oficina ensinando a montagem do aquecedor solar com materiais recicláveis e distribuição de mudas e sementes nativas feitas pelo IAP.

Segundo Silvio Campos de Oliveira, gerente-geral da Pernambucanas de Campo Mourão, a intenção é mostrar o envolvimento que a loja tem com as questões ambientais. “Vamos completar 100 anos e precisamos mostrar a nossos clientes que temos interesses ambientais, que não buscamos apenas lucro. E isto certamente refletirá em nossos clientes, queremos despertar nas pessoas a necessidade de cuidar da natureza”, concluiu.

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IAP fica entre primeiras empresas mais lembradas na preocupação ambiental

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) foi apontado, na 14.ª edição estadual do prêmio “Top Of Mind”, como a segunda empresa mais lembrada na preocupação com o meio ambiente. O órgão ambiental foi indicado por 4,5% dos paranaenses e ficou atrás apenas da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza. Para o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, a lembrança da população é o maior reconhecimento do esforço do governo estadual na proteção ambiental.

O prêmio é promovido desde 1995 pelo Instituto Bonilha de Pesquisas, em parceria com a Revista Amanhã, para apontar as marcas mais lembradas no Paraná. Quem define as marcas premiadas é a população, através de pesquisas de opinião realizadas em todo o Estado. Já a categoria especial “Empresa preocupada com o meio ambiente” foi lançada em 2005 e, em todas as edições, o IAP apareceu entre os primeiros colocados.

Segundo Sabrina Campano, gerente de projetos de pesquisa do Instituto Bonilha, a inclusão da nova categoria atende aos interesses da população em geral. “As ações sociais e ambientais nos últimos anos passaram a ser percebidas pelas pessoas, com ajuda da mídia que também aumentou a divulgação sobre o assunto”, afirmou.

Ela também observou que o instituto é o único órgão público a ser lembrado pelas pessoas. “A categoria na qual o IAP foi lembrado é específica de empresas e o instituto foi a única instituição pública apontada nas pesquisas. Acredito que seja reflexo das políticas adotadas pelo IAP nos últimos anos, pois vemos sempre uma evolução”, destacou.

O presidente do órgão ambiental, Vitor Hugo Burko, ressaltou que o instituto foi lembrado sem nenhuma estratégia de marketing, diferentemente de outras empresas. “Para nós é uma conquista, afinal fomos lembrados pela população sem grandes investimentos em mídia. A Fundação O Boticário sempre divulga suas iniciativas em grandes ações de marketing”, ponderou.

PESQUISA – O levantamento de 2008 foi realizado entre 26 de julho e 11 de agosto, entrevistando mil pessoas dos 22 maiores centros consumidores paranaenses. A pesquisa abordou pessoas de ambos os sexos, com idade a partir de 18 anos, dos mais diversos grupos socioeconômicos. A margem de erro da pesquisa é de 3,1% para mais ou para menos.

Na pesquisa dividida em classes sociais e regiões do Estado, o IAP conseguiu melhor desempenho entre os entrevistado do interior do estado (5,5%), na capital (4,1%) e na Região Metropolitana de Curitiba (1,2%). Por classe social, o melhor desempenho foi na classe A e B (5%), C (4,2%) e D e E (4%).

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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