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MEIO AMBIENTE VAI ORIENTAR MÉDICOS SOBRE FIM DE MEDICAMENTOS QUE CONTÊM CFC

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2008

21 de Novembro de 2008 - Da Agência Brasil - Brasília - A partir de 2010, o gás clorofluorcarbono (CFC) deixará de ser produzido em todo o mundo. Para alertar a classe médica sobre as conseqüências da medida, o Ministério do Meio Ambiente montou um estande no 24º Congresso Brasileiro de Pneumologia, que começa hoje (21), em Brasília.

A indústria farmacêutica é o único setor no Brasil que ainda usa o gás, principalmente como propelente em sprays contra asma, doença que afeta mais de 12 milhões de brasileiros. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o CFC é usado em 14 medicamentos registrados, 12 indicados para doenças pulmonares, um para queimaduras e outro para a garganta.

O produto é importado já que a produção nacional foi suspensa desde 1999, depois que o país aderiu ao Protocolo de Montreal, que prevê o fim da fabricação e consumo do CFC, até 2010, em função dos prejuízos causados pela substância ao meio ambiente.

Durante o congresso em Brasília, os médicos pneumologistas serão instruídos a conversar com os pacientes sobre a substituição dos medicamentos que contêm o gás. Segundo o ministério, a orientação dos profissionais de medicina é necessária para garantir que a substituição dos medicamentos aconteça da melhor forma.

A ação faz parte do Plano Nacional de Eliminação de CFCs. No estande, serão distribuídas cartilhas do Programa de Proteção da Camada de Ozônio (Prozon), desenvolvido pelo Ministério.

No ano passado, a Anvisa e o Ministério da Saúde realizaram consulta pública sobre a proibição de inaladores de dose medida, conhecidas como “bombinhas para controle de asma”, que contêm CFC. Segundo a Anvisa, a consulta ainda não virou resolução e deve ser discutida pela diretoria da agência ainda este mês.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o consumo brasileiro de CFC caiu de 11 mil toneladas, em 1993, para 318 toneladas, em 2007.

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Projeto que desobriga uso de terno e gravata no Congresso gera polêmica

22 de Novembro de 2008 - Paula de Castro - Repórter da Rádio Nacional - Brasília - Trabalhar de terno e gravata pode custar caro. É por causa disso que uma proposta causou polêmica entre parlamentares e funcionários do Congresso Nacional. De autoria do senador Gerson Camata (PMDB-ES), a proposta quer desobrigar o uso de terno e gravata na Câmara e no Senado e reduzir despesas. O professor e engenheiro da Universidade de Brasília (UnB) João Pimenta explica que se a temperatura do aparelho de ar- condicionado for elevada, o gasto de energia diminui, reduzindo também o gasto com o pagamento de energia elétrica.

“Na medida em que a pessoa se veste com roupas mais pesadas, o que propicia um isolamento térmico maior, é necessário que se utilize uma temperatura menor no ambiente. E isso implica consumo de energia maior”, explica Pimenta.

Para se ter uma idéia do consumo estimado de ar condicionado, de acordo com a Companhia Energética de Brasília (CEB), um aparelho gasta em média R$ 77 quando utilizado oito horas por dia. É um consumo alto para um único aparelho, se comparado, por exemplo, a outro vilão da conta de luz como o chuveiro elétrico, que gasta em média, R$ 14 se utilizado por 40 minutos todos os dias.

Além do custo elevado, João Pimenta afirma que o ar condicionado pode também prejudicar o meio ambiente. O professor explica que o prejuízo pode ocorrer de duas maneiras. Uma seria de impacto direto, provocado pelo vazamento de gases refrigerantes que contribuem para a destruição da camada de ozônio e para o aquecimento global. A outra seria de modo indireto, relacionado ao consumo de energia. De acordo com o professor quanto mais eficiente o aparelho, menor é o consumo.

Sobre a proposta do senador Gerson Camata, Pimenta explica que o aumento da temperatura do aparelho pode diminuir os gastos. “Com certeza, vai haver uma redução do consumo. Mas, para dizer o quão importante essa redução será - com certeza, ela será significativa a longo prazo - não temos dados concretos para avaliar. Mas há uma redução sem dúvida”, avalia o engenheiro.

João Pimenta diz que a utilização consciente do aparelho e a boa manutenção ajudam a reduzir o consumo de energia.

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Comunidades ribeirinhas comemoram resultado de pesca controlada de pirarucu

21 de Novembro de 2008 - Amanda Mota - Repórter da Agência Brasil - Manaus - Pescadores das comunidades ribeirinhas Viva Bem e São João do Araçá, a cerca de 180 quilômetros de Manaus, vão garantir um lucro extra para suas famílias. Eles participaram essa semana da pesca manejada (controlada) de pirarucus em Itacoatiara (AM).

Depois de realizar a contagem e a retirada de aproximadamente 3,5 toneladas de pirarucus do lago Babaçu, localizado nas proximidades do rio Arari, os pescadores trabalham satisfeitos nesta sexta-feira (21), no mercado municipal de Itacoatiara, buscando comercializar o produto.

Toda atividade está sendo acompanhada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Centro Estadual de Unidades de Conservação (Ceuc), da Secretaria de Meio Ambiente Desenvolvimento Sustentável (SDS) do Estado do Amazonas.

Desde 2006, 60 pescadores dessas comunidades recebem orientação para entender como ocorre o ciclo de vida dos pirarucus – uma das espécies pesqueiras do Rio Amazonas ameaçadas de extinção. O objetivo é garantir que a pesca da espécie seja realizada de forma a não prejudicar os períodos de reprodução e o desenvolvimento dos peixes.

"Eles são orientados sobre meses adequados para retirada do peixe, como identificar qual é adulto e qual é filhote e para não desrespeitar o período de reprodução e de crescimento desses peixes, visando a continuidade da espécie nos rios amazônicos", explicou o engenheiro de pesca do Ceuc, Gelson Batista.

A primeira pesca manejada em Itacoatiara resultou na retirada de apenas 24 peixes, o equivalente a uma tonelada. Em 2007, segundo dados do Ceuc, foram pescados no local 550 pirarucus. Este ano, o número de peixes autorizados para pesca subiu para 650.

A pesca de 2008 no município foi realizada entre as últimas terça (18) e quinta-feira (20). Segundo Batista, o acompanhamento do Ibama, Ceuc e do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) aos pescadores tem possibilitado um acréscimo no quantitativo de pirarucus no Amazonas.

"O aumento no número de peixes pescados reflete o êxito do trabalho de manejo que vem sendo realizado. As comunidades estão mais conscientes quanto aos períodos apropriados para pesca e, com isso, respeitam os ciclos de vida dos pirarucus", destacou.

Do total de pirarucus pescados este ano, 15% foi destinado ao comércio nas comunidades ribeirinhas que participam da ação. Em Manaus, o quilo do peixe custa, em média, R$ 17. Já em Itacoatiara, o valor caiu para R$ 8 e, nas comunidades ribeirinhas, para apenas R$ 4. Segundo a direção do Ibama, os valores inferiores em relação ao preço da capital também são uma forma de estimular o consumo do pirarucu, considerado como um peixe nobre - "o bacalhau da Amazônia".

Por lei estadual e federal, a pesca da espécie no estado é proibida durante o ano inteiro. A autorização para esse tipo de pesca, contudo, é válida em determinadas áreas, como na Reserva de Desenvolvimento (RDS) de Mamirauá, em Tefé e Silves, desde que autorizada pelos órgãos ambientais envolvidos na ação de manejo.

"Respeitando as regras de manejo, obviamente chegamos a um resultado positivo que pode ser comprovado pelo aumento dos números de pirarucus nas áreas onde a pesca é controlada", finalizou Batista.

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Minc diz que pedido de esclarecimento sobre Jirau não deve atrasar início das obras

14 de Novembro de 2008 - Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse hoje (14) que o pedido de esclarecimento feito ontem (13) pela Câmara dos Deputados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e à Agência Nacional de Águas (ANA) sobre a mudança do local de construção da Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, não deve atrasar o início das obras da usina.

Minc defendeu que o novo local estabelecido pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil, vencedor do leilão para a construção do empreendimento, vai diminuir os custos e também os impactos ambientais.

"A mudança do local inundará 80% a menos de área do que o projeto original, graças a uma nova tecnologia chamada Turbinas Bulbo, que aproveita não apenas a queda d’água, como também o movimento horizontal. Acabou a época dos licenciamentos de obras que alagavam grandes áreas", afirmou o ministro.

Carlos Minc participa da 9ª Reunião de Ministros do Meio Ambiente do Mercosul, no Jardim Botânico do Rio. No fim do encontro, hoje à tarde, os ministros vão divulgar o primeiro relatório feito pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que fala sobre a integração do comércio e meio ambiente no Mercosul.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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