Panorama
 
 
 

EFETIVO DO IBAMA NO PARÁ DARÁ PRIORIDADE ÀS AÇÕES EM PARAGOMINAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2008

24 de Novembro de 2008 - Marco Antônio Soalheiro - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O efetivo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Pará será integralmente direcionado para fortalecer, nos próximos dias, as ações de fiscalização da Operação Rastro Negro em Paragominas, nordeste do estado. A informação é do coordenador da operação, o fiscal Marco Vidal, que reafirmou a disposição do órgão em não retroceder no combate ao comércio ilegal de carvão vegetal.

“Vamos caçar os caminhões roubados e terminar o embargo administrativo das empresas que utilizam dessa estrutura ilegal”, afirmou Vidal em entrevista à Agência Brasil. “O Ibama estará com carga máxima aqui”, acrescentou.

O coordenador também aguarda a chegada de agentes da Força Nacional de Segurança à cidade até a próxima quarta-feira. Uma solicitação neste sentido já foi encaminhada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ao Ministério da Justiça.

Na noite de ontem (23), o escritório do Ibama em Paragominas foi depredado em um protesto que contou com cerca de 3 mil populares. Houve ainda tentativa de invasão ao hotel onde os fiscais se hospedaram. Segundo Vidal, estavam no local, além dos 5 funcionários do Ibama, outros 40 hóspedes.

Parte da população local e alguns comerciantes desaprovam o trabalho dos fiscais. O coordenador considera a resistência natural, já que a fiscalização contraria todos que alcançam algum benefício econômico decorrente de atividades ilegais.

Em nota divulgada na tarde de hoje (24), a Prefeitura de Paragominas, a Câmara Municipal e entidades representativas da sociedade civil organizada lamentaram os incidentes e se disseram favoráveis à punição dos vândalos.

"Destacamos nosso repúdio aos atos de vandalismo ocorridos, principalmente a destruição do patrimônio público municipal e federal e ameaça aos agentes do Ibama, cujos autores devem ser devidamente identificados e responsabilizados pelas autoridades competentes”, diz o texto.

Entretanto, na mesma nota, os signatários sustentam que, mesmo ilegais, as atividades coibidas é que mantêm o sustento de muitas famílias. Eles cobram dos governos federal e estadual a oferta de alternativas de trabalho e renda para a população.

"Mais que nunca, é necessário que os governos federal e estadual estabeleçam ações construtivas, ao invés de somente ações repressivas, como tem sido a tônica dos últimos anos. O estado do Pará e também Paragominas ainda aguardam a chamada Operação Arco Verde, irmã da Operação Arco de Fogo, mas que visava criar alternativas de emprego e renda para as pessoas que perderam os seus empregos em decorrência do combate ao desmatamento”, enfatiza a nota.

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Minc pede intervenção da Força Nacional para garantir operação em Paragominas (PA)

24 de Novembro de 2008 - Marco Antônio Soalheiro - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, solicitou hoje (24) ao ministro da Justiça, Tarso Genro, o emprego da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) no município de Paragominas, nordeste do Pará, para dar suporte ao trabalho dos fiscais do Instituto Nacional dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O pedido de ajuda ocorreu depois que manifestantes atacaram, na noite de ontem (23), o escritório regional do órgão ambiental em represália à Operação Rastro Negro, que combate a produção, o transporte e o comércio ilegal de carvão vegetal no estado.

Segundo Minc, os atos de vandalismo e ameaças não farão o governo recuar no combate aos crimes ambientais. “Pelo contrário, vamos intensificar as ações e punir os responsáveis. Não vamos nos intimidar”, afirmou o ministro do Meio Ambiente.

Inicialmente, a solicitação encaminhada ao ministro da Justiça é para que agentes da FNSP e da Polícia Federal que participam da Operação Arco de Fogo - de combate à extração ilegal de madeira na Amazônia –, em Altamira (sudoeste do estado), sejam deslocados emergencialmente para Paragominas.

A coordenadoria de fiscalização do Ibama considera necessário o aumento da presença do Estado na área para que tenham continuidade as ações de fiscalização contra o desmatamento e o roubo de madeira em terras indígenas.

Além de atearem fogo na garagem e depredarem o escritório, os populares roubaram caminhões com toras apreendidas pela fiscalização e tentaram invadir o hotel em que estavam hospedados os fiscais.

Marco Antônio Vidal, um dos coordenadores da operação, contou que os manifestantes chegaram a arrancar o portão de entrada do hotel com um trator e só foram dispersados depois que policiais militares utilizaram bombas de gás lacrimogêneo.

Os trabalhos da Operação Rastro Negro começaram no fim de outubro e, desde então, foram destruídos mais de 200 fornos de carvão ilegais, apreendidos 120 metros cúbicos de carvão vegetal e aplicadas multas que somam mais de R$ 2 milhões. Na madrugada de ontem foram apreendidos cerca de 400 metros cúbicos de madeira carregados em 14 caminhões, próximo a uma reserva indígena.

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Manifestantes depredam escritório do Ibama em Paragominas (PA)

24 de Novembro de 2008 - Marco Antônio Soalheiro - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Insatisfeitos com as apreensões realizadas pela Operação Rastro Negro, deflagrada pelo Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para combater a produção, transporte e comércio ilegal de carvão vegetal no Pará, cerca de 3 mil manifestantes se insurgiram na noite de ontem (23) contra o escritório do órgão em Paragominas, nordeste do estado.

Segundo relato do órgão ambiental, os populares atearam fogo na garagem do escritório, onde estavam quatro veículos, depredaram o prédio e roubaram caminhões com as toras. Tratores e pás carregadeiras também foram usados em uma tentativa de invasão do hotel em que estavam hospedados fiscais responsáveis pela operação, frustrada em virtude de uma intervenção emergencial da Polícia Militar.

Os atos de vandalismo motivaram uma reunião, que acontece neste momento, entre representantes da Superintendência do Ibama no Pará, Procuradoria do Ministério Público Federal e Batalhão de Choque da Polícia Militar. No encontro estão sendo traçadas estratégias para a continuidade da operação. Agentes da Força Nacional de Segurança (FNS) foram requisitados para dar suporte à equipe que está no local.

A Operação Rastro Negro apreendeu em Paragominas cerca de 400 metros cúbicos de madeira carregados em 14 caminhões, na madrugada de domingo (23). Os fiscais suspeitam que a madeira tenha vindo de uma reserva indígena. Desde o fim de outubro, quando teve início a operação no Pará, foram destruídos mais de 200 fornos de carvão ilegais, apreendidos 120 metros cúbicos de carvão vegetal e aplicadas multas que somam mais de R$ 2 milhões.

No início do ano, também no Pará, em Tailândia, houve uma tentativa de linchamento a fiscais do Ibama que atuavam na Operação Arco de Fogo, no combate à extração ilegal de madeira na Amazônia. Mas após a chegada de 300 homens da Força Nacional de Segurança e de agentes da Polícia Federal, a operação transcorreu normalmente.

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Operação do Ibama apreende madeira ilegal no Pará

27 de Novembro de 2008 - Morillo Carvalho - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Cerca de oito mil metros cúbicos de madeira foram apreendidas hoje (27) em uma serraria próxima à terra indígena Alto Rio Guamá, no nordeste do Pará. O material foi extraído de forma ilegal da área indígena pertencente aos Tembés. A ação faz parte da Operação Rastro Negro, que, desde o fim de outubro, fiscaliza a atuação de carvoarias na região entre Paragominas e Marabá.

No total, mais de 200 homens - agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e policiais ambientais, militares e federais – participaram da operação hoje, que teve a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar a participação de donos de serrarias na depredação do escritório do Ibama no município. Um deles foi identificado por agentes do Ibama, entre os cerca de 3 mil manifestantes que atacaram o prédio. O ministro Carlos Minc visitou a sede do Ibama em Paragominas e disse que os responsáveis pela depredação serão punidos.

De acordo com o coordenador da operação, Marco Antonio Vidal, a fiscalização de serrarias foi pedida pelo Ministério Público Federal por causa de denúncias de irregularidades em relação a produção de carvão e roubo de madeira na região.

“O Ministério Público Federal demandou uma ação nessa área devido ao roubo de madeira nessa área e também identificamos várias irregularidades. Relacionado ao carvão, temos a informação que transitaram na região mais de 80 mil metros cúbicos de carvão em direção às siderúrgicas no sul do Pará”, disse.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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