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INDÚSTRIA DE ELETRÔNICOS AINDA RELUTA EM SE COMPROMETER COM CORTES DE CO2

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Novembro de 2008

24 de Novembro de 2008 - A indústria de eletrônicos precisa enfrentar o problema do lixo eletrônico e cortar emissões de CO2 de sua produção para ajudar no combate às mudanças climáticas.
Amsterdã, Holanda — É o que revela a 10a. edição do Guia dos Eletrônicos Verdes, que tem mais uma vez a empresa Nokia na liderança do ranking.

A disputa pela liderança no mercado de eletrônicos é acirrada, mas poucas empresas do setor têm se destacado quando o assunto é cortes de emissões de CO2 na produção dos aparelhos. É o que revela a 10a. edição do Guia de Eletrônicos Verdes, do Greenpeace, lançada nesta segunda-feira.

Apesar do discurso cada vez mais verde, gigantes dessa indústria como Dell, Microsof, Lenovo, LG, Samsung e Apple não promoveram cortes significativos em suas emissões de gases do efeito estufa na produção de seus computadores, celulares e TVs.

Das 18 empresas listadas nessa nova versão do Guia, apenas Sharp, Fujitsu Siemens e Philips têm dado apoio total ao corte mínimo de 30% das emissões de CO2 para nações industriais até 2020. E apenas a HP e a Philips se comprometeram a fazer cortes substanciais em suas próprias emissões. Todas as demais empresas do Guia são vagas em relação ao assunto e não têm planos para fazer os cortes de emissões.

Para Mel Francis, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Internacional, uma grande oportunidade está sendo desperdiçada pela indústria de eletrônicos.

"É decepcionante ver que empresas tão inovadoras se movam tão lentamente quando o assunto é cortar emissões de CO2."

Levando-se em conta todos os critérios do Guia, a Nokia permanece na liderança, com a Toshiba alcançando o terceiro lugar após melhorar e muito seus processos. A Sharp e Motorola também deram grandes saltos no ranking.

O Guia dos Eletrônicos Verdes é a nossa maneira de fazer com que a indústria de eletrônicos se responsab9ilize por todo o ciclo de vida de seus produtos. Queremos que enfrente o problema do lixo eletrônico e enfrente pra valer as mudanças climáticas.

Lançado pela primeira vez em agosto de 2006, o guia lista os principais fabricantes de telefones celulares, computadores, TVs e jogos eletrônicos de acordo com suas políticas e práticas em relação ao uso de substâncias químicas, reciclagem e energia. Desde junho de 2008 o Guia tem ranqueado as empresas em cinco critérios de clima e energia. Na atual edição estamos focando em liderança climática - não apenas devido às necessidades do planeta, mas também porque as empresas de eletrônicos têm um grande papel na economia de baixo-carbono do futuro.

Fim de jogo: União Européia afunda acordo sobre pesca do atum24 de Novembro de 2008Imprimir Enviar Cientistas da ICCAT recomendam um limite sustentável de 15 mil toneladas para a pesca de atum no Atlântico e no Mediterrâneo, mas os países reunidos no Marrocos elevaram a cota de 2009 para 29,5 mil.
Aumentar a ImagemMarraquesh, Marrocos — Resultado da reunião da Comissão Internacional para a Conservação do Atum do Atlântico compromete sobrevivência da espécie.

Os lucros das companhias pesqueiras européias falaram mais alto do que a sobrevivência do atum no leste do Oceano Atlântico e no mar Mediterrâneo durante a reunião da Comissão Internacional para a Conservação do Atum do Atlântico (ICCAT) que terminou na segunda-feira (24/11) em Marraquesh, no Marrocos. Com isso, segundo previsão dos cientistas da própria ICCAT, a espécie corre o risco de entrar em colapso comercial.

Para o Greenpeace, a reunião foi vergonhosa e um grande desastre.

"A ICCAT perdeu sua última chance para salvar o atum do colapso", afirmou Sebastian Losada, da campanha de Oceanos do Greenpeace Espanha, que participou do encontro em Marraquesh. "A espécie está ameaçada de entrar em colapso por conta da falta de gerenciamento da ICCAT. É hora de tirar a discussão de suas mãos e levar para convenções como a Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (Cites, na sigla em inglês), para impor restrições comerciais para a espécie."

"Os últimos sete dias demonstraram que a ICCAT é uma farsa - levou o estoque de atum para níveis baixíssimos e não é capaz nem de se preparar para as conseqüências. O encontro foi mais uma feira do que um encontro entre países, com os governos e a indústria barganhando pelo último atum", afirmou Losada.

A pressão dos países europeus foi grande durante a ICCAT para que os limites de pesca industrial do atum não fossem reduzidos. Em 2009, países poderão pescar 29,5 mil toneladas de atum, bem acima do limite de 15 mil toneladas recomendado pelos cientistas para evitar o colapso da população da espécie. Segundo dados apresentados na reunião, a pesca do atum no leste do Atlântico e no mar Mediterrâneo chega a mais de 60 mil toneladas devido à pesca clandestina.

O Greenpeace tem exigido o fim da pesca do atum até que um plano de recuperação da espécie seja elaborado. Além de um limite de 15 mil toneladas, é preciso também que seja estipulado um período sem pesca, entre os meses de maio e julho, além da criação de reservas marinhas para proteger as áreas de reprodução do atum.

O Greenpeace defende a criação de uma rede global de áreas marinhas protegidas em 40% de nossos oceanos para restaurar os estoques pesqueiros e toda a vida marinha da pesca predatória e dos efeitos das mudanças climáticas.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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