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INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES SUBSIDIA POLÍTICAS PÚBLICAS

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Novembro de 2008

26 de novembro de 2008 - O Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), por meio da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), lançou nesta terça-feira (25), estudo que calcula as emissões de gases causadores do efeito estufa em Minas Gerais. Tendo como base o ano de 2005, o 1º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Minas Gerais mapeia por atividade as emissões dos principais setores socioeconômicos do Estado. O Estudo fornece subsídios para elaboração de cenários de curto e médio prazos para a proposição de políticas públicas na área climática.

Em 2005 foram lançadas na atmosfera mineira 122 milhões de toneladas de gases causadores do efeito estufa (GEEs). O gás carbono (CO2) foi o gás emitido em maior quantidade, representado 60,6% do total. Em segundo lugar está o metano (CH4 ), com 28% e em terceiro o óxido de nitrogênio (N2O) , com 10,8%. As maiores parcelas de emissão de CO2 foram provenientes dos setores de energia (57,2%) e agricultura, florestas e uso do solo 33,9%.

Em relação ao metano, o setor de agricultura foi o maior emissor, com 77,8% das emissões desse gás. A grande emissão de CH4 é decorrente do grande rebanho bovino de Minas, que emite o gás no processo de ruminação do alimento. O setor de resíduos representa 17,6% do metano emitido, sendo a disposição de resíduos sólidos urbanos a principal atividade responsável (49,3%).

Em termos de emissão de GEEs per capita, Minas está abaixo da média nacional. Na divisão do total de gases emitidos no Estado divido pela população, Minas tem a taxa de 6,4 toneladas de CO2 por habitante emitidos no ano de 2005. No Brasil esse número é de 9 ton/hab, na Europa o valor é 12 ton/hab e nos Estados Unidos o número é 20 ton/hab.

Políticas Públicas

De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, Minas dá um passo estratégico na inserção da variável climática na elaboração de suas políticas públicas."O caminho é o investimento em alternativas tecnológicas mais limpas, como o reaproveitamento de resíduos nos processos industriais e otimização do uso de energia nos processos produtivos", exemplificou. "O inventário será a base na elaboração de um plano de redução de emissões", completou.

Carvalho destacou também o esforço de Minas na redução do desmatamento, um grande causador do efeito estufa no país. Enquanto no Brasil o desmatamento representa cerca de 70% das emissões dos GEEs, em Minas esse número está abaixo de 50%. "Conseguimos reduzir em 29,5% o desmatamento em Minas no último biênio, fato que contribuiu para o melhor desempenho mineiro", avaliou.

Como medidas práticas de primeiras ações provenientes da publicação do Inventário, foram assinados protocolos de intenções entre a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e as Federações das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Minas Gerais (Fetram). Os acordos estabelecem o comprometimento das entidades em envidarem esforços comuns para a redução dos GEEs, inclusive por meio de projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que permite a venda de créditos de carbono no mercado internacional.

"O Estado assume seu compromisso em agir na no combate aos efeitos negativos das mudanças climáticas globais. Estamos fazendo a nossa parte e Minas ajuda o Brasil. Reafirmo que o estudo será amplamente discutido com a população, para que o Estado esteja em sintonia com os todos os setores da sociedade no enfrentamento deste problema", declarou Carvalho.

A publicação do inventário é um marco institucional mineiro e contribui para que o Brasil cumpra seus compromissos como parte da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças climáticas globais. Com a conclusão do estudo, Minas passa a ocupar uma posição de destaque no Brasil para negociações internacionais sobre o tema.

O estudo foi elaborado a partir de janeiro de 2008 pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), com interveniência do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e consultoria do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (CENTRO CLIMA/COPPE), ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Fonte: Ascom/Sisema

Programa Ambientação apresenta avanços

26 de novembro de 2008 - Avaliar as ações do Programa Ambientação em 2008 e capacitar as comissões setoriais que desenvolvem as atividades nas instituições públicas é o objetivo do 2º Fórum Interinstitucional Ambiental 2008 (FIA), que teve início nesta terça-feira (25/11) no Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), e prossegue até o dia 28.

O Sistema Informatizado de Avaliação (Siga), software desenvolvido para unir os dados das organizações parcerias do Programa, foi apresentado pelo presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente. José Cláudio Junqueira. O Siga acompanha os indicadores de redução de consumo e verifica a evolução do programa em seu conjunto. Junqueira destacou a xcriação do Prêmio Ambientação, como estímulo à adoção de novas práticas e ações socioambientais e a implantação do portal do Ambientação. "Esperamos que todos esses produtos sejam realmente mais uma contribuição para que em 2009 alcancemos resultados ainda mais efetivos e que esse Programa seja referência também para as empresas privadas", destacou.

Desde sua criação em 2003, 35 instituições em mais de 50 prédios públicos do Governo de Minas aderiram ao programa. Um termo de parceria entre a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) e a Oscip Ambiente Brasil Centro de Estudos permitirá a ampliação do Programa Ambientação para órgãos, entidades e edificações de administrações municipais, além do aperfeiçoamento do monitoramento nas instituições estaduais que já o desenvolvem. "Estamos cientes que participamos de um momento histórico que nos torna responsáveis pela evolução do Programa Ambientação", afirmou o presidente da Oscip, Luiz Eduardo Fontes.

Programa Ambientação

O Ambientação é parte das ações do Projeto Estruturador do governo de Minas ‘Resíduos Sólidos' e tem como foco a promoção e o estímulo à educação ambiental com base nos princípios da reutilização e reciclagem de materiais.

O objetivo do programa é promover o consumo consciente por meio da mudança de comportamento e aquisição de atitudes corretas no dia-a-dia dos funcionários da administração pública. Para tanto, o programa trabalha com duas linhas de ação: "Atitude Consciente" e "Qualidade de vida no trabalho". Ambas possuem ações efetivas para o alcance de resultados no curto, médio e longo prazos.

Nova cultura

O diretor do CMRR, José Oswaldo Lasmar, ressaltou o trabalho desenvolvido pelo Programa Ambientação. "A Feam pode contabilizar em 2008 projetos, programas e ações que são inovadores mas, significativamente, o Programa Ambientação é vitorioso em avanços, ações e articulações, sendo exemplo em Minas e no Brasil", disse. A coordenadora da Comissão Gestora Ambientação, Mirian Baggio, destacou a troca de experiência e o aprendizado entre as instituições que aderiram ao Programa e atribuiu as conquistas ao trabalho realizado em equipe.

No encerramento do primeiro dia do Fórum, o Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, José Carlos Carvalho, falou da proposta do Programa de estimular a mudança de comportamento por meio da construção de uma nova cultura institucional na administração pública. "Esse esforço é vitorioso em Minas Gerais e exemplo para outros estados, por isso, é fundamental praticar o que pregamos. Já se dizia que é impossível refazer o passado, mas é plenamente possível construir o futuro e é esse o papel que está sendo cumprido pelo Ambientação", frisou.

O secretário finalizou dizendo que o "mundo vive a expectativa de uma segunda revolução industrial, com o desenvolvimento de novas tecnologias limpas, poupadoras de recursos naturais e a mudança de comportamentos individuais e da sociedade".

Um novo olhar e comportamento também foi defendido pelo professor e idealizador do Projeto Amigo da Água, irmão Afonso Murad em sua palestra "As Sete Chaves da consciência Eco-Planetária". Ele abordou o compromisso das pessoas, dos governos e da sociedade com as questões ambientais. "A humanidade está caminhando para uma consciência eco-planetária, ou seja, cada vez mais estamos convencidos de que fazemos parte de uma mesma casa", frisou.

Murad apresentou como "As sete chaves da consciência eco-planetária" o encantamento, a indignação, a informação, a visão sistêmica, a mística ecológica, as atitudes pessoais e as ações coletivas.
Ascom/Sisema

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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