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LOBÃO DIZ QUE COMPLEXO DO MADEIRA É IMPORTANTE PARA O PAÍS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2008

27/11/2008 - Na manhã desta quinta-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, participou do 1º Simpósio de Infra-estrutura e Logística no Brasil, no Senado Federal. Com o tema “Desafios para um país emergente”, o ministro apresentou um panorama da matriz energética nacional e defendeu as escolhas brasileiras na produção de etanol e de biocombustíveis e na construção do complexo do Rio Madeira.

Em seu discurso, Lobão destacou a importância do investimento em grandes usinas para garantir o abastecimento de energia ao país. “Acredito que as duas usinas, de Santo Antônio e Jirau, estarão prontas no prazo. Espero que essas dificuldades desapareçam, porque um atraso custaria prejuízo de R$ 1 a R$ 4 bilhões aos consumidores”, afirmou, e referência a questionamentos judiciais sobre as obras.

Na avaliação do ministro, há um entendimento errado sobre o impacto ecológico que as usinas hidrelétricas trariam, já que o modelo atual não utiliza a construção de grandes reservatórios.

Por outro lado, caso o complexo do Madeira não comece a operar em 2012, com a entrada em operação de Jirau, o país terá de acionar as térmicas, “essas, sim, poluidoras. É estimada a emissão de 10 milhões de toneladas de gases caso as térmicas sejam acionadas”, sublinhou o ministro.

Lobão pediu “trégua” aos ambientalistas. “O que é letal ao povo é a falta de energia”, ressaltou o ministro, que em seu discurso lembrou o apagão que o Brasil enfrentou em 2001 e a economia espontânea de 10% de consumo gerada pelo fato e mantida até hoje.

Ele também foi duro ao reafirmar que a produção nacional de etanol não tem nenhuma responsabilidade na alta mundial dos preços dos alimentos. “O que encareceu os alimentos foi o aumento dos preços do petróleo e dos fertilizantes, que nem são produzidos no Brasil. Esses são os verdadeiros vilões”, apontou Lobão, ao garantir que não há privilégio à produção de etanol em detrimento dos alimentos.

Outras fontes
Edison Lobão também destacou a importância de se expandir a matriz nuclear. A estimativa é que, em 40 anos, o país precisará chegar a 250 mil MW de capacidade para garantir a segurança do abastecimento. “Não teremos como fazer isso sem recorrer à energia nuclear, que é uma energia segura e limpa”, declarou. Em quatro décadas, a energia nuclear deverá gerar 50 mil MW ao país.

São imensas as possibilidades brasileiras com relação ao petróleo, na avaliação do ministro. As reservas estimadas em 12 bilhões de barris já duplicaram após as primeiras descobertas do pré-sal, que já tem 14 bilhões de barris certificados. “O futuro do Brasil, em matéria de petróleo e gás, é radioso”, assegurou.

As perspectivas animadoras em combustíveis fósseis não impedem o Brasil de investir em fontes alternativas e menos poluentes de energia. Lobão destacou o estímulo à energia da biomassa, como o aproveitamento do bagaço da cana-de-açúcar para geração elétrica.

Crise internacional
Na visão do ministro, a crise internacional que afeta o mundo todo, inclusive o Brasil, terá impactos menores no país. “Não sofreremos como os outros países porque estamos preparados”, defendeu, ao enumerar os fundamentos estáveis macroeconômicos do país. Lobão está convicto de que o crédito, em forte retração, emergirá em breve. Enquanto isso, as obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) prosseguirão no calendário. “Não devemos ser pessimistas. Devemos ter cuidado, mas não nos intimidar diante da ameaça”, aconselhou.
Assessoria de Comunicação
Ministério de Minas e Energia

+ Mais

Leilão de Linhas de Transmissão do Madeira é realizado com sucesso

26/11/2008 - Foi concluído com sucesso, na manhã desta quarta-feira (26), o leilão das linhas de transmissão que viabilizarão a entrega da energia elétrica das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira (RO), ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

O leilão foi realizado por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e obteve deságio médio de 7,1% na contratação de sete lotes de empreendimentos correspondentes à alternativa tecnológica de corrente contínua. Esse percentual deve viabilizar investimentos da ordem de R$ 4,9 bilhões, distribuídos entre os estados de Rondônia, Mato Grosso, Goiás e São Paulo.

Os lotes foram arrematados por três grupos de investidores: o Consórcio Integração Norte Brasil (Eletronorte - 24,5%; Eletrosul - 24,5%; Abengoa - 25,5%; Andrade Gutierrez - 25,5%); a Cymi Holding S.A.; e o Consórcio Madeira Transmissão (Cteep - 51%; Furnas - 24,5%; Cia. Hidro Elétrica do São Francisco [Chesf] - 24,5%).

Financiamento
Para implantação das obras, os vencedores contarão com condições especiais de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que ampliou o prazo de carência e de amortização do financiamento principal e criou uma linha para concessão de empréstimo-ponte para o setor.

A linha de financiamento principal teve o prazo do empréstimo ampliado de 16 para 20 anos e o prazo de carência estendido de dois para quatro anos. O custo para esta linha de crédito continua igual à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), mais o spread básico de 1,3% e o spread de risco, que varia entre 0,43% e 3,5% ao ano.

A linha de empréstimo-ponte, por sua vez, visa agilizar o início dos investimentos, o que aumenta a possibilidade de antecipação da operação comercial e pode alcançar até 30% do valor financiável pelo BNDES (cerca de 21% do investimento total), terá prazo máximo de 18 meses e taxa de juros fixa de 14,5% ao ano, mais o spread básico e o de risco.

Informações técnicas
Lote A – O Consórcio Integração Norte Brasil venceu com deságio não significativo, assumindo investimentos de cerca de R$ 280 milhões no Estado de Rondônia:
- SE COLETORA PORTO VELHO 500/230 kV;
- 2 ESTAÇÕES CONVERSORAS CA/CC/CA BACK-TO-BACK 400 MW;
- LT COLETORA PORTO VELHO – PORTO VELHO, C1 E C2, 230 KV.

LOTE B – A Cymi Holding venceu com deságio de 15%, assumindo investimentos de cerca de R$ 259 milhões nos Estados de Mato Grosso do Sul e Goiás:
- LT CUIABÁ – RIBEIRÃOZINHO, CS, 500 kV;
- LT RIBEIRÃOZINHO – RIO VERDE NORTE, CS, 500 KV.

LOTE C – O Consórcio Integração Norte Brasil venceu com deságio de 10%, assumindo investimentos de cerca de R$ 999 milhões nos Estados de Rondônia e São Paulo:
- ESTAÇÃO RETIFICADORA Nº. 01 CA/CC, 500/±600 KV – 3150 MW;
- ESTAÇÃO INVERSORA Nº. 01 CC/CA, ±600/500 KV – 2950 MW.

LOTE D – O consórcio Madeira Transmissão venceu com deságio de 0,21%, assumindo investimentos de cerca de R$ 1,1 bilhões nos Estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo:- LT COLETORA PORTO VELHO – ARARAQUARA 2, Nº. 01, EM CC, ±600 KV

LOTE E – A Cymi Holding venceu com deságio de 29,5%, assumindo investimentos de cerca de R$ 137 milhões no Estado de São Paulo:
- SE ARARAQUARA 2, 500/440 kV – 31000 MVA;
- LT ARARAQUARA 2 – ARARAQUARA FURNAS, C1 E C2, 500 KV
- LT ARARAQUARA 2 – ARARAQUARA CTEEP, C1 E C2, 440 KV

LOTE F – O consórcio Madeira Transmissão venceu com deságio de 9,99%, assumindo investimentos de cerca de R$ 999 milhões nos Estados de Rondônia e São Paulo:
- ESTAÇÃO RETIFICADORA Nº. 02 CA/CC, 500/±600 KV – 3150 MW;
- ESTAÇÃO INVERSORA Nº. 02 CC/CA, ±600/500 KV – 2950 MW.

LOTE G – O Consórcio Integração Norte Brasil venceu com deságio de 6%, assumindo investimentos de cerca de R$ 1,1 bilhões nos Estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo:
- LT COLETORA PORTO VELHO – ARARAQUARA 2, Nº. 02, EM CC, ±600 KV.
Assessoria de Comunicação
Ministério de Minas e Energia

 
 

Fonte: Ministério de Minas e Energia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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