Panorama
 
 
 

SOLO DE SANTA CATARINA ESTÁ DESMANCHANDO, DIZ PESQUISADOR

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2008

27 de Novembro de 2008 - Da Agência Brasil - Brasília - Parte do solo do estado de Santa Catarina está desmanchando. A afirmação é do professor do Departamento de Análise Geoambiental da Universidade Federal Fluminense, Júlio César Wasserman.

Em entrevista hoje (27) à Rádio Nacional, o especialista esclareceu que o desabamento de terra ocorrido nas encostas de cidades do estado devido às fortes chuvas é um processo chamado solifluxão. Segundo ele, na maior parte das vezes o fenômeno acontece devido ao desmatamento das encostas. “Quando se tem ocupação de favelas ou residências com pouca estrutura nessa áreas, esse processo vai ocorrer”, disse.

Ele explicou que a espessura do solo das encostas é relativamente reduzida e que quando há chuvas, as águas penetram até a rocha sã (tipo de rocha que não virou solo). Por esse motivo, a terra ultrapassa sua capacidade de absorver essa água. Fato acontecido em Santa Catarina. “A formação é como se fosse uma manteiga derretendo em um bloco de gelo”, exemplificou.

Para o professor, o papel da Defesa Civil no momento, de identificar as áreas de risco nos estado, deveria ter sido realizado antes. Como exemplo de prevenção, Wasserman citou os trabalhos de conscientização da população feitos nas cidades de Petrópolis e Teresópolis, no Rio de Janeiro.

“Quando atinge uma determinada quantidade de chuva, eles mesmos tomam a iniciativa de abandonar a casa e se instalarem em outros locais”, contou.

O pesquisador também destacou que, além de perder as casas, muitas famílias deverão perder os terrenos onde as moradias estavam construídas, já que as áreas desapareceram no meio da enxurrada. De acordo com ele, nos locais em que o solo se acomodar, será possível fazer uma análise geotécnica.

Nesses casos, as famílias serão orientadas sobre como reconstruir suas casas. Para ele, no entanto, o quadro visto na catástrofe é de barrancos desmoronados e nessa situação a recuperação do terreno será praticamente impossível. “O custo para se construir uma casa pendurada em um barranco é muito alto. Essas pessoas infelizmente vão perder o terreno”, afirmou.

Na opinião de Wasserman , a responsabilidade pelos prejuízos é do estado. “Acho que existe uma grande responsabilidade do estado em ter legalizado esse terreno. Mesmo nas situações de invasão. Acho uma irresponsabilidade o fato do estado ter controlado essa ocupação nessas áreas de risco”, criticou.

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Justiça Federal suspende licença concedida pelo Ibama para Hidrelétrica de Jirau

24 de Novembro de 2008 - Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A licença de instalação concedida recentemente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO), foi suspensa por uma medida liminar da 3ª Vara da Justiça Federal de Rondônia.

Na ação, o juiz determina que a licença só poderá ser concedida para todo o empreendimento e não apenas para o canteiro de obras e para a construção de ensecadeiras, como foi feito pelo instituto. O Ibama, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que vai recorrer da decisão até a próxima quarta-feira (26).

A liminar foi concedida a partir de uma ação popular apresentada pelo Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Fboms) contra o Ibama, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o consórcio Energia Sustentável do Brasil, responsável pela obra.

O secretário-executivo do Fboms, Ivan Marcelo Neves, afirmou que a entidade considera o processo de licenciamento ambiental ilícito. Ele questiona tanto a concessão de uma licença parcial quanto a mudança de local da construção da usina.

“Eles fizeram uma mudança brusca do empreendimento sem nenhuma base técnica ou estudo complementar. Além disso, não existe licença parcial, este é um novo conceito totalmente irregular”, disse.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, disse hoje (24) que torce para que a liminar seja cassada. “Vamos torcer para que a liminar seja derrubada em tempo hábil para que o consórcio possa terminar a obra. Acho que o bom senso vai prevalecer”, afirmou.

Segundo ele, a licença parcial permite apenas as obras iniciais da hidrelétrica, que poderão ser desfeitas. “O pior é perder a janela hidrológica e perder o ano da usina. Aí o prejuízo é maior”, disse Tolmasquim, após sair da reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.

Tolmasquim afirmou que a situação energética do país está tranqüila e que o nível dos reservatórios está satisfatório em todas as regiões do país.

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Decreto que regulamenta Lei da Mata Atlântica está no Diário Oficial

24 de Novembro de 2008 - Da Agência Brasil - Brasília - Está na edição de hoje (24) do Diário Oficial da União o decreto que regulamenta a Lei da Mata Atlântica. A norma permite o uso das áreas pelos pequenos produtores desde que seja feito o manejo. Porém, a exploração de matéria-prima nativa para comercialização, como lenha para secagem ou processamento de folhas, frutos e sementes, dependerá de autorização dos órgãos ambientais.

De acordo com o Decreto n.º 6.660, que regulamenta a Lei n.º 11.428, de 22 de dezembro de 2006, e dispõe sobre o uso e proteção da vegetação nativa da Mata Atlântica, é vedada a exploração de plantas incluídas na Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção ou constantes nas listas dos estados.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto na última sexta-feira (21), durante cerimônia, em São Paulo.

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Manifestantes querem caatinga e cerrado como patrimônio nacional

26 de Novembro de 2008 - Da Agência Brasil - Brasília - O Movimento Cerrado Vivo faz hoje (26), às 14h, em frente à Câmara dos Deputados, uma manifestação pelo reconhecimento da caatinga e do cerrado como patrimônios nacionais. A ação está prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 115/95, que tramita na Casa há 13 anos e aguarda para entrar na pauta de votação.

Para lembrar os ipês, cerca de 400 pessoas estarão vestidas de amarelo. A intenção é entregar ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, uma lista com cerca de 50 mil assinaturas, recolhidas em todo o país, a favor da PEC.

Se aprovada, a PEC vai alterar o quarto parágrafo do Artigo 225 da Constituição Federal. Este trecho define, como patrimônios nacionais, a floresta amazônica, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a zona costeira. A reivindicação é de que o cerrado faça parte desse grupo.
Antes da manifestação, às 13h, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, recebe defensores do cerrado.


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Anvisa proíbe fabricação e importação de medicamentos com o gás CFC

27 de Novembro de 2008 - Da Agência Brasil - Brasília - A partir de 1° de janeiro de 2011, a fabricação e importação de medicamentos que contêm o gás cloro-flúor-carbono (CFC) estarão proibidas. Essa foi a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (26).

O fator determinante para a proibição foi o fato da emissão de CFC poder destruir a camada de ozônio, ocasionando prejuízos ao meio ambiente e à saúde humana.

Para esclarecer os consumidores, os fabricantes terão até o dia 31 de julho de 2009 para incluir nas bulas e embalagens a seguinte mensagem: "Este medicamento contém substâncias que agridem a camada de ozônio e por isso será substituído. Procure o seu médico para orientações”.

Segundo a Anvisa já existem alternativas ao uso do CFC. O gás hidrofluoralcano (HFA) tem efeito semelhante e custo menor. Para a adequação dos produtos, as empresas deverão entrar com um pedido junto à agência até o dia 31 de Julho de 2010.

O CFC é usado em medicamentos inaladores de dose medida, conhecidos como “bombinhas para controle de asma”. Atualmente, 12 produtos que utilizam o gás estão registrados na Anvisa.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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