09/12/2008
- A revista “Época São Paulo” aponta
o Jardim Botânico e o Parque Villa-Lobos”
como os melhores locais para, respectivamente, relaxar
e queimar calorias. Os dois parques, vinculados
à Secretaria do Meio Ambiente do Estado,
foram eleitos pela revista num trabalho que demandou
meses, envolvendo dezenas de repórteres,
críticos e colaboradores, em muitos “dias
de debates acalorados na redação”.
Em sua edição de
novembro, com uma matéria de capa sobre “O
Melhor de São Paulo”, a revista dedicou 81
páginas para apresentar aos leitores o que
julga ser as 86 melhores opções gastronômicas,
17 de diversão, 12 para dançar, 15
para beber com os amigos, 23 para fazer compras,
11 programas para crianças e “meia dúzia
para levar seu bichinho”.
O Jardim Botânico de São
Paulo e o Parque Villa-Lobos constam das indicações
de diversões. O primeiro porque “tem um lindo
projeto paisagístico e recantos bem tranqüilos”.
Depois de enumerar atrativos como as 1.159 espécies
de plantas e dezenas de nascentes e bicas de água
pura, as estufas construídas em 1928 com
centenas de orquídeas, o lago e o Bosque
dos Sentidos, o texto salienta que “a entrada é
bem controlada e paga, mas isso garante segurança
e um cuidado muito grande com a preservação
e a limpeza do local”.
O Parque Villa-Lobos foi eleito
porque “é uma excelente opção
para quem quer praticar esportes ao ar livre”, com
uma área plana que possui ciclovia, pista
de Cooper, quadras de tênis e de futsal, campos
de futebol, tabelas para “street basketball”, aparelhos
de ginástica, espaço para patinadores
e “playground”. A revista salienta, ainda, que “para
facilitar a vida de quem não mora ali perto,
há 1000 vagas de estacionamento”.
O diretor de redação
de “Época São Paulo”, Ricardo Alexandre,
diz em sua mensagem aos leitores que o editor Kike,
“chegou à redação com a maior
cara de choque”. A explicação: “Ele,
décadas de vida paulistana nas costas, havia
descoberto um local ainda mais adequado ao ‘lazer
contemplativo’ do que o seu querido Parque Burle
Marx. Era o Jardim Botânico, que estava lá,
na Água Funda, à sua espera desde
1938”.