Panorama
 
 
 

MINC APRESENTA NA POLÔNIA PLANO BRASILEIRO SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2008

09/12/2008 - Daniela Mendes - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, desembarca nesta quinta-feira (11) em Póznan, na Polônia, para apresentar aos representantes de mais de 190 países que participam da 14ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-14) o Plano Nacional sobre Mudança do Clima, lançado pelo presidente Lula no último dia 1º de dezembro.

Minc, que chefia a delegação brasileira, terá a missão de divulgar o Fundo Amazônia entre os participantes e convencê-los a cooperarem com o Brasil no esforço de combate ao desmatamento que hoje representa 75% das nossas emissões de gases estufa e nos coloca como quarto maior emissor mundial.
O governo brasileiro chega ao encontro com um ambicioso compromisso. Quer reduzir em 72% o índice de desmatamento na Amazônia até 2017. O Plano Nacional sobre Mudança do Clima prevê a redução dos índices de devastação em 40% no primeiro quadriênio, 30% no segundo e 30% no terceiro. Isso equivale a 4,8 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) a menos na atmosfera.

O documento também aponta outras medidas a serem tomadas nas áreas de produção de energia elétrica, álcool, biodiesel e carvão. "Isso é mais do que o esforço de todos os países desenvolvidos. A Inglaterra, por exemplo, quer reduzir 80% até 2050", avaliou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

A cooperação internacional com o Fundo Amazônia é fundamental para que o Brasil alcance os objetivos propostos no plano, por isso, no dia 11, será promovido pelo governo brasileiro um evento paralelo à COP com a participação dos ministros de Meio Ambiente da Alemanha, Sigmar Gabriel, e da Noruega, Erik Solheim; além do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Luciano Coutinho, do diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner, e do economista Nicholas Stern, conselheiro do governo britânico sobre mudanças climáticas e autor do primeiro relatório a inserir o aspecto econômico no combate às mudanças climáticas.

Na abertura do evento, a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Suzana Kahn, fará uma apresentação sobre o plano brasileiro e o diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo, apresentará o Fundo Amazônia. O objetivo é demonstrar a relação entre os dois instrumentos para a redução do desmatamento.

O encontro de Póznan é mais uma jornada de negociações entre os países para definir um acordo substituto ao Protocolo de Kyoto - que atualmente regula as emissões de gases de efeito estufa e vence em 2012 - e pretende avançar em decisões para a próxima reunião em dezembro de 2009, em Copenhagen (Dinamarca), prazo final para se chegar a um novo acordo global sobre o clima.

Criado em 1997, o acordo de Kyoto determina que as nações industrializadas devem reduzir, até 2012, as emissões de gases de efeito estufa em aproximadamente 5% em relação aos níveis registrados em 11000. Para o próximo período de compromisso, a expectativa é de que as metas sejam mais ambiciosas.
Na agenda das delegações, temas como a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD), transferência de tecnologia entre países, financiamento de ações de mitigação e adaptação e metas quantitativas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

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Campanha envolve consumidores na fiscalização da pesca predatória da lagosta

04/12/2008 - Lucia Leão - Uma régua. É com esta arma que os consumidores de lagosta poderão integrar as forças nacionais de fiscalização e saborear, de consciência tranqüila, essa dádiva que, pela pesca predatória, já escasseia na costa brasileira. A menorzinha, da espécie "cabo verde", não pode ter menos do que 17,5 centímetros, sendo 11 centímetros de cauda. Já a vermelha precisa encher os olhos com seus 20,5 centímetros (se for do tipo mignon), dos quais 13 centímetros de cauda. Fotos em tamanho natural, com as respectivas medidas, estão nos folders que serão distribuídos, a partir da próxima semana, nos aeroportos das cidades costeiras, em restaurantes, hotéis, supermercados e outros pontos de comércio, consumo e transporte do crustáceo. Com versões em português e inglês, eles são a principal peça da primeira edição da Campanha de Consumo Legal de Pescados, lançada nesta quinta-feira (4) no Ministério do Meio Ambiente.

Os ministros Carlos Minc e Altemir Gregolin, da Secretaria de Aquicultura e Pesca - o MMA, o Ibama e a Seap atuam juntos, desde 2006, pela captura sustentável e a recuperação dos estoques de lagosta do país -, apresentaram as peças da Campanha numa solenidade conjunta, onde foi lançado também o Plano de Gestão para o Uso Sustentável de Lagostas no Brasil, uma estratégia nacional elaborada com a participação também da comunidade científica, dos governos estaduais e municipais e representantes dos segmentos envolvidos na cadeia produtiva da lagosta.

Essa mobilização foi resposta à profunda crise observada no setor para evitar a tragédia de extinção anunciada: entre 1991 e 2006, a captura em águas brasileiras caiu de 11 mil toneladas para 7 mil toneladas, com graves repercussões sociais e econômicas nos estados produtores (do Espírito Santo ao Amapá). Ainda assim, o setor respondeu por 150 mil empregos diretos e divisas de US$ 80 milhões para o país em 2007.

O Plano implicou, entre outras medidas, na ampliação, do período de defeso - agora ele é de seis meses, entre primeiro de dezembro e 31 de maio - e na troca dos equipamentos utilizados para captura. As caçoeiras, redes com fios de metal que arrastavam lagostas de todos os tamanhos, junto com tartarugas e outras espécies marinhas e até mesmo corais, e a pesca de mergulho, que utiliza tubos de respiração, foram proibidas. Hoje a pesca deve ser feita por covos, armadilhas que detém apenas os animais de tamanho apropriado para captura.

"Nós, do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama e da Secretaria da Pesca, estamos fazendo nossa parte, que é de fiscalizar, reprimir as práticas predatórias e estimular a produção sustentável nessa atividade que é tão importante economica e culturalmente nas nossas cidades costeiras. Mas o consumidor deve e agora pode fazer a sua parte. E só tirar do bolso esta reguinha e, se a medida da lagosta não tiver de acordo, devolver para a cozinha e trocar de iguaria" ensinou o Ministro apontando didaticamente o folder da campanha.

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Conama abre inscrições para conselheiros

05/12/2008 - O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) escolherá, no dia 16 de fevereiro, 11 novos conselheiros representantes de organizações não-governamentais para um mandato de dois anos. As entidades ambientalistas interessadas devem se inscrever até o dia 7 de janeiro através de correspondência à Secretaria- Executiva do órgão ou pelo e-mail conama@mma.gov.br.

Para se candidatar, a ONG terá que estar cadastrada do CNEA, Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas, sendo vetada a candidatura de entidade que já tenha exercido dois mandatos consecutivos.

No pleito serão eleitas duas entidades para cada região geográfica e uma de abrangência nacional. Cada uma das 504 organizações inscritas no CNEA poderá votar em duas entidades. O período eleitoral será aberto dia 9 de janeiro e vai até 28 janeiro para quem votar por carta, estendendo-se até 5 de fevereiro para quem votar pela Internet.

O CNEA foi instituído com o objetivo de manter em banco de dados o registro das entidades ambientalistas não-governamentais atuantes no país.

O resultado será divulgado no dia 17 de fevereiro, quando serão apresentados os nomes das novas entidades ambientais que representarão o segmento nas Plenárias e nas Câmaras Técnicas do Conama.

O objetivo do Conama é de assessorar, estudar e propor diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais ao governo, bem como deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida. A plenária do Conama é composta por representantes de 22 entidades de trabalhadores e da sociedade civil, oito entidades empresariais, oito do governo municipal, dos 27 estados e 38 do governo federal.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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