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PARANÁ LIDERA RECOLHIMENTO DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICO

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Dezembro de 2008

Entre os meses de janeiro e novembro deste ano foram recolhidas no Paraná mais de 4 mil toneladas de embalagens vazias de agrotóxico – o que o mantém, mais uma vez, entre os primeiros colocados no ranking nacional de recolhimento. O expressivo resultado é fruto de um trabalho integrado entre a Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev).

“O Paraná tem um importante histórico de comprometimento com a produção agrícola responsável e, com investimentos constantes em ações de educação e conscientização ambiental dos agricultores, o Estado tem mantido em posição de destaque no Brasil”, afirmou o presidente do Inpev, João Rando.

Para ele, outro fator que contribui para resultados tão positivos é o reconhecido trabalho das unidades de recebimento paranaenses na realização de recebimentos itinerantes que facilitam a devolução por parte dos pequenos produtores rurais.

Segundo o presidente da Suderhsa, João Lech Samek, neste ano já foi registrado um aumento de 14,4% no número de embalagens recolhidas em relação ao mesmo período do ano passado - quando foram destinadas 3,5 mil toneladas de embalagens de defensivos agrícolas. “Apenas no último mês de novembro recolhemos e encaminhamos para incineração 330 toneladas de embalagens”, informou.

Atualmente os melhores índices de destinação final de defensivos agrícolas são do interior do estado, com destaque para os municípios de Palotina (que destina 46%) e Ponta Grossa (que destina 30%).

PROGRAMA - O programa de recolhimento é coordenado pela Suderhsa, que faz o controle da devolução das embalagens, fiscalização dos agricultores e centrais de recebimento, licenciamento ambiental das centrais e treinamento dos técnicos que recebem as embalagens. Já ao InPEV cabe o transporte e destinação correta das embalagens vazias, que são coletadas nos pontos e centrais de recebimento para depois serem encaminhadas à reciclagem ou incineração.

Uma das ações realizadas junto aos agricultores do interior do Estado é um treinamento em que técnicos da Suderhsa e professores de Agronomia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) dão palestras sobre danos ambientais causados pelas embalagens e sobre a forma correta de destinação do material.

“Realizamos bimestralmente este treinamento e, dessa forma, conseguimos multiplicar a conscientização dos agricultores. Hoje todos conhecem os processos da tríplice lavagem e da perfuração das embalagens, atitudes que evitam a reutilização do material”, destacou Jorge Augusto Callado, diretor de Saneamento Ambiental da Suderhsa.

A estimativa é de que sejam comercializadas cerca de 14 milhões de embalagens a cada ano no Paraná. Destas, 96% vem sendo devolvidas pelos agricultores. No Brasil o índice de devolução é de 80% das embalagens. “Esses resultados representam o trabalho integrado de toda a cadeia, que envolve os produtores, revendedores e fabricantes”, destacou o técnico da Suderhsa e coordenador do Programa de Recolhimento de Embalagens no Paraná, Rui Muller.

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IAP recebe homenagem da Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu

O escritório regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em Foz do Iguaçu – região Oeste do Estado – recebeu nesta quarta-feira (10) uma moção de aplausos da Câmara de Vereadores. Segundo a Câmara, a homenagem é um reconhecimento de toda a população que integram os nove municípios de atuação da regional pelo zelo e cuidado com os assuntos relacionados à proteção do meio ambiente.

Para o chefe do escritório, Irineu Rodrigues Ribeiro, um dos fatores considerados pela Câmara foi a forma com que o IAP de Foz do Iguaçu conduz as questões ambientais, com rigor e eficiência. “Somos gratos a este reconhecimento e esta é mais uma forma de saber que o nosso trabalho tem dado resultados. Foi um reconhecimento inesquecível”, afirmou.

O escritório regional havia se comprometido com a população empresarial local em agilizar o licenciamento ambiental de empresas da região de Foz do Iguaçu. De acordo com Irineu, a meta foi superada. “Foram concedidas em torno de 120 licenças ambientais, 70 a mais do que o esperado, fato que certamente contribui para o evento de hoje”, comentou.

Irineu ainda enfatizou que os programas educação ambiental, desenvolvido com os moradores, somados às fiscalizações realizadas nos municípios foram os requisitos mais citados na solenidade e que mais pesaram para que o escritório recebesse a moção de aplausos.

AÇÕES – As últimas ações promovidas pela regional de Foz do Iguaçu foram as licenças ambientais cedidas a empresários e as autuações às empresas de pneus que faziam o descarte dos produtos de forma irregular. Além disso, Irineu destacou que durante as eleições a cidade de Foz de Iguaçu manteve-se limpa, graças ao trabalho de fiscalização prestado pelo IAP, que autuou os candidatos que poluíram o município com santinhos.

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Conselho Estadual do Meio Ambiente apresenta seus novos membros

O Conselho Estadual de Meio Ambiente apresentou seus novos membros para o exercício de 2009/2010 na terça-feira (09). Passam a integrar o Conselho a partir do ano que vem nove instituições: cinco Organizações Não-Governamentais (Ongs) e quatro instituições de ensino superior.

Das Ongs indicadas para o novo biênio apenas uma permaneceu entre os membros titulares, o Instituto Guardiões da Natureza (ING). Os outros três integrantes do quadro de titulares foram renovados - são eles o Grupo Ambientalista do Rio Iguaçu (Gari), a Ong Preservação e o Instituto Mater Natura.

De acordo com Paulo Aparecido Pizzi, presidente do Instituto Mater Natura, participar do Conselho é uma forma de contribuir para as decisões ambientais no Estado. “É fundamental estar no Conselho para integrar e democratizar o debate em torno do meio ambiente. O Conselho dá a oportunidade de participarmos das decisões e, principalmente, de decidir as políticas públicas com o governo do Estado”, salientou.

Para o presidente da Ong Preservação, Alexandre Martinez, a inclusão da entidade no Conselho é um mérito adquirido com muito trabalho. “A escolha da nossa Ong representa o reconhecimento das nossas lutas pelas causas ambientais no Estado. Para nós é uma satisfação compor o Conselho e acompanhar suas atividades de perto”, disse.

A responsabilidade de escolher as novas representantes da sociedade civil organizada foram as próprias entidades. Treze Ongs disputavam o pleito. Além das titulares, mais quatros entidades completam o quadro como suplentes. São elas a Ong Idéia Ambiental e o Instituto Agroecológico (IA), que são novas no Conselho; além da SOS Bicho e do Centro de Estudos, Defesa e Educação Ambiental (Cedea), que já compunham o Conselho.

UNIVERSIDADES – Quatro novas instituições de ensino superior foram escolhidas para compor o Conselho. Neste ano, o critério utilizado para a nomeação foi o envolvimento das instituições ao Pacto 21 Universitário, que conta hoje com 16 instituições. Entre as instituições de ensino privadas que foram escolhidas pelo Pacto 21 estão a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), na qualidade de titular e a Faculdade Evangélica do Paraná (Fepar), na suplência.

Para a representante da Faculdade Evangélica, Betânia Cristina Herrmann, a definição do Pacto 21 Universitário como quesito de avaliação foi bem-vinda. “O Conselho acertou ao avaliar as instituições de acordo com sua participação no Pacto 21. Nossa participação sempre foi ativa e demonstra nosso interesse pelas questões ambientais”, explicou.

Para ela, a participação da Fepar no Conselho traz muitos benefícios. “Temos um curso de gestão ambiental na instituição e, certamente, nosso envolvimento com o Conselho simbolizará ainda mais o nosso comprometimento com as decisões ambientais no estado”, completou Betânia, que também é coordenadora do curso de Gestão Ambiental na faculdade.

Outras duas instituições de ensino superior públicas foram apresentadas na reunião como novas integrantes: a Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), como titular, e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), como suplente.

CONSELHO – Ao todo participam do Conselho Estadual do Meio Ambiente 40 membros, que além das Ongs e Instituições de Ensino Superior comportam os membros patronais como a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).

Há também os membros da categoria trabalhista como a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf). A coordenação do Conselho é uma atribuição da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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