Panorama
 
 
 

PROJETO DEFINE SISTEMAS SUSTENTÁVEIS PARA USO DA FLORESTA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2008

(11/12/2008) A Embrapa Acre promove, na quarta-feira( 10) e na quinta-feira( 11), o Seminário “Recursos Florestais na Amazônia: estudo de sistemas de produção e índices técnicos”, com a finalidade de divulgar os resultados do projeto que leva este mesmo nome, executado pelas diversas unidades de pesquisa da região Norte e Embrapa Floresta (Colombo/PR), com recursos financeiros do Banco da Amazônia.

O evento acontece no auditório do Sebrae/Centro, com a participação de pesquisadores, técnicos que atuam com manejo de florestas, estudantes do curso de engenharia florestal da Universidade federal do Acre e representantes de diversas instituições governamentais e da iniciativa privada.

Segundo o pesquisador da Embrapa Acre, Luciano Ribas, líder do projeto, embora o setor florestal seja considerado um dos mais expressivos segmentos do agronegócio brasileiro, ainda existe uma grande carência de informações sobre os modelos de produção aplicados no manejo dos seus recursos, sobretudo os associados. “O projeto selecionou e descreveu os principais sistemas silviculturais da região amazônica, identificando coeficientes de custos de produção e outros fatores determinantes da viabilidade econômica e socioambiental destes sistemas”, explica.

A pesquisa foi realizada no período de 2005 a 2008, a partir de experiências de sucesso com manejo florestal comunitário, manejo de recursos florestais não madeireiros, reflorestamento e sistemas agroflorestais (SAF´s), em execução nos estados do Acre, Roraima, Amazonas, Pará, Amapá e Rondônia. Os sistemas estudados envolvem teca, castanha-do-brasil, paricá, taxi-branco, acácia e outras espécies florestais potencialmente indicadas para o reflorestamento de áreas rurais.

O detalhamento do sistema de produção da teca, espécie de grande valor comercial em expansão na região Norte, inclui informações técnicas para preparo do solo, obtenção de mudas, manutenção do povoamento colheita e transporte da madeira, entre outros aspectos do cultivo, e considera o volume de recursos necessários para a implantação e manejo adequado de um plantio nas condições ambientais do Acre. “Estes dados são fundamentais para a obtenção dos custos de produção e avaliação da lucratividade dos sistemas silviculturais no Estado”, afirma Ribas, coordenador do projeto.

Dentre os modelos de sistemas agroflorestais avaliados pelo projeto, o Projeto Reflorestamento Econômico Consorciado Adensado (Reca), localizado, em Rondônia, e a Colônia Japonesa de Tomé-Açu, no Para, destacam-se como as experiências mais promissoras da região Norte, por que proporcionam rápido retorno econômico e benefícios sociais e ambientais. Conforme explica Ribas, os resultados da pesquisa vão auxiliar no planejamento e condução das atividades, além de orientar os investimentos em empreendimentos florestais.

Durante o evento também serão apresentadas novas tecnologias, como o Modelo Digital de Exploração florestal, que por reduzir custos e o impacto sobre a floresta vem tornando o Acre referência na atividade de manejo madeireiro empresarial. Pela primeira vez será demonstrado, na prática, a aplicação e funcionamento deste sistema, por meio de experiências de grandes empresas do setor madeireiro do Pará e Amazonas.
Pesquisador Luciano Arruda Ribas

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Embrapa disponibiliza área para Cidade da Bioenergia

(11/12/2008) O Conselho de Administração (Consad) da Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), autorizou, nesta quinta-feira (11/12), a disponibilização de área localizada na Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), para a instalação da Cidade da Bioenergia.

Uma área de 142 hectares será cedida em comodato pela Empresa para a implantação do Centro de Formação, Difusão e Transferência de Tecnologia e Inovação, além de atividades de pesquisas. O projeto contempla ainda uma área de mais 108 hectares na Fazenda Canchim, cujo decreto para a desapropriação já foi publicado pela Prefeitura e ocorrerá de forma amigável, conforme aprovação do Consad.

A Cidade da Bioenergia foi uma demanda feita à Embrapa pela Prefeitura Municipal de São Carlos e Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Terá a participação do Governo Federal, que destinará recursos pelo Mapa e Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), e visa aumentar a disseminação de informações científicas em Bioenergia, atendendo às necessidades dos mercados interno e externo, além de acentuar os esforços para reunir, de maneira estratégica, o que há de mais atual em agricultura dos trópicos.

Estão previstas, a partir de 2009, as construções de: um centro de congressos e estruturas para a recepção de missões científicas e comerciais internacionais; um centro de treinamento e capacitação profissional em cooperação com Institutos de Pesquisa, Universidades, entidades de ensino técnico com o chamado Sistema S; um centro permanente de debates de política científico-tecnológicas em cooperação com entidades do legislativo e executivo; um centro permanente de debates de comércio internacional visando o apoio à estruturação de um mercado de commodities bioenergéticas; uma área de pesquisa de campo e dinâmica de máquinas e um parque de exposições.

O projeto será implantado no centro do Estado de São Paulo, a 240 quilômetros da capital, em meio à principal região produtora de cana-de-açúcar do Brasil. Ele tem potencial para atingir os agricultores familiares, os agricultores empresariais, o setor de equipamentos, as indústrias processadoras, traders, agentes financeiros, organizações de pesquisa, agentes reguladores, consumidores de automóveis e outros bens que demandam energia renovável.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária intensificou suas atividades no tema a partir de 2006, quando foi criada a Embrapa Agroenergia. O centro nacional, localizado em Brasília, coordena toda a rede de pesquisa e possui interface com as duas Unidades localizadas em São Carlos, a Embrapa Pecuária Sudeste – onde será instalado o projeto – e a Embrapa Instrumentação Agropecuária - que já possui um laboratório sobre o tema e irá inaugurar, no início do ano que vem, o Laboratório Nacional de Nanotecnologia que terá projetos em colaboração com a Cidade da Bioenergia.
Texto: Edilson Fragalle

 
 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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