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ICMBio VAI INVESTIR 75 MILHÕES POR ANO NOS PARQUES NACIONAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2008

18/12/2008 - Paulenir Constancio - O Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade anunciou nesta quinta-feira (18) seu plano de estruturação, que em dois anos deverá dotar 60 parques nacionais de infra-estrutura administrativa. Serão investidos cerca de R$ 75 milhões anualmente, até 2010, na consolidação de 11 coordenadorias regionais. O ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, disse durante coletiva para apresentação do pacote de medidas para operacionalizar as 299 áreas protegidas no País, que o Instituto Chico Mendes é a espinha dorsal das ações de conservação ambiental.

No total, as áreas protegidas do País somam 80 milhões de hectares, o equivalente a três estados do tamanho de Sergipe. Nelas vivem 45 mil brasileiros. Hoje, apenas 5,3 % das áreas de preservação do País têm infra-estrutura necessária para sua administração. Na Amazônia Legal, por exemplo, somente a Flona do Tapajós, no Pará, é classificada pelo Instituto como tendo as necessárias condições para garantir sua sustentabilidade. Levantamento do Instituto aponta que o custo médio de manutenção de uma unidade fica em torno de R$ 570 milhões por ano.

A meta para os próximos seis anos é consolidar 60 unidades de conservação e dotar outras 50 de condições mínimas de serem administrados. Além dos recursos de custeio previstos pelo orçamento, da ordem de R$ 140 milhões anuais, o Instituto espera contar com repasses das compensações ambientais, de instalação de hidrelétricas e do Fundo da Amazônia. A projeção é que possam ser disponibilizados recursos de R$ 3 milhões de reais para a manutenção e custeio dos parques. O ICMBio deverá incluir ainda entre as possíveis fontes de financiamento, o dinheiro de multas, taxas de visitação e concessões de exploração sustentável de florestas nacionais, uma das fontes de madeira certificadas. Nas previsões não estão incluídos recursos para a regularização fundiária dos parques, que ainda estão sendo avaliadas pelo MMA.

O projeto prevê também a criação de novas unidades de conservação. A primeira depende apenas da assinatura do presidente Lula. É a de Serra da Meruoca, no Ceará, a UC de número 300. Segundo Minc, está prevista ainda para este ano a criação da reserva extrativista de Cassurubá, em Caravelas, região próxima ao arquipélago de Abrolhos, no sul da Bahia.

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Instituto Chico Mendes planeja a instalação de onze coordenações regionais

18/12/2008 - Um ano e meio depois de criado, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade vai ganhar 11 coordenações regionais em todo o País. Hoje às 14 horas, na Sala Multimídia do MMA, o ministro Carlos Minc reúne-se com o presidente do ICMBio para definir a estruturação da presença do órgão sediado em Brasília, nos estados. Trata-se de passo fundamental para a instituição, cujo desafio maior é a regulamentação fundiária de parte das Unidades de Conservação. É ele também que propõe a criação de áreas de proteção ambiental, administrando um total de 299 UCs.

É o Instituto Chico Mendes que monitora o uso público e a exploração econômica dos recursos naurais nas unidades de conservação de uso sustentável, obedecidas as exigências legais.

O instituto deve ainda contribuir para a recuperação de áreas degradadas em unidades de conservação, podendo inclusive fiscalizar e aplicar penalidades administrativas ambientais ou compensatórias aos responsáveis pelo não-cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

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UCs na Amazônia obtêm reconhecimento pela qualidade na gestão

16/12/2008 - Avaliadores independentes aprovaram a administração de sete unidades de conservação da Amazônia em 2008. Elas fazem parte do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização GesPública, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e tiveram sua avaliação divulgada esta semana. Os primeiros resultados do programa no MMA confirmam a expectativa de que tecnologias gerenciais, como a gestão por processos e a orientação para resultados, podem ser aplicadas às unidades de conservação, levando a melhorias significativas de seus resultados.

A administração dos parques nacionais é uma das grandes preocupações do Ministério do Meio Ambiente. Para o ministro Carlos Minc, "não basta que se criem unidades de conservação, é preciso também que elas sejam bem administradas". Em sua primeira fase, o PGR atuou no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque (AP), Cabo Orange (AP), Jaú (AM), navilhanas (AM), no Parque Estadual do Cantão (TO) e nas Reservas Biológicas do Rio Trombetas (PA) e Lago Piratuba (AP). Em 2009, o Programa será estendido a outras nove novas UCs federais e estaduais da Amazônia, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) do MMA.

Unidades de conservação como a Reserva Biológica do Rio Trombetas e o Parque Estadual do Cantão chegaram a obter 221,5 e 205 pontos, dos 250 pontos previstos para essa fase da GesPública. A pontuação credenciou as duas a serem avaliadas na segunda fase do PGR, no ano que vem, podendo atingir 500 pontos. O novo critério é destinado somente às organizações mais maduras e com práticas de gestão mais eficientes.

A entrada de parques e reservas da Amazônia no programa de excelência na gestão começou em 2006, por meio do Programa de Gestão para Resultados. Desenvolvido pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) do MMA, com a Cooperação Técnica Brasil-Alemanha (GTZ) e o Núcleo de Excelência em Unidades de Conservação (Nexucs), o PGR utiliza como referencial o Modelo de Excelência em Gestão (MEG), que é a base do Prêmio Nacional da Qualidade e o Prêmio Nacional da Gestão Pública.

Para Alessandro Marcuzzi, chefe do Parque Nacional do Jaú, a experiência de passar por um controle externo dos serviços prestados e das formas de atendimento aos cidadãos é extremamente relevante. "Mais do que qualquer resultado numérico, é uma forma de maior transparência na administração pública, bem como crescimento profissional das pessoas envolvidas", afirma. O Parque Nacional do Jaú obteve 172,75 pontos.

Segundo Marcos Antonio Reis Araújo, consultor do Núcleo de Excelência em Unidades de Conservação (Nexucs), a avaliação de resultados em organizações públicas não é fácil e nos órgãos ligados à gestão ambiental é mais complexa. Por isso, o programa será ampliado.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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