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LITORAL BRASILEIRO VIRA SANTUÁRIO DE GOLFINHOS E BALEIAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2008

18/12/2008 - Suelene Gusmão - Baleias como a jubarte, mink, orca, baleia azul, franca e bryde e várias espécies de golfinhos, entre eles o rotador, já podem desfrutar a costa brasileira como um santuário de preservação, proteção e de uso não letal de suas espécies. Decreto do presidente Lula, publicado nesta quinta-feira (18) no Diário Oficial da União, reafirma o interesse nacional no campo da preservação e proteção desses cetáceos, permitindo a pesquisa científica e o aproveitamento turístico ordenado.

A data do decreto coincide com os 21 anos da lei internacional que, desde 1986, proíbe a caça a baleias. Com a norma, o Brasil marca sua posição internacional em relação a outros países que defendem a caça. Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a nova lei abre espaço para a luta de se transformar todo o Atlântico Sul em um grande santuário, aumentando ainda mais a área de preservação. "Para isso, precisamos da adesão internacional", explicou.

O ministro disse que transformar o Brasil em santuário significa um recado aos predadores, para que eles não pratiquem atos contrários à preservação dos cetáceos. O ministro, entretanto, alertou para o fato de o Brasil precisar aumentar a força dos centros de proteção dos cetáceos. Minc informou que atualmente o Brasil só defende 0,5% de seu meio marinho. "Queremos chegar aos 10%, criando novas unidades de conservação marinha e utilizar o dinheiro da compensação ambiental para isso. Nossas UCs marinhas são muito poucas e ocupam um pequeno espaço", defendeu.

O decreto presidencial diz que a União promoverá, por meio de canais diplomáticos e de cooperação competentes, a atuação do Brasil nos foros internacionais, a articulação regional e internacional necessária a promover a integração em pesquisas e outros usos não-letais dos cetáceos.

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Educação Ambiental buscará integração com o Sisnama

15/12/2008 - O ministro Carlos Minc disse nesta segunda-feira (15), na abertura do Encontro de Educadores Ambientais do Ministério do Meio Ambiente, que para fortalecer a educação ambiental é necessário reforçá-la no Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), órgão responsável, entre outras coisas, pelo acesso a informações ambientais no MMA. Segundo ele, não existe melhor fiscal que o povo, uma vez que o Ibama conta hoje com apenas 500 fiscais capacitados no combate aos crimes que resultam em degradação ambiental.

O ministro, que teve o encontro como primeiro compromisso no Brasil após o retorno da Conferência sobre Mudanças Climáticas, na Polônia, disse ainda que a gestão ambiental do país tem que incorporar a educação ambiental e não mais tratar a questão, considerada de grande importância, como assunto periférico. Para tanto, segundo ele, é preciso assegurar os recursos necessários de forma continuada, caso contrário a educação ambiental corre o risco de ficar apenas no plano das idéias e vontades.

O encontro, que vai até quinta (18), reúne educadores ambientais do Ibama, Instituto Chico Mendes e Departamento de Educação Ambiental do MMA. Trata-se de um novo passo para a rearticulação das ações na área de educação ambiental no MMA. Minc se disse otimista quanto ao resultado do encontro. Em uma primeira reunião, realizada nos dias 17 e 18 de novembro, participaram educadores ambientais do ICMBio e do Ibama de dez regiões, além da sede e centros especializados. A idéia é reunir as experiências para traçar ações conjuntas entre os três órgãos.

O Sisnama, criado pela Lei 6.938, de 1981, é constituído pelos órgãos e entidades da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e pelas fundações instituídas pelo poder público responsável pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, tem como preocupação o acesso da opinião pública a informações relativas a agressões ao meio ambiente e ações de proteção ambiental, na forma estabelecida pelo Conama.

Participaram da abertura do encontro a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Samyra Crespo, o presidente do ICMBio, Rômulo Mello, e a diretora de Qualidade Ambiental, Sandra Klosovski.

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Campanha pela reciclagem abre o Natal do MMA

18/12/2008 - Uma árvore de dois metros e quarenta, confeccionada com 900 garrafas PET e enfeitada com CDs reciclados foi inaugurada ontem (17) pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, no hall de entrada do prédio do MMA. O evento marca o início de campanha interna para reforçar a coleta seletiva entre os servidores do MMA, colocada em prática pelo programa Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P) e presta uma homenagem aos catadores de papel parceiros do ministério na atividade de reciclagem do lixo recolhido. O ministro pendurou na árvore reciclada um CD com a mensagem: "Reciclar idéias/defender a vida".

Minc lembrou aos presentes que o lixo é matéria-prima fora de lugar e que a reciclagem é um direito legal e uma atitude positiva em relação à vida, ao presente. "A luta contra o
desperdício é uma luta pela sobrevivência da espécie, do planeta e de cada um de nós", disse.

O ministro elogiou a iniciativa da A3P e afirmou que desta forma o MMA sinaliza positivamente para o fato de que os responsáveis pela elaboração das leis estão dando exemplo. "Têm muitos órgãos públicos que são grandes poluidores, grandes desperdiçadores e isso não pode ocorrer, pois temos que dar o exemplo", destacou.

Em seu discurso, o ministro relembrou as iniciativas das quais participou, ao longo de sua vida pública, no sentido de apoiar movimentos pela reciclagem. Entre elas, o trabalho com os catadores de papel, a recompra de pneus usados, o reuso do óleo de cozinha. "Mas temos de avançar. Não basta ser solidário, é preciso dar segurança de trabalho aos catadores, salários dignos, e garantir outras conquistas".

A ação da A3P teve teatro, música e exposição de produtos reciclados. O programa quer chamar atenção para o processo de destinação do lixo na origem. Isso porque grande parte do que poderia ser reciclado acaba nos lixões e aterros sanitários, pois o início do processo tornou o lixo impróprio para a reciclagem.

Na exposição os servidores puderam adquirir vários produtos cujo acabamento nem de longe remete à visão tradicional do lixo. Porta-retratos de papelão, caixas de papel reciclado, cintos, bolsas e vários produtos com reaproveitamento de tampas de latas de refrigerantes, cortinas. Tudo produzido por uma cooperativa de reciclagem.

O programa Agenda Ambiental na Administração Pública já conta com mais de 300 adesões entre órgãos públicos da administração direta, indireta de estados, municípios e o governo federal nas esferas do Judiciário, Legislativo e Executivo. Vários programas de consumo sustentável nesses órgãos aderiram à A3P desde sua criação.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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