Panorama
 
 
 

MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE AFASTAMENTO DO PRESIDENTE DO IBAMA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2008

12 de Dezembro de 2008 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Ministério Público Federal em Rondônia e o Ministério Público do estado ajuizaram pedido de afastamento do presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, e do diretor de Licenciamento Ambiental do órgão, Sebastião Custódio Pires, por improbidade administrativa pela concessão da licença de instalação parcial da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira.

Na avaliação dos ministérios públicos, a licença de instalação concedida pelo Ibama contraria a Constituição Federal e a Lei de Licitações “encerrando um dos maiores crimes ambientais impostos à sociedade”.

Na ação, os MPs denunciam que Pires teria contrariado as recomendações de um parecer técnico ao apresentar a Messias relatório assegurando que a mudança no projeto da hidrelétrica não traria maiores danos ambientais.

No entanto, o procurador da República Heitor Soares e a promotora de Justiça Aidee Torquato, que assinam a ação, argumentam que “o parecer técnico deixa claro que não foi possível estabelecer uma base comparativa em relação a alguns aspectos ambientais em virtude da ausência de dados”.

Além disso, o texto conclui que a mudança no projeto apresentado pelo Consórcio Enersus não atendeu a condicionante de “apresentar o melhor arranjo em termos do favorecimento dos fluxos físicos, químicos e biológicos”.

Para os autores da ação, a alteração do local de construção da usina implica concessão de nova licença prévia – primeira etapa do licenciamento ambiental – “porque somente ela tem o condão de permitir a instalação do empreendimento de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados”.

A ação será analisada pela Justiça Federal em Rondônia. De acordo com o MPF, se condenados, Messias e Custódio podem perder a função pública e pagar multa civil fixada em cem vezes o valor da remuneração.

Procurado pela reportagem, o Ibama informou por meio de sua assessoria que só irá se pronunciar sobre o pedido de afastamento quando o presidente e o diretor do órgão forem notificados oficialmente pela Justiça.

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Pesquisa aponta crescimento do desmatamento em regiões metropolitanas

17 de Dezembro de 2008 - Vinicius Konchinski - Repórter da Agência Brasil - São Paulo - Três das maiores regiões metropolitanas do país perderam 793 hectares de Mata Atlântica nos últimos três anos. De acordo com um estudo divulgado hoje (17) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Fundação SOS Mata Atlântica, São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória desmataram o equivalente a 1000 campos de futebol iguais ao do Maracanã de 2005 e 2008.

Ainda segundo o levantamento, a área é 247% maior do que a desmatada nas três regiões entre 2000 e 2005, quando perderam 228 hectares de mata nativa.

O estudo revela que São Paulo foi a região que mais desmatou e também aumentou o desmatamento. Nos últimos três anos, foram 437 hectares de Mata Atlântica derrubada - área quase nove meses maior do que a desmatada entre 2000 e 2005, quando foram destridas, ao todo, 48 hectares de mata nativa.

Desse total, 201 hectares foram derrubados para a construção do complexo viário do Rodoanel, que interligará algumas das principais rodovias que chegam à capital paulista.

Rio de Janeiro, com 205 hectares, foi a vice-campeã em desmatamento. Entre 2000 e 2005 haviam sido desmatados 94 hectares, ou seja, menos da metade do verificado no último levantamento.

A a região de Vitória apresentou os melhores resultados, apesar de também ter aumentado a quantidade de área derrubada. De acordo com a pesquisa, em três anos, foram 150 hectares, contra os 86 hectares dos cinco anos anteriores.

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MPF quer criação de plano de exploração de reserva marinha em Arraial do Cabo (RJ)

15 de Dezembro de 2008 - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro entrou com uma ação civil pública contra o Instituto Chico Mendes, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, para que seja elaborado o plano de manejo da Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos fluminense.

A reserva foi criada em 1997 e compreende uma área de pesca, entre as praias de Massambaba e do Pontal, na divisa com Cabo Frio.

Segundo o MPF, o plano de manejo deveria ter sido elaborado no prazo de até cinco anos depois da criação da reserva, o que não foi respeitado pelos órgãos responsáveis: primeiramente o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e depois o Instituto Chico Mendes, criado no ano passado, a partir de uma divisão do Ibama, para cuidar das áreas de proteção ambiental federais.

O plano de manejo tem o objetivo de permitir maior controle da exploração sustentável dos recursos naturais renováveis e desenvolver uma pesca responsável.

De acordo com o Ministério Público Federal, a área é usada até hoje para pesca artesanal, embarcações de recreio, mergulho, turismo e reparo de plataformas petrolíferas.

O MPF, em liminar, pede que o Instituto Chico Mendes crie o plano de manejo em até 180 dias. Em caso de descumprimento, o órgão terá que pagar multa diária de cerca de R$ 10 mil a ser revertida ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos. A ação será julgada na Vara Federal de São Pedro da Aldeia.

A assessoria de imprensa do Instituto Chico Mendes disse que não poderia comentar a ação civil pública, porque seus diretores estavam em reunião.

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São Paulo terá mais duas pequenas centrais hidrelétricas

15 de Dezembro de 2008 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 226 milhões, o grupo Alusa vai construir duas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) nos municípios de Queluz e Lavrinhas, no interior de São Paulo. O anúncio da aprovação do financiamento foi feito hoje (15) pelo banco.

As duas novas unidades terão capacidade total de geração de 60 megawatts (MW) de energia. Segundo a assessoria de imprensa do BNDES, os projetos possuem contratos de venda de energia de longo prazo já firmado com consumidores industriais.

As usinas vão usar o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), para reduzir os riscos hidrológicos. Durante as obras, para cumprir exigência do BNDES, adotarão um sistema de gestão integrada das áreas de meio ambiente, saúde, segurança do trabalho e qualidade.

Os recursos serão concedidos a duas sociedades de propósito específico (SPEs) da holding Alupar, que é a empresa de energia do grupo Alusa.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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