O Instituto
Ambiental do Paraná (IAP) licenciou neste
mês o primeiro cemitério ecologicamente
correto da região Sul do país. Instalado
no município de Pinhais (Região Metropolitana
de Curitiba), o Complexo Cerimonial de Pinhais –
Crematório e Cemitério Público
Municipal - atende todos os requisitos ambientais
como, por exemplo, contar com um moderno sistema
que impede o contato do necrochorume (líquido
resultante da decomposição dos corpos)
com o solo e evita a contaminação
do lençol freático.
Grande parte do município
de Pinhais está localizada sobre mananciais
que abastecem Curitiba e RMC, característica
que impõe uma série de exigências
ambientais para a implantação do empreendimento
como este. Além de medidas para proteger
o lençol freático, ainda se fez necessária
a instalação de um sistema que canaliza
os gases (também provenientes da decomposição)
a um filtro de carvão ativado para purificar
o ar.
“Ou seja, trata-se de uma obra
que cumpre todas os requisitos ambientais e conta
hoje com as licenças e autorizações
necessárias para seu perfeito funcionamento
atendendo assim, o que estabelece a legislação
ambiental”, informou o secretário do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues,
que era diretor de Meio Ambiente de Pinhais quando
o empreendimento começou a ser planejado
e auxiliou na escolha da área.
Segundo o secretário municipal
de Infra-Estrutura Urbana e Ambiental de Pinhais,
Jandir Nogueira, existem apenas outros dois cemitérios
como este no Brasil – um em São Paulo e outro
no Rio de Janeiro. Ele ainda comentou que atender
às exigências ambientais não
foi difícil, nem encareceu o projeto. “No
total, foram investidos aproximadamente R$ 2 milhões
na construção do complexo que já
pode ser considerado um dos mais modernos do país.
Desde sua emancipação, há 16
anos, Pinhais não possuía um local
para sepultar seus munícipes”, informou.
Ele ainda destacou que a cremação
protege o meio ambiente e seu processo é
regido pela Lei Federal n° 6015/1973 - sendo
o mais econômico, higiênico e ecologicamente
correto, pois o fogo reduz tudo a cinzas. “A tecnologia
de ponta empregada na cremação permite
a eliminação de qualquer possibilidade
de poluição”, disse Nogueira.
Instalações – O
complexo tem uma área total de 1,5 mil metros
quadrados (o equivalente um campo de futebol) e
conta com uma sala para cremação,
969 columbários (pequenos compartimentos
onde são conservadas as urnas com as cinzas),
360 urnas verticais para sepultamentos tradicionais,
1.248 gavetas de ossuários e capela ecumênica,
além de salas administrativas.
+ Mais
Ilha do Mel deve atingir capacidade
máxima de visitantes nesta terça-feira
A Secretaria do Meio Ambiente
e Recursos Hídricos, por meio do Instituto
Ambiental do Paraná (IAP), informa que a
capacidade de visitação da Ilha do
Mel, deverá atingir seu limite máximo
de 5 mil visitantes por dia, já nesta terça-feira
(30). Para agilizar o cadastro dos visitantes e
garantir um controle eficiente, o IAP tem como aliado
um sistema de código de barras para cadastrar
e controlar a visitação na Ilha do
Mel.
Para saber se o embarque está
permitido, os interessados devem entrar em contato
com o terminal de embarque de Pontal do Sul, pelo
telefone (41) 3455-1144 ou 3455-1419 ou pelo site
www.iap.pr.gov.br.
“Será um ano atípico,
já que teremos um feriado prolongado durante
a semana do Ano Novo, o que não aconteceu
nos anos anteriores. Os visitantes utilizarão
pulseiras com um código de barras, que será
registrado por leitores óticos portáteis,
no momento do desembarque na ilha. O sistema auxiliará
na contagem do número de visitantes e controle
do limite de visitação”, declarou
o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko.
O presidente do IAP esclareceu
que o limite máximo considera apenas os visitantes.
Ele ainda ressaltou que os hotéis e pousadas
devem entrar em contato com a Administração
do Terminal de Embarque em Pontal do Sul e repassar
a lista de hóspedes com reservas (nome completo,
RG e data de ida) para garantir que os seus hóspedes
entrem na contagem de vagas do dia.
Nas últimas datas comemorativas,
a média foi de quase 3 mil pessoas ao dia.
De acordo com os registros do IAP, cerca de 20%
dos visitantes procuram a ilha apenas para passar
o dia. “Por isso é importante que as pessoas
busquem informações antes de embarcar,
pois o número de freqüentadores varia
de acordo com o horário”, alertou o secretário
do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca
Rodrigues.
PRESERVAÇÃO – Depois
da Conferência ECO 92, a Ilha do Mel passou
a ser considerada Unidade de Reserva da Biosfera.
Além disso, nela estão localizadas
duas Unidades de Conservação – a Estação
Ecológica (que, por lei do Sistema Nacional
de Unidades de Conservação - SNUC),
não é permitida a visitação,
e o Parque Estadual da Ilha do Mel.
A vegetação da região
é, em grande parte de seu território,
composta por restinga, mangue e floresta ombrófila
densa de terras baixas. Para preservar a diversidade
biológica, algumas restrições
foram impostas. A principal delas é a limita
o número de visitantes. Desde 1997, são
liberados 5 mil visitantes, capacidade que não
alteraria as funções ecológicas
do ambiente.
“A preservação da
ilha é fundamental, porque ela é uma
importante remanescente da Mata Atlântica,
a qual resta no país, menos de 7% da sua
composição natural. E também
é a única reserva presente em nosso
litoral que está intacta e por isso merece
nosso respeito”, ressaltou o secretário do
Meio Ambiente.
Além da beleza natural,
os principais atrativos da Ilha do Mel são
a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, construída
em 11000 para proteger a baía; o Farol das
Conchas, construído em 1872 para orientar
os navegantes da baía de Paranaguá;
e a Gruta das Encantadas, localizada na região
sul da ilha. As praias também são
fortes atrativos, a Praia do Farol, Praia de Fora,
Praia Grande, Praia do Miguel, Praia do Belo, Praia
do Caraguatá e Praia das Encantadas, Prainha
e Ponta do Oeste são as mais visitadas.
SERVIÇO:
INFORMAÇÕES ÚTEIS
No terminal de Pontal do Sul as barcas funcionam
diariamente, a partir das 8 horas, de 30 em 30 minutos,
até as 20h. Para a travessia até a
ilha o visitante paga R$ 23 no momento do embarque
– R$ 4 destinados à taxa de visitação
e mais R$ 19 referente às travessias de ida
e volta.
No momento do embarque, os visitantes
podem fazer a opção entre o desembarque
na comunidade de Brasília ou Encantadas,
que ficam distante aproximadamente cinco quilômetros
uma da outra.
PROCEDIMENTO DE CADASTRO EM PONTAL
DO SUL E PARANAGUÁ:
Preencher formulário de
controle de visitação e entregá-lo
na bilheteria para retirada da passagem. Em posse
da passagem, dirigir-se à sala de embarque
para receber o passaporte (pulseiras) e entrar na
embarcação de destino. Os visitantes
que não preencherem o cadastro o preencherão
na Ilha do Mel, nos trapiches de Encantadas e Brasília.
VALORES:
Acesso via Pontal do Sul – Pontal do Paraná
Passagem Ida e Volta, ingresso
de visitação, taxa de embarque e da
Prefeitura de Pontal do Paraná: R$ 23 (passagem
ida e volta R$ 19; ingresso de visitação
R$ 2; taxa de embarque R$ 1 e taxa de Prefeitura
de Pontal do Paraná R$ 1)
Horários de travessia:
a partir das 8 h, de meia em meia hora até
as 20h
Tempo de travessia: 30 minutos
Acesso via Paranaguá
Passagem ida e volta: R$ 27
Horários de travessia: das 8h30, de uma em
uma hora até as 18h
Tempo de travessia: 1h30
*Isenções - São
isentos das taxas/ingresso de visitação:
os maiores de 60 anos, menores de 10 anos, ocupantes
de imóveis devidamente regularizados perante
ao IAP e seus dependentes diretos, e os funcionários
públicos a serviço na Ilha.Os grupos
de escolares e pesquisadores terão a isenção
da taxa somente com autorização da
coordenação da Ilha do Mel.
RESTRIÇÕES:
É proibido som alto, fazer
fogueira e levar animais domésticos. Só
serão permitidos os animais cadastrados junto
ao IAP pelos proprietários de ocupações
devidamente regularizadas e manejados conforme disciplinamento
especial .
+ Mais
Coleta de lixo abre 464 postos
de trabalho no litoral
A coleta de lixo, varrição
de ruas e avenidas e o serviço de limpeza
das praias paranaenses - coordenado pela Secretaria
do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - está
abrindo mercado de trabalho para muitas famílias,
que vivem no litoral. Isso porque, 90% das pessoas
contratadas para estes serviços são
moradores dos municípios litorâneos.
Na Ilha do Mel, 100% dos funcionários contratados
para a coleta de lixo são nativos.
A coleta de lixo abriu 464 postos
de trabalho, 150 vagas foram destinadas a moradores
de Pontal do Paraná, 30 para a Ilha do Mel,
133 vagas para Guaratuba e outras 151 para Matinhos,
Antonina e Morretes. Cada um dos funcionários
contratados receberá salário médio
de R$ 700,00, podendo variar de acordo com a função.
A orientação foi
do secretário do Meio Ambiente e Recursos
Hídricos, Rasca Rodrigues, à empresa
que venceu a contratação emergencial
para prestar os serviços durante a Operação
Viva o Verão 2009. “A idéia é
priorizar os moradores e as famílias do litoral
com os postos de trabalho que geramos. Nada mais
justo do que envolver a comunidade neste processo
e, ainda, melhorar a renda das famílias durante
a temporada”, declarou o secretário.
Rasca fez questão de dizer
que a escolha dos moradores contratados que estão
atuando na coleta de lixo nos municípios
de Morretes, Antonina, Pontal do Paraná,
Guaratuba e Matinhos foi puramente técnica.
“Não permitimos qualquer influencia política
municipal para estas contratações.
O quesito foi a experiência técnica
e a experiência acumulada nas últimas
temporadas de verão. É um trabalho
árduo e que merece o nosso reconhecimento.”
O trabalho começou no último
dia 19, um dia depois de o governador Roberto Requião
autorizar a contratação em caráter
emergencial da empresa Leão & Leão,
de São Paulo, para prestar o serviço
durante a Operação Viva o Verão
2009. Para contratação do trabalho,
o litoral paranaense foi dividido em três
lotes. No lote um, que corresponde à limpeza
de Pontal do Paraná e Ilha do Mel, serão
investidos mais de R$ 1,9 milhão. Guaratuba
é a cidade atendida pelo lote dois, ao custo
de aproximadamente R$ 1,5 milhão. O terceiro
lote é composto pelos municípios de
Matinhos, Morretes e Antonina, onde a prestação
destes serviços foi orçada em cerca
de R$ 1,5 milhão.
+ Mais
Governo recolhe 1,6 mil toneladas
de lixo no litoral em apenas nove dias
A Secretaria do Meio Ambiente
e Recursos Hídricos já garantiu o
recolhimento de 1,6 mil toneladas de lixo, entre
os dias 20 e 29 de dezembro - primeiros nove dias
da Operação Viva o Verão -
nos municípios do litoral. O volume de resíduos
retirado das ruas e residências é 27%
maior que a quantidade recolhida no mesmo período
de 2007 e 31% maior, que nos primeiros nove dias
da temporada de 2006.
Foram recolhidas 602 toneladas
de lixo domiciliar em Matinhos; 548 toneladas, em
Guaratuba; 450 toneladas, em Pontal do Paraná
e 18 toneladas, na Ilha do Mel. Quando o Governo
do Estado assumiu a coleta de lixo, em 20 de dezembro,
já fazia um mês que o serviço
municipal funcionava precariamente, causando acúmulo
de resíduos nas ruas e lixeiras.
“Apesar de a limpeza das praias
e coleta de lixo serem responsabilidades municipais
e cobradas juntamente com o IPTU, o governo estadual
colabora com as prefeituras devido ao aumento da
população neste período”, explicou
o secretário do Meio Ambiente e Recursos
Hídricos, Rasca Rodrigues. Ele comandou pessoalmente
o trabalho das equipes de coleta de lixo nas ruas,
durante o período mais crítico.
Para tornar mais rápida
a coleta e normalizar a situação,
o secretário Rasca exigiu da empresa contratada
para fazer a coleta, mais dez caminhões caçamba
nas ruas. Cerca de 600 profissionais e 50 caminhões
estão nas ruas fazendo a coleta, inclusive
no período da noite.
O geólogo Everton de Souza,
que chefia e monitora as equipes de coleta de lixo
pela Suderhsa (Superintendência de Desenvolvimento
de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental),
conta que, nos últimos dias, os caminhões
fizeram o recolhimento de lixo até o começo
da madrugada. “Para que se tenha uma idéia
no volume de lixo que encontramos nas ruas quando
começamos o trabalho, um trecho que o caminhão
fazia geralmente em três horas, estava sendo
percorrido em seis horas”, contou Everton.
ESTRUTURA - A Suderhsa, autarquia
da Secretaria de Meio Ambiente, é responsável
pela coordenação técnica da
coleta de lixo. Estão sendo investidos R$
5 milhões para o recolhimento do lixo comum
e reciclável, varrição de ruas,
roçadas e limpeza de praias por 78 dias.
Além da coleta de lixo,
a empresa contratada também será responsável
pela varrição de ruas e roçadas
e ainda apoiará, como em anos anteriores,
as prefeituras litorâneas na operação
dos aterros sanitários. Ainda de acordo com
Souza, estão disponíveis material
para cobertura - como argila - e equipamentos para
o manejo, como tratores que auxiliam a compactação
dos resíduos.
+ Mais
Prefeituras terão 48 horas
para instalar placas de alerta nas áreas
de restinga
Instituto Ambiental do Paraná
(IAP) e Batalhão de Polícia Ambiental
Força Verde notificaram, nesta segunda-feira
(29), as prefeituras de Pontal do Paraná
e Guaratuba, solicitando a instalação,
em até 48 horas, de placas informando que
é proibido estacionar carros nas áreas
de restinga – vegetação rasteira típica
da orla marítima. Caso contrário,
poderão ser autuadas conforme determina o
artigo 80 da Lei de Crimes Ambientais, que dispõe
sobre as sanções penais e administrativas
para condutas prejudiciais ao meio ambiente. A multa
pode chegar a R$ 50 milhões.
Somente no último fim de
semana, cerca de 80 veículos que estavam
estacionados irregularmente na área da praia
e na restinga em Pontal do Paraná foram notificados.
Segundo o tenente do Batalhão de Polícia
Ambiental, Anor Vicente dos Santos Júnior,
os donos dos veículos notificados compareceram,
nesta segunda-feira (29), ao trapiche da Ilha do
Mel para receber orientações sobre
os danos que podem ser causados ao meio ambiente,
especialmente à restinga.
Ele comentou que, por enquanto,
o IAP e o Batalhão de Polícia Ambiental
estão apenas alertando os veranistas, mas
na próxima semana começarão
a emitir as autuações. De acordo com
a legislação ambiental, a punição
pode chegar a R$ 1,5 mil a cada proprietário
de automóvel. “A restinga deve ser preservada,
pois é um ecossistema de extrema importância
no combate a erosão, enchentes, contenção
do avanço do mar e na proteção
da orla”, explicou o tenente da Força Verde.
+ Mais
Blitze de fiscalização
em mar aberto evita pesca predatória
Equipes do Instituto Ambiental
do Paraná (IAP) e do Batalhão de Polícia
Ambiental Força Verde já apreenderam
nas praias de Pontal do Paraná e Matinhos,
dez redes de pesca e 20 portas de arrastos (material
que permite a abertura da rede no fundo do mar).
A ação, que tem como objetivo evitar
a pesca predatória no litoral, será
realizada todos os dias até fim da Operação
Viva o Verão, que terminará na primeira
quinzena de março.
Depois da apreensão dos
equipamentos, o IAP notificou dez pescadores de
camarão que desrespeitaram o que determina
a lei federal. Eles pescavam dentro da primeira
milha, sendo que a atividade só é
permitida a partir da segunda milha da costa da
praia.
Segundo Vitor Hugo Burko, presidente
do IAP, as blitze de fiscalização
em mar aberto devem continuar rigorosas durante
a temporada. “O mar não está conseguindo
equilibrar os danos causados pelos predadores, por
isso temos que continuar com o mesmo empenho nas
blitze, pois elas ajudam a proteger as espécies,
especialmente os camarões”, salientou.
Para o coronel Sérgio Fillardo,
comandante do Batalhão da Polícia
Ambiental que participou da apreensão, os
equipamentos retidos impediram os pescadores notificados
de praticarem outros crimes ambientais. “O custo
de cada equipamento apreendido gira em torno de
R$ 2 a 3 mil”, comentou.
Fillardo também explicou
que as blitze realizadas em mar aberto durante a
temporada passada apreenderam quase uma tonelada
de camarão pescados irregularmente (que foram
doados a instituições de caridade),
29 redes de pesca, 20 pranchas, sete tarrafas (rede
de pesca com chumbo nas bordas e lançada
a mão) e mais 15 portas de arrasto. “Nas
operações do ano passado conseguimos
reduzir em 90% o número de peixes mortos
nas praias paranaenses”, completou.
CARANGUEJO – Durante patrulhamento,
os policiais se depararam com um indivíduo
capturando caranguejos numa canoa. ao ver os policiais
o individuo fugiu e não foi detido pelos
policiais. De acordo com os policiais o individuo
utilizou apetrechos e técnicas proibidas
para a captura de caranguejos, como laço
de náilon. Os policiais retiraram todos os
fios e soltaram os caranguejos no mangue.
O Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) determina
que barcos de até dez toneladas devem pescar
o camarão entre a primeira e a terceira milha
a partir da costa - cada milha tem 1.852 metros.
Embarcações com mais de dez toneladas
devem pescar a partir da terceira milha (5,5 quilômetros
da costa). Além disso, os pescadores devem
estar atentos ao período de defeso (reprodução)
das espécies.
DENÚNCIAS - Qualquer pessoa
pode denunciar a pesca predatória e outras
irregularidades ambientais, através dos telefones:
(41) 3422-8233 (IAP do Litoral) ou no disque Força
Verde 0800-643-0304.