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INCRA REASSENTA FAMÍLIAS REMANESCENTES DA RAPOSA SERRA DO SOL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2008

19/12/2008 - A Superintendência Regional do Incra em Roraima está realizando o reassentamento de 38 famílias remanescentes da terra indígena Raposa/Serra do Sol. Cada família está recebendo uma área, na zona rural de Boa Vista, que varia entre 300 e aproximadamente 500 hectares, conforme o tamanho da posse que ocupava na Raposa/Serra do Sol.

A ação de reassentamento dessas famílias vem sendo realizada desde o início do mês e a previsão é que seja finalizada em fevereiro. Todas as famílias beneficiadas apresentaram requerimento ao Incra, solicitando o reassentamento. Assim que o pedido foi efetuado, o Incra iniciou os levantamentos de identificação de área de lavrado, ecossistema correspondente ao que as famílias ocupavam na terra indígena.

O chefe de Obtenção de Terras do Incra em Roraima, Isaías Leite, ressalta que a área foi priorizada porque as famílias tradicionalmente exploravam o lavrado com a criação de bovinos, eqüinos, caprinos e ovinos e, ao serem transferidas, poderão manter o mesmo tipo de trabalho a que estavam habituadas.

O reassentamento de famílias retiradas da Raposa/Serra do Sol começou em 2006. Além das 38 famílias que estão sendo reassentadas, outras 85 já receberam seu lote. Dessas, 36 receberam áreas de até 100 hectares nos Projetos de Assentamento da reforma agrária e seis produtores rurais foram reassentados em parcelas acima de 100 hectares na Gleba Murupu, na área rural de Boa Vista.

Vinte e quatro famílias foram reassentadas nas proximidades do Projeto Nova Amazônia, na área rural de Boa Vista, e 17 famílias receberam parcelas acima de 100 hectares na antiga fazenda Mac Laren, no município de Alto Alegre. O Incra também reconheceu a posse de duas famílias em áreas de até 500 hectares na Gleba Tepequém.

No momento, 72 famílias formalizaram processo no Incra requerendo o reassentamento. Os processos estão sendo analisados e a autarquia já trabalha na identificação de novas áreas para atender à demanda.

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Goiás: quatro assentamentos têm licenças ambientais expedidas

19/12/2008 - A Superintendência Regional do Incra/DF conseguiu as quatros primeiras Licenças Prévias de imóveis rurais localizados em municípios goianos. A expedição dessas licenças pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) permitiu a criação de quatro assentamentos, beneficiando mais de 370 famílias de agricultores familiares do estado.
A Licença Prévia é concedida na fase preliminar do planejamento dos Projetos de Assentamentos de Reforma Agrária, aprovando a localização e concepção, a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos a serem atendidos na próxima fase do licenciamento.

Os beneficiários aguardam ainda orientações do órgão para implantar ações de desenvolvimento sustentável nos PAs, relacionadas ao uso do solo, coleta de material, cultivo, recuperação e exploração da vegetação local, de acordo com a legislação ambiental.

Atualmente, outras 17 Licenças Prévias tramitam no Ibama/GO, com previsão de serem emitidas até a próxima semana. No início deste mês, as Superintendências Regionais do Incra de Goiás e do Distrito Federal e Entorno, a Superintendência do Ibama, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), o Ministério Público do estado e o Ministério Público Federal reuniram-se em Goiânia com o objetivo de celebrar Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta para executar as regras do Licenciamento Ambiental.

Segundo o Superintendente do Incra/DF, João Batista Ferreira dos Santos, a criação dos Projetos de Assentamentos e os investimentos dos trabalhadores rurais nas parcelas mudam o cenário econômico da região, e elevam a qualidade de vida dos assentados. “Por isso, venho fazendo gestão para que o IBAMA nos atenda rapidamente na emissão dessas licenças, que visam atender o cumprimento das metas do Plano Nacional de Reforma Agrária do Governo Federal”.

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Incra/RR pede licenciamento ambiental de três assentamentos

23/12/2008 - A Superintendência Regional do Incra em Roraima protocolou, nesta terça-feira (23), pedido de licenciamento ambiental de três Projetos de Assentamento (PAs) do estado. A intenção é obter a Licença de Instalação e Operação (LIO) dos PAs Jundiá, localizado no município de Rorainópolis, e Esperança, situado no Cantá, além da Licença Prévia para criação do PA Patoá, também no Cantá. Uma equipe técnica Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (Femact) vai analisar a documentação apresentada pelo Incra e fará visitas in loco nos PAs para expedir as licenças o mais breve possível.

A Licença Prévia é concedida na fase preliminar do planejamento dos Projetos de Assentamentos de Reforma Agrária, aprovando a localização e concepção, a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos a serem atendidos na próxima fase do licenciamento. Já a LIO é expedida para autorizar ou regularizar a implantação de PAs, conforme as especificações do projeto básico e as condições de controle ambiental estabelecidas pelo órgão ambiental.

Até o fim deste mês, o Incra/RR também pretende entrar com o pedido de LIO do assentamento Trairi, localizado em Rorainópolis. Com isso, serão beneficiadas 369 famílias, sendo 190 no assentamento Jundiá, 66 no Esperança, 40 no Patoá e 73 no Trairi. Para o superintendente do Incra em Roraima, Titonho Beserra, o trabalho realizado até agora é pioneiro em Roraima e servirá de modelo para o requerimento da licença ambiental dos outros 48 assentamentos do Estado.

“Esta é a primeira vez que uma equipe do Incra de Roraima elabora os estudos e relatórios visando o licenciamento ambiental de um assentamento. O trabalho foi demorado, mas a partir de agora vamos avançar nesta questão pois já temos o conhecimento necessário para regularizar os demais PAs”, frisou.

Termo de Ajustamento de Conduta

Os pedidos de licenciamento ambiental são resultado do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pelo Incra de Roraima com os órgãos ambientais e o Ministério Público Federal e Estadual em fevereiro deste ano. O documento fixa o prazo de um ano, prorrogável por igual período, para a regularização ambiental de todos os assentamentos do estado. Para acelerar o trabalho e cumprir o TAC, Titonho Beserra anunciou que pretende fazer convênio ou contratar empresas especializadas neste tipo de trabalho em 2009.

 
 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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