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PRIMEIRA MEDIDA DO PLANO NACIONAL SOBRE MUDANÇAS DO CLIMA É ANUNCIADA NO RIO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2008

22/12/2008 - O ministro do Meio Ambiente,Carlos Minc, participou nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, do anúncio do início das obras de recuperação da área degradada dos canais do Fundão e do Cunha, acesso ao aeroporto Tom Jobim. Segundo Minc, esta é a primeira medida do Plano Nacional sobre Mudança do Clima lançado pelo governo federal no início de dezembro.

A drenagem dos canais é uma adaptação à elevação do nível do mar, um dos efeitos das mudanças climáticas globais. Essa área é afetada pelas enchentes porque o aterro antigo da Ilha do Fundão impede a circulação de água. A obra permitirá solucionar o problema, reduzindo significativamente as enchentes provocadas pela elevação do rio Faria Timbó, explicou o ministro.

A obra, sob a responsabilidade da Secretaria Estadual do Ambiente, terá recursos de R$ 185 milhões da Petrobras. A previsão do subsecretário Antônio da Hora, que representou a secretária Marilene Ramos, é que o trabalho estará concluído em dois anos e abrangerá o desassoreamento dos canais, facilitando a circulação de água. Serão dragados 2 milhões e 200 mil metros cúbicos de material uma área de 6,5 km de extensão. O lodo a ser retirado possui aproximadamente quatro metros de altura, a partir do nível da água. O projeto também compreenderá urbanismo e saneamento do Fundão e o reforço nas pontes.

Antes da obra, a UFRJ efetuou um estudo detalhado do solo e análise dos sedimentos em 107 pontos da região e constatou a presença de metais pesados como mercúrio, chumbo, cádmio, antimônio e outros metais. A camada contaminada com metais pesados passará por um processo de separação de areia para tratamento. Após esse procedimento, os sedimentos restantes serão dispostos em cápsulas de geotêxtil para drenagem de líquido. A água, completamente limpa, retornará para a Baía de Guanabara.

Os resíduos serão dispostos no solo em uma área de aproximadamente 9 km de extensão. Mas, antes, o solo passará por um processo de impermeabilização. A área será urbanizada e não oferecerá perigo ao meio ambiente ou à saúde da população. O material que não estiver contaminado com metais pesados será disposto em alto mar, em local licenciado. Já o restante do lixo como pneus, carcaças de automóveis serão encaminhados para o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Será utilizado produto para modificar a composição do gás sulfídrico, responsável pelo forte mau cheiro da região. Ao final da obra, será construído um pier na região destinado aos pescadores, horto e sede para cooperativas de catadores.

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Usina Hidrelétrica de Santo Antônio é multada em R$ 7,7 milhões

23/12/2008 - Pela morte de 11 toneladas de peixes, a Superintendência do Ibama de Rondônia multou nesta terça-feira (13) em R$ 7,7 milhões a empresa Mesa, responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira.

O montante aplicado tem como referência o § 2° do Art. 24 do Decreto 6.514/2008, que estabelece o valor de R$ 500 por quilo de espécime da fauna, e a Lei 9.605/98 (Lei da Vida), que prevê majoração da multa devido a fatores agravantes. Por isso, aplicou-se 40% sobre o valor base de R$ 5,5 milhões e chegou-se a R$ 7,7 milhões.

Após a autuação o empreendedor terá direito à ampla defesa e ao contraditório. Além da multa, a empresa Mesa tem a obrigação de reparar os danos causados ao meio ambiente.

Histórico - No dia 10 de dezembro de 2008, uma equipe do setor de Fauna da Superintendência de Rondônia deslocou-se até o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio para acompanhar as atividades de translocação de peixes devido ao início da construção de ensecadeiras. A equipe verificou que os peixes apresentavam problemas que poderiam comprometer a sua sobrevivência. Na ocasião, a equipe técnica do Ibama deu algumas orientações sobre os procedimentos técnicos que deveriam ser adotados para salvar os peixes.

O relatório técnico final, apresentado pela Equipe Técnica do Núcleo de Licenciamento Ambiental - NLA-RO, registra que "ao retornar ao canteiro no dia 12 de dezembro constatou-se a existência de uma grande quantidade de peixes mortos, na ordem de algumas toneladas, mortandade que perdurou por vários dias, sem qualquer alteração positiva no procedimento de translocação".

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Minc elogia parceria Brasil-França para a Amazônia

26/12/2008 - Ao participar do encontro do presidente Lula com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, em que foram assinados acordos na área ambiental, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, elogiou as parcerias para a Amazônia e à criação do Centro Franco-Brasileiro de Biodiversidade Amazônica para atividades de pesquisa e exploração dos recursos genéticos do bioma amazônico, acesso aos conhecimentos tradicionais e o desenvolvimento de produtos, com a repartição justa e eqüitativa dos benefícios gerados.

"A concepção é que só se protege bem o que se conhece bem", disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, após a reunião, na última terça-feira (23), no Copacabana Palace, Rio de Janeiro. De acordo com o ministro, foi enfatizado que é importante que comecemos logo um centro de pesquisas que dê origem a uma universidade, com pesquisadores franceses e brasileiros para o estudo da biodiversidade da Amazônia brasileira e da francesa.

Segundo Minc, o centro será um núcleo de pesquisa dos dois países voltado à execução de projetos científicos conjuntos e à formação de profissionais. Regularização fundiária, zoneamento ecológico-econômico também estão entre os estudos do acordo. O local mais apropriado para as instalações ainda não foi definido.

Metas de redução do desmatamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou as metas do Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas, que pretende reduzir em 71% o desmatamento da Amazônia até 2017, em relação aos valores observados entre 1996 e 2005 - isso representa menos 4,8 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa emitidos na atmosfera. Sarkozy elogiou o plano brasileiro e se disse à disposição para ajudar o governo brasileiro "no que for preciso" para preservar a Amazônia.

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Lançamento de Fundo para Mata Atlântica conta com presença de Minc

29/12/2008 - A Mata Atlântica vai receber reforço financeiro a partir do próximo mês, quando entrará em vigor o Fundo Estadual da Mata Atlântica. O anuncio foi feito hoje (29) pela Secretária de Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, durante solenidade de entrega de equipamentos para o Batalhão Florestal e Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), em Niterói, que contou com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

O Fundo da Mata Atlântica será composto por recursos oriundos de compensações ambientais de grandes empreendimentos e se destinará unicamente à recuperação e preservação da Mata Atlântica. Ele receberá entre 0,5% e 1,1% do total investido pelas empresas. A expectativa é de que a arrecadação chegue a R$ 100 milhões em quatro anos. O dinheiro será aplicado prioritariamente na recuperação das Unidades de Conservação do estado como por exemplo os Parques Estaduais dos Três Picos, na Região Serrana, Cunhambebe, entre Mangaratiba e Angra dos Reis e de Ilha Grande, no sul fluminense.

E foi outro Fundo o Fecam, Fundo Estadual de Conservação do Meio Ambiente que possibilitou a compra a compra dos carros e embarcações entregues hoje pela Secretaria Estadual do Ambiente para o Batalhão Florestal e Delegacia de Proteção do Meio Ambiente (DPMA). Criado há dois anos, por iniciativa do então secretário Carlos Minc, os recursos do Fecam possibilitaram também a compra de dois helicópteros que serão entregues no segundo semestre de 2009 à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros para o combate aos crimes ambientais. Os novos equipamentos custaram R$ 12 milhões e as aquisições foram comemoradas pelo Ministro do Meio Ambiente. Este ato veio coroar uma política implementada há dois anos e que está tendo continuidade com a secretária Marilene Ramos , saudou Minc.

Dos sete carros, cinco serão doados para o Batalhão de Policia Florestal e de Meio Ambiente (BPFMA) e dois para Delegacia de Proteção do Meio Ambiente (DPMA). Os veículos serão utilizados em ações por parte dos dois órgãos para combater crimes ambientais.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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