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PROJETO PALMEIRA JUÇARA MOSTRA RESULTADOS NO VALE DO PARAÍBA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Dezembro de 2008

23/12/2008 - Projeto vem gerando trabalho e renda a comunidades no entorno do Núcleo Santa Virgínia, do Parque Estadual da Serra do Mar - Em plena safra do palmito juçara nos municípios de São Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra, no Vale do Paraíba, continua a todo vapor o projeto “Semeando Sustentabilidade na Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Santa Virgínia” - Projeto Palmeira Juçara. O objetivo do projeto, desenvolvido pela Fundação Florestal, Prefeitura Municipal de São Luiz do Paraitinga e a Oscip Akarui – Associação para Cultura, Meio Ambiente e Cidadania - , é a recuperação da palmeira juçara associada à geração de trabalho e renda a comunidades rurais que moram no entorno do Parque, por meio da produção de mudas, sementes e polpa de juçara obtidas com a coleta dos frutos.

A primeira fase do projeto aconteceu em 2007, com o incentivo ao manejo sustentável da palmeira juçara, que despertou o interesse de proprietários rurais no plantio de mudas em remanescentes florestais do município de São Luiz do Paraitinga e região, contribuindo para o repovoamento da espécie. Nesse período, foram plantados 25 hectares de juçara, correspondentes a 30 mil mudas, com apoio do Núcleo Santa Virgínia do PE Serra do Mar e do Viveiro Florestal de Pindamonhangaba, também da Fundação Florestal. Para 2008, a previsão era de mais 35 ha com plantio de mudas e sementes.

Para isto, a segunda fase do projeto, compreendendo o período entre maio deste ano e fevereiro de 2009, vem realizando, desde o início, um curso de capacitação de produtores rurais para o manejo dos frutos e produção de mudas. Este curso foi estruturado em duas etapas, sendo a primeira de teoria com atividades práticas e a segunda, de produção.

Durante a primeira etapa, os produtores aprenderam desde sucessão ecológica até a produção de mudas em viveiros, além do processamento dos frutos da palmeira e aulas de higiene e critérios sanitários para o manejo de alimentos. A etapa de produção começou em julho, com a instalação de dois viveiros, em duas propriedades participantes do projeto, nos municípios de São Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra.

Vários mutirões foram e são realizados nesses viveiros, para a construção, semeadura e repicagem das mudas. Os funcionários do parque participaram ativamente dessas atividades. Os viveiros estão em fase de produção, sendo 9 mil e 14 mil mudas, respectivamente.

Para a coleta dos frutos, foi elaborado um plano de manejo, autorizado pelo Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais - DEPRN, pois a palmeira é uma espécie da Mata Atlântica ameaçada de extinção devido ao corte ilegal do palmito, que ocasiona a morte da planta. Para a coleta dos frutos, não é necessário cortar a palmeira, que na região leva de 10 a 12 anos para frutificar, e com isso o produtor pode coletar frutos todos os anos. Além do fato de o trabalho com os frutos ser muito mais rentável do que com o palmito. O palmiteiro recebe em torno de R$ 4,00 o tolete de palmito (70cm), ou seja uma palmeira. Com a coleta dos frutos, ele pode chegar a mais de R$ 26,00, com a venda da polpa e das sementes resultantes do processo de despolpa, tudo isso de uma palmeira só.

Atualmente, o projeto se encontra em plena safra da juçara na região, na qual todo fruto coletado é beneficiado para obtenção de polpa. Em parceria com a Secretaria de Educação Municipal, Cozinha Piloto da Merenda Escolar e Vigilância Sanitária Municipal, os frutos são processados na cozinha da Escola municipal Waldemar Rodrigues, local adequado às normas e exigências sanitárias. Além disso, junto com o Conselho da Merenda Escolar, será possível inserir a polpa de juçara na merenda dos alunos durante o ano de 2009. Para isto foram feitos testes de aceitação com as crianças, que aprovaram o suco de juçara. A polpa é produzida em embalagens de 500ml e 100ml, sendo comercializada em restaurantes da cidade e para pessoas interessadas no produto. Além do suco, outros produtos têm sido produzidos com base na polpa, como pães, caldas de sorvete e até caipirinha de juçara.

A meta do projeto para a safra é a coleta de 2.500 kg de frutos, 1.000 kg de polpa, 1.500 kg de sementes e a produção de 23 mil mudas de juçara. As sementes resultantes do processo de despolpa possuem três destinos: comercialização, produção de novas mudas e repovoamento das áreas de coleta. Uma parte da produção de sementes e mudas produzidas nos viveiros será comprada pela oscip e doadas para proprietários rurais que queiram repovoar remanescentes florestais de suas propriedades.

Esta atividade, atualmente, é um programa continuado dentro da instituição de preservação e recuperação da palmeira juçara. O projeto terá sua continuidade baseado na demanda da comunidade envolvida, os quais alguns objetivos foram identificados em avaliações realizadas e que são: envolver mais pessoas, construir uma cozinha piloto, implantar pomares com juçara consorciada a outras frutíferas, entre outros. Este trabalho é realizado junto com comunidades rurais de São Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra, promovendo a geração de trabalho e renda aliado a recuperação da floresta.

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CETESB esclarece sobre dados de balneabilidade

23/12/2008 - A CETESB enviou o esclarecimento abaixo, à “Folha de S. Paulo”, em função de matéria publicada pelo jornal no último domingo - Segundo os critérios estabelecidos na Resolução CONAMA n.º 274/00, as praias são classificadas em quatro categorias diferenciadas, quais sejam, Excelente, Muito Boa, Satisfatória e Imprópria, de acordo com as densidades de bactérias fecais resultantes de análises da água feitas em cinco semanas consecutivas. As categorias Excelente, Muito Boa e Satisfatória são agrupadas em uma única classificação, denominada Própria.

Com o intuito de mostrar a tendência de qualidade das praias de forma mais global, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB, vinculada à Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA, desenvolveu, com base nos dados obtidos do monitoramento semanal, uma Qualificação Anual que se constitui na síntese da distribuição das classificações obtidas pelas praias no período correspondente às 52 semanas do ano.

Fundamentada em critérios estatísticos, a Qualificação Anual é adotada há mais de 10 anos e expressa não apenas a qualidade mais recente das praias, mas a qualidade que a praia apresenta com mais constância ao longo do tempo. São, portanto, qualificadas como ÓTIMA, BOA, REGULAR, RUIM E PÉSSIMA. Por isso, é uma ferramenta importante na avaliação das tendências de qualidade das praias de um determinado município. Essa informação é divulgada através do Relatório Anual e está disponível no site CETESB.

O critério mostrado pela reportagem da “Folha de São Paulo”, de 21 de dezembro de 2008 – “Qualidade das Praias de SP é a pior desde 96” - , baseia-se numa simples comparação percentual entre o número de praias que apresentaram classificação própria com o número total de praias monitoradas. Esse procedimento é desconhecido pela CETESB e não constitui metodologia que defina o comportamento da praia ao longo de um determinado período, diferentemente da metodologia de Qualificação Anual, que leva em conta o comportamento da praia ao longo das 52 semanas do ano.

Cabe ressaltar que a avaliação das Dez Melhores e Dez Piores Praias não foi realizada pela Cetesb e, segundo o jornalista, quando da entrevista, essa conclusão foi obtida a partir da extração dos dados semanais divulgados pela CETESB.
Texto: CETESB / SMA

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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