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SISTEMA VAI MONITORAR CRESCIMENTO VERTICAL EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL NO RIO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2008

30 de Dezembro de 2008 - Thais Leitão - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Os órgãos de fiscalização ambiental do Rio de Janeiro vão ganhar um reforço para monitorar a ocupação irregular em áreas de preservação permanente e em unidades de conservação do estado. Um software, que está sendo desenvolvido por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio), utilizará imagens de satélite em alta resolução para verificar não apenas a expansão horizontal das construções sobre a mata, mas também o crescimento vertical das ocupações, o que não é possível com os instrumentos disponíveis atualmente. Para isso, serão comparadas imagens feitas com intervalo de seis meses.

O programa será utilizado em um projeto-piloto, a partir do ano que vem, que contará com a parceria do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e da Secretaria Estadual do Ambiente. Inicialmente, o monitoramento será realizado nos Parques Nacional da Tijuca e Estadual da Pedra Branca. O presidente do IEF, André Ilha, explicou que o crescimento vertical é uma tendência constatada em muitas comunidades de baixa renda do município e traz impactos negativos às áreas verdes, além de oferecer riscos à segurança dos moradores dessas construções.

“Temos verificado um notável crescimento vertical principalmente em comunidades carentes do Rio. É o caso de uma pessoa que tem um andar e constrói mais um andar por cima. Às vezes, encontramos até prédios de cinco ou seis andares completamente tortos porque foram construídos sem um profissional responsável, como um arquiteto ou um engenheiro, causando sérios riscos à vida dos moradores e também às encostas verdes”, destacou ele, em entrevista à Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

De acordo com André Ilha, as unidades que vão receber o projeto inicialmente são as que causam maior preocupação no estado, já que sofrem constante pressão das comunidades do entorno. Por isso, segundo ele, exigem esforço permanente de fiscalização.

Para o desenvolvimento do software, está previsto o repasse de R$ 949 milhões, provenientes do Fundo Estadual de Meio Ambiente (Fecam), num prazo de 18 meses. A parte técnica ficará a cargo do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (Nima) da PUC, que contará com apoio da Universidade de Hanover, na Alemanha, e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Os dados, além de embasar as ações de fiscalização dos órgãos ambientais estaduais e da prefeitura, ficarão à disposição da população na internet, num site a ser criado especialmente para esse fim.

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Detran de São Paulo vai fiscalizar a emissão de poluentes em 2,5 milhões de veículos

30 de Dezembro de 2008 - Vinicius Konchinski - Repórter da Agência Brasil - São Paulo - Cerca de 2,5 milhões de veículos que circulam pela cidade de São Paulo terão de verificar a quantidade de emissão de poluentes durante o ano que vem. Em 2009, a prefeitura da capital paulista vai ampliar o programa de inspeção veicular e fiscalizar também motos e alguns veículos movidos a álcool, gasolina e gás, além dos veículos a diesel que já são inspecionados desde maio.

De acordo com a Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente, 317 mil veículos a diesel, 770 mil motos e 1,5 milhão de automóveis terão de passar pela inspeção anual obrigatória. Estão dispensados somente os veículos movidos a álcool, gasolina e gás fabricados antes de 2003, que terão suas emissões monitoradas nas ruas da cidade.

Os proprietários deverão agendar inspeção de seus veículos até 90 dias antes do prazo de licenciamento do seu automóvel ou moto. A inspeção custa R$ 52,73, porém a prefeitura promete devolver o valor caso o veículo seja aprovado no teste.

Os veículos que não compareceram à inspeção, assim como os automóveis reprovados no teste terão o licenciamento bloqueado no Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP). Eles também estarão sujeitos à multa de até R$ 550.

Ainda segundo a secretaria, 38 mil veículos foram inspecionados em 2008. Do total de veículos verificados, 83% foram aprovados.

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Concessão de licenças ambientais aumenta 27% em 2008

30 de Dezembro de 2008 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Balanço divulgado hoje (30) pelo Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aponta aumento de 27% na concessão de licenças ambientais entre 2007 e 2008. Com 467 licenças, o órgão bateu o recorde anual de emissão de autorizações ambientais.

O número considera as licenças ambientais prévias de instalação e de operação, além de outras licenças, como as de pesquisa sísmica e as de supressão vegetal, segundo o Ibama.

Mais de 71% das licenças de 2008 foram concedidas na gestão do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que assumiu a pasta em abril, após a saída da ex-ministra e senadora Marina Silva. Uma das promessas de Minc, ao tomar posse, foi reduzir a burocracia e avançar na concessão de licenciamentos.

Quase metade das licenças, 42,7%, foram concedidas para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entre elas, as polêmicas autorizações para a Usina Nuclear de Angra 3 e para as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira.

Em nota, o presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, afirmou que o aumento do número de licenças não significou redução das exigências feitas aos empreendedores.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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