O Instituto
Ambiental do Paraná (IAP), a Sanepar e a
polícia fiscalizam desde o início
do mês empresas e caminhões que prestam
serviço de limpa-fossa em Guaratuba, Matinhos
e Pontal do Paraná, no Litoral. O objetivo
é verificar a situação das
empresas — que devem ter licença de operação
emitida pelo IAP — e obrigar o lançamento
de resíduos em locais apropriados, evitando
danos ao meio-ambiente, à saúde pública
e à qualidade das praias.
Até agora, técnicos
ambientais notificaram sete empresas por falta de
licenciamento. Os proprietários devem providenciar
a regularização até o próximo
dia 8. Para isso, devem comprovar que destinam adequadamente
os resíduos que recolhem das fossas. Depois
disso, devem identificar seus veículos com
adesivos com a inscrição “Veículo
autorizado — IAP, Sanepar, prefeitura municipal”.
A fiscalização também
abordou 26 caminhões limpa-fossa que trafegavam
pelo Litoral. “É a maneira mais eficaz de
fiscalizar quem presta o serviço, quando
estão circulando, do que procurar empresas
que nem sequer têm escritórios, pois
se resumem é um caminhão e um telefone
celular”, explica o coordenador da Operação
Limpa-fossa, Sebastião Garcia Carvalho.
De acordo com o secretário
do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca
Rodrigues, as empresas que não cumprirem
a determinação podem ser multadas
em até R$ 50 mil, conforme a lei ambiental.
“O esgoto recolhido nas fossas deve ser levado a
estações de tratamento de esgoto da
Sanepar. Todos os motoristas e empresários
visitados receberam essa orientação”,
disse Rasca.
Caminhões que prestam o
serviço clandestinamente despejam os resíduos
em valas e pequenos canais que desaguam no mar.
Há uma relação direta entre
o lançamento de esgoto doméstico nesses
canais e as má-qualidade da água de
algumas praias. “Criamos a Operação
Limpa-fossa para acabar com os prestadores de serviço
sem licença e a destinação
incorreta dos resíduos”, falou o secretário.
“É importante que a população
não contrate o serviço de caminhões
sem o adesivo com as marcas do IAP e da Sanepar,
que garantem que o prestador de serviço é
licenciamento. Os veranistas podem e devem denunciar
as empresas que operam clandestinamente ou que despejam
resíduos em local inadequado”, pediu Sebastião
Carvalho.
“Na última temporada, flagramos
caminhões despejando à noite resíduos
de fossas no poço de visita da Sanepar, até
entupi-lo”, lembrou a diretora de Meio Ambiente
da empresa, Maria Arlete Rosa. “Com a Operação
Limpa Fossa, controlamos a destinação
final dos resíduos das fossas, que é
uma espécie de lodo muito mais poluente que
os efluentes eliminados após o tratamento”,
explicou.
+ Mais
Em 14 dias, foram recolhidas 3
mil toneladas de lixo no Litoral
O secretário do Meio Ambiente
e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, fiscalizou
pessoalmente a coleta de lixo em todos os balneários
do Litoral paranaense, neste sábado (03),
e constatou que os transtornos no recolhimento foram
causados, exclusivamente pelo trânsito lento
e dificuldade de deslocamento dos caminhões
em ruas alagadas pelas chuvas e mal conservadas.
Em 14 dias de Operação
Verão, desde que o Governo assumiu a coleta
de lixo no Litoral, foram retiradas das ruas 3 mil
toneladas de resíduos, o que representa 4,6
toneladas de lixo coletadas por dia.
Na última sexta-feira (02),
o secretário havia dado um prazo de 24 horas
para que a empresa Leão e Leão, contratada
em caráter emergencial pelo governo, normalizasse
o serviço de coleta, sob pena de ser autuada
em R$50 mil por dia.
“Em avaliação técnica
constatamos que houve uma melhora significativa
no recolhimento, mas que seria impossível
regularizar os serviços, tendo em vista a
dificuldade enfrentada pelos motoristas dos caminhões
de finalizar os percursos pré-determinados.
Quem está ou esteve no litoral nos últimos
dias sabe que as ruas estavam intransitáveis,
situação agravada com a chuva”, afirmou
o secretário.
Segundo ele, a empresa comprovou
que estava atuando com logística e número
de equipamentos superior ao exigido. O secretário
contou ainda que apenas para descarregar cada um
dos 28 caminhões usados na coleta seletiva,
era necessário parar por duas horas e meia.
Em Guaratuba, houve necessidade de trocar o coordenador
de logística contratado pela Leão
e Leão.
Plano de trabalho - Entre as exigências
impostas a empresa responsável pela coleta
de lixo, está a apresentação
de um plano de trabalho prevendo os mesmos imprevistos
ocorridos até o momento para o feriado de
carnaval. A expectativa é que neste período
o número de turistas seja maior ou superior
ao período do Ano Novo.
O plano deverá ser apresentado
em um prazo máximo de dez dias, contados
a partir deste domingo (04), e incluirá ações
de limpeza, coleta noturna e em horário prolongado,
assim como, a manutenção do efetivo
ampliado, do número de equipamentos e veículos
e estações temporárias de transbordo,
áreas de depósito provisórias
para o caminhão não precise se deslocar
até o aterro com freqüência em
horário de fluxo de veículos.
A Secretaria do Meio Ambiente,
por meio da Suderhsa (Superintendência de
Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental),
cobrará a execução do plano
que, caso não seja executado, ocasionará
em multa diária de R$50 mil à empresa
Leão e Leão.
Estrutura - A Suderhsa - autarquia
da Secretaria de Meio Ambiente - é responsável
pela coordenação técnica da
coleta de lixo. Estão sendo investidos R$
5 milhões para o recolhimento do lixo comum
e reciclável, varrição de ruas,
roçadas e limpeza de praias por 78 dias.
Além da coleta de lixo,
a empresa contratada também será responsável
pela varrição de ruas e roçadas
e ainda apoiará, como em anos anteriores,
as prefeituras litorâneas na operação
dos aterros sanitários.
+ Mais
Aumentam pontos impróprios
para banho, mas presença de bactérias
na água diminui
O grande número de veranistas
e as chuvas prolongadas dos últimos dias
reduziram os locais próprios para banho no
Litoral do Paraná, indica o quarto boletim
de balneabilidade da temporada 2008/09, divulgado
nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Ambiental
do Paraná (IAP). O boletim aponta que cinco
dos 43 pontos avaliados estão próprios
para banho.
Ainda assim, o número de
bactérias Escherichias coli encontradas na
água teve redução expressiva
em relação à última
temporada, mostra a análise realizada pelo
IAP, explica o secretário do Meio Ambiente,
Rasca Rodrigues. A amostra de água coletada
em 2 de janeiro de 2008 em frente ao mercado de
pescado na Praia Central de Matinhos continha 23
mil bactérias a cada 100 mililitros. Esta
semana, amostra coletada no mesmo local apresentou
1.890 bactérias a cada 100 mililitros de
água.
A água coletada à
esquerda do morro, em Matinhos, continha 33 mil
Escherichia coli a cada 100 ml de água no
ano passado; agora, são 1.972 bactérias
por mililitro. Em Guaratuba, a água coletada
à direita do Rio Prainha apresentou 70 mil
Escherichia coli por 100 ml, em 2008, e 1.737 bactérias
a cada 100 mililitros este ano.
“A redução é
fruto do Programa Se Ligue na Rede, que traz resultados
animadores quanto à melhoria da balneabilidade
das praias. Trata-se da comprovação
da eficácia das blitz que fiscalizm a lacram
a emissão irregular de esgoto em rios e canais,
relizadas pela parceria entre IAP, polícia
e Sanepar”, explica Rasca.
A Escherichia coli, microrganismo
que habita naturalmente a flora intestinal de humanos
e outros mamíferos, indica a presença
de esgoto na água. De acordo com legislação
federal, ao menos 80% das amostras de água
coletadas em cinco semanas consecutivas devem apresentar
até 800 bactérias por mililitro para
o ponto ser considerado próprio para banho.
Se tiver mais de 2 mil coliformes fecais por 100
ml, o local é considerado impróprio.
Segundo a análise, são
próprios para banho semana o trecho do Balneário
Praia de Leste localizado 150 metros à esquerda
da rua Copacabana; o ponto localizado em frente
à Rua Ponta Grossa, no Balneário Ipacaray;
o trecho que fica 180 metros à direita do
Camping Club, no Balneário Solymar; o ponto
à direita do morro, no Sesc, em Matinhos;
e Rio Marumbi, em Morretes. Dos cinco, o Rio Marumbi
é o único que permanece próprio
para banho desde o início das análises.
A Secretaria de Meio Ambiente
e Recursos Hídricos esclarece que são
impróprios os trechos que ficam 100 metros
à esquerda e à direita das placas
indicativas. A interdição desses trechos
ao banho deve-se à emissão irregular
de esgoto, que aumenta o número de coliformes
fecais — bactérias nocivas à saúde.
FRENTE FRIA e POLUIÇÃO
— A bióloga Franciane Pellizzari, pesquisadora
do Programa de Sistemas Costeiros e Oceânicos
do Centro de Estudos do Mar da UFPR, explica que
o grande número de veranistas e a frente
fria prejudicaram a balneabilidade nas praias do
Litoral do Paraná.
“A frente fria que chegou no dia
1.o e permaneceu sobre a costa até o dia
6 foi fatores determinantes para a piora”, avalia.
“O vento sul intenso e a alta amplitude das ondas
mantiveram as massas de água ‘grudadas’ na
costa, impossibilitando o fluxo e a movimentação
das correntes marítimas. O aumento da poluição
pode ser atribuído aos resíduos gerados
pelos 1,2 milhões de pessoas que estiveram
no Litoral no período da coleta”, acrescenta.
O Governo do Paraná irá
divulgar boletins semanais de balneabilidade até
o final de março. Eles podem ser lidos nos
endereços www.sema.pr.gov.br e www.iap.pr.gov.br,
nas barracas de balneabilidade e em panfletos distribuídos
em locais estratégicos do Litoral.
+ Mais
IAP amplia serviços no
Litoral com posto de atendimento em Matinhos
O Instituto Ambiental do Paraná
(IAP) ampliou o atendimento aos veranistas e moradores
do Litoral. Desde o início do mês de
novembro está funcionando em Matinhos um
novo posto de atendimento, vinculado ao escritório
regional do IAP de Paranaguá. Em 37 dias,
o escritório local atendeu a mais de 100
pessoas que procuram o órgão ambiental
para esclarecer dúvidas, pedir vistorias
e corte de árvores, denunciar desmatamento
e poluição sonora e buscar orientações
sobre licenciamentos e legislação
ambiental.
“A idéia é ampliar
o relacionamento da população com
o órgão ambiental. Além de
Matinhos, o IAP tem postos de atendimento em Morretes
e um escritório regional em Guaratuba, que
está funcionando em uma nova sede. Tudo para
melhorar o atendimento, principalmente, durante
a temporada de verão”, afirmou o presidente
do IAP, Vitor Hugo Burko.
Os três escritórios
locais já atenderam a mais de 250 solicitações
nos municípios litorâneos. “Todos os
trâmites dos processos vindos dos escritórios
locais são encaminhados ao regional de Paranaguá,
que é responsável por todo o Litoral.
Ao ampliar o atendimento, estamos evitando que o
morador ou o veranista tenha que se deslocar até
Paranaguá para contatar o IAP”, explica a
chefe do escritório do IAP em Paranaguá,
Noele Saborido. Ela ressalta que todos os escritórios
locais, inclusive o regional de Paranaguá,
funcionam em parceria com o Batalhão de Polícia
Ambiental-Força Verde.
MATINHOS - No município
de Matinhos, uma parceria com a prefeitura possibilitou
a abertura do posto de atendimento nos fundos da
Secretaria Municipal de Educação.
De acordo com a técnica responsável
pelo posto de Matinhos, Alexandra Cláudia
Vieira, as solicitações que chegavam
a Paranaguá, vindas do município,
geraram a necessidade da abertura de um escritório
local. “O volume de denúncias e solicitações
tem sido muito grande e temos procurado dar retorno
a todas as pessoas que procuram o IAP em Matinhos”,
disse Alexandra.
Entre os pedidos de apoio ao IAP,
desde o começo da Operação
Verão, está o resgate de animais encontrados
na praia. Recentemente, a Universidade Federal do
Paraná (UFPR) solicitou apoio para resgatar
uma tartaruga, um albatroz e um atobá. Os
animais resgatados foram levados para o Centro de
Estudos do Mar (CEM), em Pontal do Paraná.
GUARATUBA - Em Guaratuba, a maior
parte das chamadas são referentes às
ligações de esgoto, coleta e locais
para disposição de lixo tóxico,
como pilhas, baterias, lâmpadas e solicitações
de vistorias. “Durante a temporada também
temos um grande número de solicitações
de vistorias para a realização de
grandes eventos, como shows”, conta a chefe do escritório
local de Guaratuba, Célia Cristina Lima Rocha.
Ela garante que todos os veranistas e moradores
que procuram o IAP em Guaratuba estão obtendo
respostas para suas solicitações.
“Temos recebido muitas ligações de
agradecimento pelo serviço prestado. Estamos
aqui para ajudar. Orientar e esclarecer as dúvidas
é gratificante para nós”, diz.
+ Mais
Operação no litoral
lacra 34 imóveis que mantinham esgotos irregulares
Durante a temporada de verão,
o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Sanepar
e o Batalhão de Polícia Ambiental
- Força Verde reforçam, nos fins de
semana, fiscalização do lançamento
irregular de esgoto em rios e canais, em Guaratuba,
Matinhos, Morretes e Pontal do Paraná. “Assim
garantimos que os veranistas estejam em casa no
momento da vistoria”, informou Maria Arlete Rosa,
diretora de Meio Ambiente da Sanepar.
Desde o dia 26, já foram
lacrados 34 imóveis que apresentavam irregularidades
na rede de esgoto. Com o lacre, o esgoto fica retido
na tubulação. A liberação
é feita depois de o proprietário assinar
termo de compromisso, no qual se responsabiliza
em regularizar a situação em cinco
dias.
Além dos lacres, os fiscais
autuaram 19 proprietários em R$ 500,00, e
emitiram 23 notificações. Ao ser notificado,
o proprietário terá prazo para adequação
do imóvel - regularização da
fossa ou ligação correta à
rede da Sanepar.
“O lançamento do esgoto
em canais, rios e nas praias deve ser combatido
tanto pelos órgãos públicos
como pelos proprietários, afinal saneamento
significa saúde. Quando o proprietário
não cuida do esgoto ele está agredindo
a si mesmo”, explica a coordenadora do IAP na Operação
Viva o Verão, Adriana Ferreira. Ela conta
que equipes fixas do IAP, Força Verde e Sanepar
são mantidas nos municípios litorâneos
para eliminar o lançamento do esgoto sem
tratamento e que compromete a balneabilidade das
águas.
FORÇA-TAREFA - A meta das
equipes de fiscalização é vistoriar,
até o final da temporada - prevista para
1.º de março - todos os 4.608 imóveis,
em Guaratuba, Matinhos, Morretes e Pontal do Paraná,
que possuem redes coletoras da Sanepar ou se encontram
próximos aos canais, rios e praias. Já
para os imóveis que não possuem a
rede coletora, os fiscais orientam a construção
de fossas sépticas e sumidouros, a fim de
evitar o lançamento direto em águas
abertas.
Segundo Célia Cristina
Rocha, chefe do IAP de Guaratuba, a construção
de fossas sépticas é obrigatória
para os proprietários que não possuem
rede coletora da Sanepar. “Elas evitam a contaminação
do solo. As fossas sépticas são uma
rede de tratamento alternativa e, mesmo que tenham
algum custo, evitam gastos maiores para o proprietário”,
alerta.
Os donos dos imóveis que
não construírem as fossas sépticas
dentro do prazo estipulado serão autuados
de acordo com o caso. “Já os sumidouros não
são obrigatórios, uma vez que ele
apenas filtra os dejetos do esgoto, isto é,
complementa o tratamento das fossas”, explica.
INSTRUÇÕES – A Sanepar
oferece informações aos proprietários
para a regularização das redes de
esgoto. A partir deste mês, as contas de água
de todos os moradores do litoral chegaram acompanhadas
de panfletos, contendo instruções
para a construção, limpeza e desativação
de fossas sépticas. A medida tem o intuito
de facilitar a instalação das fossas
pelos próprios donos dos imóveis.
“Todos os moradores e veranistas
têm que fazer sua parte, a Sanepar irá
abastecer de informação todos os segmentos
envolvidos na regularização do saneamento
básico”, disse Maria Arlete.
Moradores e veranistas podem denunciar
o lançamento clandestino de esgoto em canais
e rios ao IAP, pelo telefone (41) 3458 5151.
+ Mais
Governo lança atividades
culturais de conscientização ambiental
nas praias
O governador Roberto Requião
e o secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues,
lançam nesta sexta-feira (09), às
20h, na praça central de Guaratuba, o Circo
da Natureza e o Projeto Teatro e Cinema na Areia.
O Governo do Estado investe cerca R$ 50 mil nesse
projeto, que segue até 8 de fevereiro, nas
praias de Pontal do Paraná, Ipanema, Praia
de Leste, Matinhos, Shangrilá, Caiobá
e Guaratuba. O objetivo é proporcionar aos
moradores e veranistas, lazer e recreação,
atrelados à educação ambiental,
durante a Operação Viva o Verão
2009.
A partir das 14h, antes da solenidade
de abertura, haverá diversas atividades de
recreação, esportivas e educacionais.
Das 16h às 18h, a Secretaria do Meio Ambiente
e Recursos Hídricos começa seu programa
de atrações, com “contação
de histórias” (causos típicos do litoral
envolvendo temas alusivos à natureza) e teatro
na areia, com a apresentação de alunos
da rede pública. Durante a abertura oficial
será apresentado pela primeira vez, no litoral,
o espetáculo “Circo da Natureza”.
“As apresentações
fazem sucesso com a população. O projeto
Circo da Natureza é uma ação
inédita e, assim como o teatro e o cinema,
tem o objetivo de despertar na população
a conscientização ambiental por meio
da arte. Todas as vestimentas que serão usadas
nas apresentações foram confeccionadas
com materiais recicláveis”, explicou o secretário
Rasca.
APRESENTAÇÕES –
Serão 23 apresentações circenses,
60 teatrais e cinco sessões de cinema. As
apresentações vão acontecer
nos palcos fixos montados na orla das praias pelo
Governo do Estado, onde também são
realizadas as atividades de esportes e lazer da
Paraná Esportes. Alguns espetáculos
serão apresentados juntamente com outras
ações da Operação Viva
o Verão como: a Blitz da Cidadania, e a Onda
Agora é Preservar.
Segundo a coordenadora dos projetos,
Célia Maria Carraro, as chamadas para os
espetáculos de circo, teatro e para as reproduções
cinematográficas, não vão gerar
resíduos. “O Projeto Cinema e Teatro na Areia
também têm o objetivo de conscientizar
a população, mostrando que é
possível fazer divulgação limpa,
com o apoio de ‘atores performáticos’ e reduzindo
o volume de papel”, afirmou.
As apresentações
dos espetáculos de circo são inéditas
no litoral. O projeto começou em 21 de dezembro,
em Contenda, e entrou no circuito das ações
recreativas e artísticas da Operação
Viva o Verão. As apresentações
do Circo da Natureza contam com palcos itinerantes
e se estenderam por cinco semanas.
TEATRO - O lançamento do
Teatro na Areia será com a peça “O
Mundo em suas mãos”, que desperta a sensibilização
pela natureza num enredo com temas como as mudanças
climáticas e as causas e conseqüências
do desmatamento e da poluição. São
duas apresentações diárias
- de terça a domingo - durante cinco semanas.
A cada semana uma peça diferente será
encenada. O elenco é formado por alunos do
Colégio Estadual Carmem Costa, de Guaratuba.
A professora Lucia de Fátima Matias da Costa
é responsável pelos ensaios dos atores-mirins
Manoela dos Santos e Élisom Moreira Matias.
O Cinema na Areia é um
projeto que, desde 2006, atrai muitos espectadores.
Este ano, a serão cinco sessões, e
todas exibirão um curta-metragem institucional
ou documental antes dos longas-metragens. No sábado
(10), às 21h estão programados o curta-metragem
“Descobrindo os Corredores da Biodiversidade” (13'30”),
e o longa “Uma verdade inconveniente”(96'). O longa-metragem
mostra como e por quais motivos a emissão
de substâncias poluentes e o mau uso dos recursos
naturais tem influenciado no aquecimento global.
Nos últimos minutos do filme, algumas recomendações
sobre o que pode ser feito são mostradas,
e servem como guia para a sobrevivência do
mundo como o conhecemos.
