Panorama
 
 
 

MINC VAI COBRAR DE MANGABEIRA AGILIDADE NA IMPLEMENTAÇÃO DE PLANO PARA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2009

13 de Janeiro de 2009 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Elza Fiúza/Abr - Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, apresenta série de 13 programas sobre espécies ameaçadas de extinção, que começa a ser mostrada nos intervalos da TV Rá Tim Bum, controlada pela Fundação Padre Anchieta
Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reúne-se hoje (13) com o ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, para discutir o andamento do Plano Amazônia Sustentável (PAS). Lançado em abril de 2008, sob a coordenação de Mangabeira, o PAS ainda não “deslanchou”, na avaliação de Minc.

"O objetivo do encontro com Mangabeira é agilizar o PAS. O Brasil assumiu compromissos internacionais de redução de desmatamento e agora tem que dar conta do recado”, adiantou o titular da pasta do Meio Ambiente, após participar de lançamento de vídeos sobre espécies ameaçadas de extinção. “Mas sei que é um o PAS é um plano complexo”, minimizou.

Em dezembro, Minc já havia criticado o andamento do PAS, que considerou “travado”. Segundo ele, a preservação da Amazônia “não se resolve só com polícia”, é preciso garantir alternativas econômicas sustentáveis para que os moradores da floresta sobrevivam sem depender do desmatamento. E a implementação dessas alternativas é o que está em jogo no PAS.

“Há 24 milhões de pessoas morando na Amazônia, se você não implanta o PAS, o sujeito que está desmatando em um local e é reprimido aqui vai desmatar alguns quilômetros adiante”, apontou.

Minc aposta na coordenação entre as propostas do PAS e os recursos do Fundo Amazônia para reduzir o desmatamento. A reunião entre os ministros está prevista para as 15h.

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Minc diz que ministro da Agricultura radicalizou muito nas negociações do Código Florestal

12 de Janeiro de 2009 - Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, acredita que o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, não tem poder de encerrar a discussão sobre uma futura mudança no Código Florestal e que as negociações do governo com as Organizações Não Governamentais ambientalistas e a bancada ruralista devem continuar em breve. A declaração foi feita hoje (12) por Minc durante a inauguração do novo órgão do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro (Inea).

“Já houve três rodadas de negociação. Acredito que o ministro Stephanes radicalizou muito, mas acho que isso será retomado em outro patamar. Acho que é necessário esse acordo. Nós queremos mais produção, com mais proteção. Acho que a tragédia que ocorreu em Santa Catarina serve para mostrar para a gente o que acontece quando não se respeita o meio ambiente: a natureza se vinga”, completou ele.

Parado há cerca de um mês, o grupo de trabalho foi extinto por Stephanes, segundo a assessoria do Ministério da Agricultura. O principal motivo desse desentendimento é a tentativa do setor ruralista de diminuir as restrições do Código Florestal, como as APPs (Áreas de Preservação Permanente) e a reserva legal na Amazônia, que proíbe o desmatamento em 80% das propriedades. Os ambientalistas acusam o ministro da Agricultura de defender os interesses dos ruralistas e abandonaram as discussões.

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Minc diz que aposta no bom senso para retomar discussão sobre Código Florestal

13 de Janeiro de 2009 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Um dia depois de criticar o ministro da Agricultura, Reinholds Stephanes, por encerrar o grupo de trabalho que vinha tratando de mudanças no Código Florestal, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse hoje (13) que acredita no “bom senso” para dar continuidade às negociações.

O grupo, que além dos dois ministérios, reunia parlamentares ambientalistas e representantes do agronegócio, passou por três rodadas de negociação. Em dezembro, organizações não-governamentais ambientalistas (ONGs) deixaram as discussões diante da proposta da Agricultura de reduzir áreas de conservação. Em seguida, Stephanes decidiu extinguir o colegiado.

“Houve problemas na negociação, mas espero que sejam superados, porque há mais de 20 projetos na Câmara sobre esse assunto e ninguém tem maioria para aprovar ou desaprovar esse projetos. Tenho certeza que o bom senso vai prevalecer”, avaliou Minc.

De acordo com o ministro, os ambientalistas estão dispostos a negociar alguns pontos com os ruralistas, que viabilizariam a modernização da agricultura sem “afrouxar” a preservação de áreas de preservação ambiental.

Minc garantiu que, apesar das divergências públicas, tem “um bom diálogo” com Stephanes. “Já fizemos tantos acordos. Esse é um pouco mais difícil, mas vai acabar saindo também”, afirmou.

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Mangabeira Unger e Carlos Minc discutem o Plano Amazônia Sustentável

13 de Janeiro de 2009 - Kátia Buzar - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, avaliou como “fecunda” a reunião com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para tratar do Plano Amazônia Sustentável (PAS) hoje (13) no Ministério do Meio Ambiente.

“Eu e o ministro Minc discutimos as iniciativas que vão se seguir a questão prioritária que é a legalização fundiária. Todo mundo no Brasil já sabe que se não resolvermos o problema da terra o resto não vai funcionar” afirmou.

Mangabeira Unger disse ainda que um dos assuntos que serão tratados em parceria com o Ministério do Meio Ambiente é o do extrativismo. “E importante que a população da Amazônia, comprometida com o desenvolvimento sustentável, tenha alternativas, e não há alternativa sem incentivar o extrativismo”, disse.

Carlos Minc disse que hoje já sentiu um avanço no PAS, apesar da concentração de prioridades voltada para a questão fundiária. O ministro considera importante a participação de outros ministérios, abrindo outros fronts para que o “PAS não seja um samba de uma nota só”.

Segundo Minc, a estratégia principal para a implementação do PAS será adotar mecanismos objetivos no que se refere a questão do desmatamento e no da recuperação das áreas degradadas. “Vamos adotar medidas objetivas que permitam tornar mais caro o desmatamento ilegal e mais barato a recuperação das terras degradadas”, disse.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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