Panorama
 
 
 

IBAMA COMBATE DESMATAMENTO E EROSÃO EM MATO GROSSO DO SUL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2009

Campo Grande (29/01/2009) - Mais de 800 projetos de recuperação de áreas degradadas estão sendo implementadas no Estado de Mato Grosso do Sul através de acordo firmado entre os produtores rurais e o Ibama MS. Outros 400 programas são de recuperação de áreas desmatadas.E cerca de uma centena de projetos são de recuperação de várzeas.

Grande parte dos projetos são iniciativa dos próprios produtores rurais que decidiram recuperar áreas de reserva legal desmatadas irregularmente ou sem autorização do Ibama ou áreas de preservação permanente como beiras de rios e córregos que foram desmatadas para a retirada de carvão.

Mas centenas deles são resultados de autos de infração do Ibama MS, que determinou a recuperação das áreas como medida sócio-educativa.

 

Os projetos estão sendo conduzidos em fazendas ou empresas agropecuárias que provocaram erosões por desmatamento irregular à beira de córregos ou rios ou a fizeram a derrubada de árvores nativas nas reservas legais existentes nessas propriedades rurais.

Segundo o Departamento de Fiscalização do Ibama MS as áreas de erosão mais críticas em Mato Grosso do Sul estão localizadas nos municípios de Camapuã e Coxim, que ficam na região norte do Estado. Estes municípios fazem parte da bacia do Rio Taquari. Na bacia do rio Paraná a preocupação do Ibama é com as intervenções

Mas de acordo com o Departamento de Fiscalização do Ibama MS, há problemas de erosão e perda de reservas nativas espalhadas por todo o Estado.

Só na região norte, no município de Camapuã, 98 proprietários rurais foram notificados pelo Ibama MS e 52 foram multados por problemas de erosão e desmatamento. Todas as propriedades estão localizadas na bacia do Rio Coxim. Nessa área em especial, técnicos do Ibama MS vão acompanhar as medidas de recuperação das áreas afetadas.

Os projetos de recuperação firmados com o Ibama contemplam
várias ações, que podem incluir desde a realização de curvas de nível, recompactação do local afetado em caso de vossorocas, ou o isolamento total da área de forma a garantir a regeneração natural da vegetação nativa.

Nos casos mais graves, o Departamento de Fiscalização do Ibama pode determinar o replantio de espécies nativas na área afetada.

Áreas recuperadas
Um bom exemplo é o da Fazenda Ranchinho, localizada no Município de Água Clara, MS. A empresa foi notificada pelo Ibama por provocar o assoreamento do córrego gaieiro, que fica dentro da área da fazenda.

O córrego é parte da bacia do Rio São Domingos-Rio Verde, portanto parte integrante também da bacia do Paraná.

No caso, o assoreamento do córrego foi provocado por desmatamento irregular de área às suas margens . A partir de um projeto de recuperação, foi determinado o isolamento do local, que já está totalmente recuperado.

A fazenda, de médio porte, com 1045 hectares, tem área de reserva legal de 209 hectares e área de preservação permanente de 64 hectares.

Nela, o técnico responsável pelo programa encontrou mais de 34 espécies vegetais e madeiras nobres e inúmeros animais típicos do cerrado.

Na Fazenda Laranjeiras no município de Nova Alvorada do Sul, o proprietário abriu 4 km de canais de dreno em área de preservação permanente - área de várzea, provocando um crime ambiental. (veja fotos em anexo). O proprietário foi multado em 50 mil reais.

A fazenda com área de 2814 alqueires, têm registrados 562 alqueires de reserva legal e 13 alqueires de área de preservação permanente.

Com o projeto do Ibama MS a área já está considerada totalmente recuperada

Em Bonito, na fazenda São Sebastião, o Ibama constatou também o desmatamento em área de preservação permanente e após a multa de 20 mil reais, o proprietário implementou o programa de recuperação da área que já está concluído.
Mariza Pontes de Oliveira
Ascom/Ibama/MS

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Canadá busca informação no Ibama sobre ouvidoria ambiental

Brasília (29/02/09) - O Ibama recebeu hoje a visita do Ombusman Canadense, Bernard Richard, coordenador-geral de ouvidoria dos países de língua francesa. Ele irá percorrer 50 países para avaliar as melhores práticas. O Brasil é um dos poucos que possuem uma ouvidoria especializada em meio ambiente.

A equipe do Ibama fez uma apresentação sobre os procedimentos adotados pela nossa ouvidoria no atendimento às denúncias da população. Segundo Bernard Richard: “O exemplo do Brasil é melhor do que o do Canadá por ser uma ouvidoria especializada em meio ambiente e atuar em nível federal, integrando também os estados”.

No Canadá, segundo o Ombusdman, existe um ouvidor para cada província ou estado que recebe reclamações sobre todas às áreas, não somente sobre as questões ambientais. Ele ressaltou que os problemas dos dois países são bastante diferentes, lá são afetados mais por catástrofes naturais, derretimento de geleiras, por exemplo, enquanto no Brasil o mais grave são os crimes ambientais: “Todos podemos aprender uns com os outros”, acrescentou.

O presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, pondera que: “O Ibama que já conta com um trabalho positivo de ouvidoria deve cada vez mais se esforçar para ampliar sua credibilidade perante a sociedade”.

Segundo a ouvidora chefe do Ibama, Edinei Vilas Boas: “O trabalho no Ibama tem sido bem avaliado, pois procuramos a integração e cooperação, não só com outras ouvidorias federais, mas também com as internacionais”.As trocas de informações continuam: A próxima ouvidoria a visitar o Ibama será a da Finlândia.

Participaram da reunião além da ouvidora Geral da União, Eliana Pinto, a do Serviço Federal de Processamentos de Dados, Angela Maria dos Ramos.
O número da ouvidoria do Ibama é o Linha Verde 0800 61 80 80.
Janete Porto
Ascom/Ibama

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Ibama fiscaliza entorno de áreas de soltura de pássaros silvestres recuperados pelo Projeto Cereias

Vitória (23/01/2009) - Fiscais do Ibama, junto com técnicos do Parque Estadual da Pedra Azul e da Polícia Militar Ambiental, realizaram uma operação para verificar quatro residências no entorno de uma área de soltura de animais silvestres no Município de Nova Venécia. Nas casas vistoriadas duas apresentaram problemas e cinco pássaros, das espécies tico-tico e trinca ferro, foram apreendidos. As multas aplicadas chegaram a R$ 4 mil.

De acordo com as denúncias dos técnicos do parque, alguns moradores do entorno estariam retirando estes animais novamente da natureza. Os fiscais do Ibama atenderam ao pedido do Ministério Público do Município que emitiu uma ordem de busca e apreensão para o endereço das casas dos suspeitos.

“Viemos atender a demanda no Ministério Público de Venda Nova e inspecionar o entorno desta área de soltura para verificar se ainda é seguro reintroduzir os animais silvestres neste local”, explica o veterinário do Ibama e responsável pelo Cereias.

Áreas de soltura são avaliadas pelo Ibama e precisam seguir a um padrão para que os animais após reintroduzidos não sejam recapturados. Normalmente estes eventos são realizados em locais distantes das cidades e os animais são monitorados por voluntários cadastrados junto ao Instituto.

Os animais apreendidos durante esta ação vão ser encaminhados para o Cereias onde serão recuperados e reintroduzidos à natureza. Manter animais da fauna silvestre brasileira em cativeiro, sem a devida autorização do órgão competente, é crime ambiental.

O responsável pela criação recebe multa que varia de R$ 500 a R$5 mil por espécime apreendida e responde a ação criminal junto ao Ministério Público. Mais ações de fiscalização no entorno de áreas de soltura de animais serão realizadas no decorrer do ano de 2009.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama/ES

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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